Cidadãos consideram que a medida chegou atrasada
Bissau 18 Jan 18
(ANG) – Alguns cidadãos guineenses consideraram hoje a demissão do
ex-primeiro-ministro Úmaro Sissoco Embalo, de decisão muito tardia, uma vez que
o Presidente da República o devia ter feito a muito para o bem do país.
Por exemplo, Osvaldo
Gomes, estudante liceal em declarações a ANG elogiou a atitude do
ex-primeiro-ministro em por o cargo a disposição, mas de acordo com ele, Sissoco
Embaló tomou a decisão muito tarde.
“O que me preocupa
não é a saída do Primeiro-ministro, mas sim a permanência do chefe de Estado no
poder ou seja ele também devia seguir o exemplo de Sissoco pondo o seu cargo a
disposição e marcar as eleições gerais como única saída para a crise política “,
acrescentou.
Segundo ele, o
Presidente da República não vai cumprir o Acordo de Conacri nem nomear o Augusto
Olivais como novo chefe do Governo, porque está sob pressão principalmente do
Partido da Renovação Social e do grupo dos 15 deputados expulsos do PAIGC.
João Carlos Nanjunga,
gestor Administrativo da Empresa Nanjunga Lda, lamentou a saída do Primeiro-
ministro e criticou os guineenses por não compreenderem as boas intensões de
JOMAV para com o país.
“Sempre defendo que o
problema da Guiné-Bissau não eh de agora, nasceu e está na sede de PAIGC. La eh
que deverão saneá-lo e, assim, tirar o país na situação em que se encontra há
mais de dois anos “, indicou.
Para o estudante e
morador no Bairro de Reno, Euclides Augusto da Silva Úmaro Sissoco foi feliz ao
tomar esta decisão, pois assim deixa de constituir eventual obstáculo para o
desanuviamento da crise política no país.
Euclides defendeu a
entrega de gestão do pais as Nações Unidas diante da incapacidade da classe
política guineenses.
Na opinião de Eugénio
Tomé Gomes Correia estudante morador em Bôr, o próprio Presidente da República devia
seguir este louvável gesto de Sissoco Embalo, pois de acordo com este cidadão,
José Mário Vaz é o principal promotor da actual crise e enquanto permanecer no
poder ela será eterna.
“José Mário Vaz
perdeu o norte. Em quatro anos nomeou e exonerou 5 Primeiros-ministros ou seja
mais do que a própria legislatura de 4 anos. É urgente encontrar uma solução
porque pessoas estão a viver numa situação precária”, lamentou.
ANG/MSC/ÂC/JAM
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