Bissau,11 Jan 18(ANG) - O líder do Partido Africano da
Independência da uiné e Cabo-Verde (PAIGC),Domingos Simões Pereira
congratulou-se quarta-feira, com a intenção do antigo primeiro-ministro e ex-
presidente do partido, Carlos Gomes Júnior de regressar a Guiné-Bissau.
“Nós saudamos o regresso, porque é um cidadão nacional
que regressa ao seu país, esperemos que as entidades que trabalharam neste
sentido criando todas as condições
necessárias para garantir a sua segurança e da sua família”, declarou Domingos
Simões Pereira.
Gomes Júnior foi afastado do Executivo na sequência do
golpe de Estado militar de 12 de Abril de 2012, na noite da véspera da segunda
volta das eleições presidenciais na altura a que se apresentava contra Kumba
Ialá, o carismático líder do Partido da Renovação Social (PRS).
Em declarações à imprensa momento depois de receber
cumprimento de novo ano por algumas estruturas do partido, incluindo a
Juventude Africana Amílcar Cabral (JAAC), Domingos Simões Pereira, mostrou-se
confiante no trabalho das entidades que estão a trabalhar para a vinda do
político.
Questionado pela imprensa se o regresso do antigo líder
do partido não irá perturbar a realização do IX congresso do PAIGC, a
realizar-se entre 30 de Janeiro e 04 de Fevereiro, o líder dos libertadores disse
que não.
“Eu penso que não, o PAIGC é uma entidade firme, coesa
que gere os assuntos na base, nos seus órgãos estatuários e não consigo ver
nenhuma relação entre estes dois momentos”, argumentou Simões Pereira ladeado
de alguns dirigentes do partido na sede principal do partido, em Bissau.
Na opinião do líder do Partido da Unidade Nacional (PUN),
partido sem representação parlamentar, o momento não é oportuno para a vinda de
Carlos Gomes Júnior devido à situação vigente no país, que mergulhou numa crise
política há mais de dois anos.
Numa entrevista exclusiva concedida quarta-feira a Rádio Jovem, Idrissa Djaló,
refere que paira várias acusações a volta do antigo primeiro-ministro relacionadas
aos assassinatos de algumas
personalidades do país, nomeadamente João Bernardo Vieira, ex-presidente da
República.
“A decisão de regressar ao país cabe ao Carlos Gomes
Júnior, porque ele é soberano a tomar esta decisão, mas a meu ver o momento não
é oportuno, porque na governação de Gomes Júnior muitas pessoas foram
assassinadas, é uma situação por si só muito grave”, considerou Djalo.
“Cadogo” como é conhecido no país,segundo o coordenador
do Movimento Nacional Cívico, No djunta Mon pa Fidjus di Tchom Riba Casa, deve
regressar ao pais no ppróximodia 18 , depois de ter estado exilado entre Portugal e cabo verde. ANG/Radio Jovem
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