Comunicação social/”As capacidades dos profissionais do setor devem ser reforçados para melhor servirem o país”, diz Humberto Monteiro
Bissau 15 Jul 22 (ANG) – O Conselheiro
do ministro da Comunicação Social reconheceu hoje que as capacidades dos profissionais do setor
devem ser reforçadas para puderem prestar um “serviço de qualidade”.
Humberto Monteiro falava em
representação do ministro da Comunicação Social, no acto de lançamento do
projeto, “Promover a Liberdade dos Media
e Acesso à Informação de Qualidade na Guiné-Bissau”, promovido pela Fundação dos Media para África Ocidental
(MFWA), uma organização sub-regional, em colaboração com o Sindicato Nacional dos
Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social(Sinjotecs).
Monteiro acrescentou que sem
esses pressupostos não se consegue ter
informações com conteúdos verdadeiros, bem preparados e que não desvertuem a essência
da informação.
Segundo o Conselheiro do ministro Fernando Mendonça, os medias na Guiné-Bissau têm total liberdade,
ou seja, não há nenhum procedimento, directiva do Ministério da Comunicação
Social ou de outras organizações da área que limitem a liberdade e exercício
aos orgãos de comunicação social que operam no país. Disse que todos, tanto público , privados assim como
comunitários têm total liberdade.
“Digo isso proque não há censura, nem imposição de qualquer natureza e, antes pelo contrário, nós encentivamos
aos jornalistas a praticarem um jornalismo de investigação”, salientou.
Humberto defende que os jornalistas devem ir à essência,
citando as fontes e que devem ser capazes de analisar, interpretar
e não se deixar serem manipulados pelas fontes que, muitas das vezes, não são
isentas nas informações que dão, nem
equidistantes e nem transparentes, para permitir aos cidadãos fazerem o juízo de valores e constituirem
melhor as suas opiniões.
Monteiro salientou que a
Guiné-Bissau ainda é um país que está a procura da estabilidade, e que, por
isso, é fundamental pacificar os espíritos dos guineenses para que não voltem a
acontecer cenas de violências.
“O Sinjotecs e outras
organizações da classe devem privilegiar a formação em todos os domínios, não
só em técnicas de jornalismo, mas fazendo-os saber que há uma ética que deve
ser respeitada e que cada órgão deve ter uma linha editorial e um estatuto que
devem ser respeitados”, disse.
Humberto Monteiro,
jornalista de profissão, lamentou a forma como muitos utilizam as novas
tecnolgias de comunicação, e diz que ao invés de informar manipulam noticias falsas, que a primeira vista parecem
verdadeiras.
“Espero que na sequência
desta formação os jornalistas estejam preparados para destinguir as notícias falsas das credíveis”,
desejou Humberto Monteiro.
ANG/MSC/ÂC//SG
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