quinta-feira, 14 de julho de 2022

Saúde/Instituto da Juventude e ONG Amar promovem  Fórum Nacional de Advogacia  sobre saúde sexual reprodutiva amigável

Bissau, 14 Jul 22 (ANG) – O Instituto da Juventude e a ONG Amar  promovem um fórum nacional de advogacia  sobre saúde sexual reprodutiva amigável e sua ligação à melhoria de produtividade económica de jovens.

A iniciativa, segundo a Rádio África FM, materializa-se no quadro da inplementação do Plano de Trabalho estabelecido com o Fundo das Nações Unidas para População (UNFPA), entidade que financia o fórum.

No acto de abertura, o Secretário de Estado da Juventude e Formação Profissional, Agostinho Djú reiterou que a  problematica da saúde sexual reprodutiva e o planeamento familiar dos jovens  adolescentes e da população em geral constituem  a prioridade deste executivo.

Recordou que o governo e os parceiros  desenvolveram, de alguns anos à esta parte, várias  ações com vista a melhorar a saúde sexual reprodutiva e o planeamento familiar dos jovens.

Djú disse que,contudo, preocupações relacionadas à saúde sexual reprodutiva  ainda persistem, pelo que é necessario adoptar novos métodos, com vista a satisfazer  os jovens e adolescentes .

“É neste contexto que se realiza o presente fórum de diálogo sobre possíveis formas alternativas de satisfazer os jovens com Saúde Sexual Reprodutiva amigável  e o serviço de planeamento familiar, cujo objectivo serve para criar um ambiente priopício para aproveitamento do devidendo demográfico, empoderamento socioeconómico dos jovens, por forma a assegurar que  tenham acesso a saúde de qualidade para  o seu bem estar e o da população em geral”, disse Agostinho Djú.

Segundo a Secretária Executiva da ONG Amar, Adama Baldé, na Guiné Bissau os jovens constituem a maioria  da população nacional, representando  64 por cento, mas diz que  se deparam  com problemas graves de vária ordem, desde a falta de acesso aos serviços sanitários, emprego sustentável, até a falta de ensino de qualidade .

 “Cada dia que  passa assiste-se a degradação da saúde dos jovens provocada pelo distanciamaneto dos serviço de saúde, e fraca produtividade.

As mulheres guineenses continuam  ainda desprovida de direitos da autonomia corporal, por não puder decidir sobre os filhos que deseja ter “, referiu Adama Baldé.

Perante essa realidade, esta responsável  declarou que  a ONG AMAR não poupará  esforços na produção de  propostas de soluções  e advogacia  para que haja mais planeamento familiar.

Em representação da UNFPA,  Ana Lopes defendeu  que uma jovem que tenha acesso à informações corretas, assim como ao serviço de saúde sexual reprodutiva amigável terá  maior  possibilidade de mater-se sã, planear o seu futuro e criar melhor  ambiente para obter qualificações que a ajudarão  a contribuir melhor para o  desenvolvimento do país. ANG/LPG//SG

 

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