Saúde/”O projecto de implementação do Centro de Hemodiálise ainda se encontra na fase de elaboração”, diz ministro da Saúde
Bissau,
26 Jul 22 (ANG) – O ministro da Saúde Pública afirmou que ainda não existe a
data para o arranque do Centro de hemodiálise no país, porque o respetivo projeto
ainda está na fase de elaboração.
Dionisio
Cumba falava em entrevista à ANG sobre as expectativas de se inaugurar um centro de hemodiálise, que muita
falta faz ao país, e diz que o referido
projeto é muito grande pelo que precisa ser pensado “muito bem” para ter
sustentabilidade.
"Se
não for bem pensado pode se repetir o ocorrido em 2014, em que foram arranjadas máquínas e colocadas no hospital Simão Mendes
mas o projeto não arrancou, e todos os materiais foram deitados no lixo porque
eram todos de plástico”, sustentou o
governante.
Dionísio
Cumba disse que o hemodiálise é uma das preocupações do Presidente
da República ,que na visita ao Brasil recebeu
a promessa do seu homólogo brasileiro,
no sentido de apoiar para que exista um Centro de hemodiálise no país.
Disse
que estão a trabalhar para que o projeto
de criação de um centro para o efeito seja
uma realidade.
Revelou
que, de momento, já receberam três propostas de parceiros interessados em apoiar, nomeadamente do Irão,
Portugal e do próprio Brasil, e cujo os dossiês estão sendo tratados através de
canais diplomáticos.
Segundo
Dionísio Cumba, uma missão da Agência de Cooperação Brasileira
deve estar em Bissau de 01 à 05 de
Agosto para analisar com as
autoridades sanitárias aspetos técnicos necessários para o avanço do projeto.
Para
aquele reasponsável, hemodiálise não é
só pôr uma maquína, liga-lá ao doente e filtrar seu sangue. Disse que exige um conjunto de situações que começa com
formação de quadros, nefrologistas, enfermeiros, higienistas, técnicos de
laboratório, um conjunto de profissionais
para trabalhar a volta da hemodiálese.
"Tem
que ser construida uma estrutura para poder albergar as pessoas não só de internamento mas também de alojamento
porque vai ter pacientes vindos de diferentes zonas e que precisarão de um lugar para ficar, e no leque dos
profissionais têm que ter médicos cirurgiões,
porque os doentes de hemodiálise precisam sempre ser canalizado através da veia”,
disse.
Acrescentou
que vai ser preciso ter cirurgiões capazes de fazer operações de fístulas
que vai durar mais tempo.
Dionicio
Cumba salientou que, em termos de infra-estrutura, tem que haver um espaço para
internamento e alojamento durante o período em que o paciente vai ficar para
tratamento, acrescentando que os pacientes de himodiálise são de natureza
carrenciados que precisam ter bons logistícas para não faltar o tratamento.
Cumba
disse que as pessoas com problema de hemodiálise também precisam do suporte de
alimentação e que devem evitar qualquer ambiente onde há risco de infeção.
Por
outro lado, sustenta que deve haver equipamentos de ponta nos seus tratamentos
para não criar problemas durante o período de hemodiálise.
“O
Centro de Hemodiálise deve ter equipamentos fáceis de utilizar e de limpar e também ter um
laboratório de análise clínica que vai permitir com que qualquer situação de
febre do paciente, que seja detetado de
imediato”, afirmou.
O
ministro da Saúde disse que, em todo este aspetos existem componentes importante que é ter materiais
sempre disponíveis e criar um circuito de fornecimento contínuo, onde não pode faltar
isto mais aquilo ou seja fazer tudo funcuionar.
A
Guiné-Bissau não dispõe de nenhum centro de hemodiálise pelo que os pacientes
com necessidades relacionadas, se puderem recorrem ao estrangeiro para
tratamento.ANG/MI/ÂC//SG
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