quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Politica

                        Presidenciais antecipadas: “Pequenos” prometem posicionar em 48 Horas

Bissau, ANG – O partidos sem assento parlamentar prometeram posicionar-se, em 48 horas, sobre a data da realização da eleição presidencial antecipada, depois do encontro tido dia 17, com o Presidente da Republica interino, Raimundo Pereira.

 A porta-voz dos vulgarmente chamados de “pequenos”, a líder do Fórum Cívico Social (FCS), Antonieta Rosa Gomes manifestou a satisfação do grupo pelo facto do PR interno defender o cumprimento das regras estabelecidas na constituição Republica.

”Manifestamos o nosso interesse em manter esse diálogo, porque estamos num momento excepcional, onde o interesse nacional é tido como prioritário”, conclui a porta-voz.

A líder do fórum cívico garantiu que o processo será bem gerido com a participação de todos os partidos políticos e apelou a todos para que comunguem o legado da paz, reconciliação, do dialoga entre as forças politicas e a sociedade guineense em geral, deixado pelo falecido chefe de Estado, Malam Bacai Sanhá.

Antonieta Rosa Gomes revelou que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) defende a realização, primeiro, do recenseamento eleitoral, um passo considerado importante, mas que, ao mesmo tempo, poderá vir a criar alguns constrangimentos em termos do cumprimento do prazo. Assim, a líder do FCS pediu uma profunda reflexão de todos os actores políticos sobre este assunto.

 Interrogado se concordariam ou não com a data que vier a ser retido pelo PR para a escolha do sucessor do PR, Malam Bacai Sanhá, aquela responsável política respondeu que a resposta sobre este assunto seria conhecida dentro de 2 dias.

 “Desta vez, a oposição vai contribuir de forma positiva para que o processo sirva de exemplo e orientador do caminho da paz e, consequentemente, para afirmação do Estado de direito e democrático”, prometeu.

Relativamente às condições para realização das eleições, Rosa Gomes lembrou que tal facto cabe a CNE responder, mas avançou que todos devem trabalhar para respeitar as leis e a constituição da Republica.

 “ O presidente possui poderes bastante limitados, o que lhe tolhe de fazer muitas coisas. Isso significa que as instituições do Estado estão paralisadas, o que, de certa forma, esta a prejudicar o interesse público”, concluiu.

ANG/LPG, AAS

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