Guiné-Bissau com crescimento económico acima
da média global e regional em 2018
Bissau, 16 Jan 18 (ANG) - A Guiné-Bissau, a par de Cabo
Verde deverão registar um crescimento económico acima da média regional e
global em 2018, de acordo com o Banco Mundial, que reduziu significativamente
as previsões de crescimento para Moçambique, elevando-as para Angola.
O relatório “Perspectivas Económicas Globais”, divulgado
na semana passada em Washington pelo Banco Mundial, afirma que o crescimento
económico na África a sul do Saara deverá manter uma trajectória de aceleração
em relação a 2017 (2,4%), para 3,2% este ano – ligeiramente acima da média
global (3,1%).
As mais recentes estimativas do Banco Mundial revêem em
alta de 0,4 pontos percentuais o crescimento económico na Guiné-Bissau em 2017,
para 5,5%.
A economia guineense deverá crescer este ano 5,2%,
acelerando para 5,4% no próximo ano, o ritmo de crescimento mais elevado entre
os países africanos de língua portuguesa.
Cabo Verde viu o crescimento do ano passado revisto em
alta de 0,2 pontos percentuais, para 3,5%, prevendo o Banco Mundial uma
aceleração para 3,6% este ano e 3,8% em 2019 e 2020.
Angola foi, entre os países africanos de língua
portuguesa, aquele que registou uma mais acentuada melhoria de perspectivas de
crescimento económico em 2018, com uma revisão em alta de 0,7 pontos
percentuais, para 1,6%, devido a uma “transição política de sucesso”, com
impacto na “possibilidade de reformas que melhorem o ambiente de negócios”, de
acordo com o Banco Mundial.
“A região deve assistir a uma subida da actividade
[económica] durante o horizonte das previsões, alicerçada na consolidação dos
preços das matérias-primas e no fortalecimento gradual da procura interna”,
adianta.
Para 2019 e 2020, o Banco Mundial prevê um crescimento de
1,5% para a economia angolana, fortemente dependente da produção de petróleo,
cujos preços têm vindo a subir significativamente nos últimos meses.
Em sentido inverso, a economia moçambicana foi alvo de
uma forte revisão em baixa pelo Banco Mundial – menos 2,9 pontos percentuais
este ano, para 3,2%, ligeiramente acima dos 3,1% de 2017 (revisão em baixa de
1,7 pontos percentuais).
“Os custos de serviço da dívida continuaram insustentáveis
em Moçambique e no Chade, salientando a necessidade de os governos nestes e
noutros países de baixo rendimento manterem os seus esforços de mobilização da
receita interna e de racionalização da despesa pública”, refere o relatório.
Para 2019, o crescimento previsto para a economia
moçambicana é de 3,4%, uma revisão em baixa de 3,3%, nível que deverá manter-se
em 2020, segundo o Banco Mundial.
O relatório não apresenta previsões para São Tomé e
Príncipe, mas as do Fundo Monetário Internacional (FMI) apontam para uma
aceleração do crescimento económico no arquipélago – o mais recente membro do
Fórum Macau, depois de ter estabelecido relações diplomáticas com a China – de
5% em 2017 para 5,5% em 2018.
ANG/Macauhub
Muito bom dia`.
ResponderEliminara imagem do texto não reflecte as informações, pois a bandeira apresentada não pertence nem a Guiné-Bissau, nem outro país, mas sim de uma formação política - PAIGC
espero quer esse erro não seja intencional!