Bispo de Bissau
pede a classe política um esforço de conversão para assumir melhor a sua
responsabilidade
Bissau, 30 Jan 17 (ANG) – O Bispo de
Bissau, Dom José Câmnate na Bissing, pediu segunda-feira, na Cidade da Praia a classe política guineense para fazer um esforço de conversão para assumir
melhor a sua responsabilidade.
Dom José Câmnate, que se encontra na
capital cabo-verdiana a participar na VI reunião do Conselho Permanente da
Conferência Episcopal, disse que “infelizmente” a situação política da
Guiné-Bissau é “bastante delicada”, mas adiantou que há “sinais positivos”.
“Há sinais de esperança. Por isso que
acho que conjugando todos os esforços é possível ainda encontrar uma solução
positiva. Deus queira que a própria classe política aceite fazer um esforço de
conversão para assumir melhor a sua responsabilidade”, disse em conversa com os
jornalistas à saída de uma audiência do grupo dos participantes da conferência
episcopal com o chefe de estado cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca.
O Presidente da República da
Guiné-Bissau, José Mário Vaz, convocou, para esta terça-feira, o Conselho de
Estado para analisar o nome do novo primeiro-ministro do país que prometeu
indigitar no decurso desta semana.
Dom José Câmnate considera que se o
Presidente da República nomear um primeiro-ministro que respeita a legalidade e
vontade popular, essa nomeação poderá abrir as portas para que o país ganhe a
estabilidade que precisa.
A reunião do Conselho de Estado, órgão
de consulta não vinculativa do Presidente guineense, está marcada para começar
às 16:00 no Palácio da Presidência, em Bissau.
Têm assento no órgão o líder do
Parlamento, o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, o primeiro-ministro,
os presidentes de partidos com representação parlamentar e cinco cidadãos
indicados pelo chefe do Estado.
Também para esta terça-feira, mas no
período da manhã, José Mário Vaz vai auscultar os cincos partidos com assento
parlamentar (PAIGC, PRS, PCD, PND e PCD) sobre a nomeação do primeiro-ministro,
indicou à Lusa fonte da presidência guineense.
ANG/Inforpress
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