“Jornalistas precisam ter modelo de negócio próprio para
fazer funcionar a classe”, diz Bastonário da Ordem dos Jornalistas
Bissau, 09 Jan 17 (ANG) - O Bastonário
de Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau, António Nhaga defendeu hoje que os
jornalistas precisam de ter um modelo de negócio próprio com a finalidade de fazer
funcionar um jornalismo de qualidade.
António Nhaga falava após uma visita que
efectuou à Agência de Notícias da Guiné
e ao Jornal No Pintcha, no quadro de observação do funcionamento de diferentes
órgãos de comunicação social do país com o objectivo de futuramente desenvolver as parcerias e e estabelecer acordos
que possam melhorar a situação do
jornalismo guineense.
“Nos outros países tal como Portugal e
Senegal, ao pagar uma taxa, o Estado deixa algo para os jornalistas e nessa
base o órgão que prestou melhor serviço recebe a sua parte. Sugiro que na
Guiné-Bissau seja acrescentado uma quantia para os jornalistas nas taxas de
cada contentor que entra no país”, sugeriu.
Acrescentou que o público exige
informação de qualidade e que para isso, a própria população tem de colaborar
em pagar as taxas que possam contribuir para o mesmo.
“Se verifica falta de meios de
transporte podemos também desenvolver parceria de livre trânsito com os
transportes públicos para fazer o
trabalho no interior do país”, sugeriu .
António Nhaga salientou que um
jornalismo de qualidade exige condições e que por isso a Ordem dos Jornalistas
está desposta a evidenciar os seus esforços para fazer valer o jornalismo na
Guiné-Bissau.
O bastonário afirmou que um jornalista
como profissional tem os seus direitos e as suas obrigações e que por isso lhe
cabe exigir esses direitos para que possa cumprir as suas obrigações.
ANG/AALS/ÂC/SG
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