sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Presidenciais antecipadas

                                 PR decreta dia 18 de Março para presidenciais antecipadas

Bissau, ANG - O Presidente da República Interino decretou o dia 18 de Março próximo como data para a realização da eleição presidencial antecipada, na sequencia da morte do ex-presidente Malam Bacai Sanha no passado dia 9, em França.
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 Numa mensagem dirigida hoje a nação guineense, Raimundo Pereira justificou a sua decisão com a necessidade do respeito a Constituição da República e naquilo que chama de “amplos consensos alcançados” entre os actores políticos.

Entretanto, o presidente reconheceu que a data coloca um desafio as instituições da República, particularmente a Comissão Nacional de Eleições (CNE) que encorajou a redobrar esforços para que o escrutínio tenha lugar na data marcada.

Raimundo Pereira apelou o povo guineense a confiar, tal como tem vindo a fazer, nas instituições da república, nos princípios e nos valores do estado de direito democrático, em nome da paz, da justiça e da unidade nacional.

A comunidade internacional, o Presidente da república Interino pediu a “habitual” solidariedade e compreensão, com vista a “agilizar” os seus apoios, de forma a materializar a data do pleito para escolha do novo Presidente.

Finalmente, o Chefe de Estado disse esperar um escrutínio, cívico, moderado e tolerante, a semelhança de anteriores no país.

Foi na noite de ontem que os partidos políticos chegaram ao consenso quanto a marcação da data das eleições presidenciais antecipadas.

por exemplo, a saída do referido encontro, o Primeiro vice-presidente do PAIGC, Manuel Saturnino da Costa, afirmou que respeitando a Constituição o seu partido sempre defendeu a data de 09 de Março e manifestou-se optimista quanto aos preparativos da sua formação para esta concorrencia, pese embora ainda não tenha o seu candidato escolhido.

Em nome da coligação “Oposição Democrática”, o seu Porta-voz, Fernando Vaz aludiu a palavra “consenso” entre actores políticos na escolha, segundo ele, duma data “possível” que respeita os limites constitucionais, ou seja, realização do pleito eleitoral dentro de sessenta dias a partir do momento do anúncio oficial da morte do Presidente da República, que foi no passado dia 9.


Na mesma linha de pensamento segue o Coordenador da “Aliança Democrática”, Victor Mandinga que, por ouro lado, chamou atenção aos políticos no sentido de adequarem a lei magna a realidade guineense e que a lei eleitoral seja conforme a mesma.

 No entanto, opinião diferente tem o Presidente do Partido Nova Democracia que, defende um prazo mais dilatado, ou seja, a marcação das presidenciais para 20 de Maio.

"Se na altura da morte do ex-presidente Nino Vieira, houve entendimento na realização de eleições depois de passados 114 dias, porque é que neste momento o mesmo não pode acontecer para criar condições objectivas de paz e estabilidade no país", questionou Iaia Djaló.

ANG/QC

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