“Estima-se
que 22 por cento dos militares e para-mlitares estejam infectados”, diz Califa
Cassamá
Bissau, 24 Jan 18 (ANG) – O Secretário
Executivo do Secretariado Nacional de Luta Contra a Sida afirmou que 22 por
cento dos militares e paramilitares guineenses estão infectados pelos virus VIH
Sida.
Em declarações à
imprensa depois da entrega dos donativos, nomeadamente de materiais de laboratório
de diagnóstico do VIH e do gerador ao Hospital Militar Principal, por parte dos
Estados Unidos de América, Califa Soares Cassamá acrescenta que estes números
são “preocupantes, porque junto da população, em geral a cifra de prevalência é
de 3, 3 por cento.
“ Este ano tivemos
ganhos importantes na luta contra o VIH/SIDA junto dos “homens de uniforme”.
Formamos os formadores em matéria de prevenção (uso de preservativos) e está em
curso um estudo Bio comportamental, em termos sexuais, destas categorias de
pessoas, tendo em conta as suas frequentes transferências de um local para
outro, no âmbito dos seus trabalhos”, explicou.
Facto que, segundo o
Secretário Executivo do Secretariado de Luta Contra a Sida, acarreta riscos de
contágio desta doença, uma vez que em muitas dessas deslocações, não viajam com
os seus parceiros ou parceiras.
Durante a cerimónia
de entrega do donativo pela Embaixada dos Estados Unidos de América, o Ministro
da Defesa do Governo em gestão agradeceu o apoio, porque, segundo disse, “vai
aumentar a capacidade das estruturas sanitárias no combate ao VIH/SIDA”.
Eduardo Sanhá reiterou
o interesse da Guiné-Bissau colaborar
com as autoridades norte americanas, com vista ao bem-estar das populações.
De acordo com as
declarações do Chefe da Divisão da Saúde Militar, Tham na Man, o “Hospital
Militar Principal”, atende apenas dois por cento dos militares, ou seja, 98 por
cento de utentes daquele estabelecimento
sanitário são civis, razão pela qual considera que o donativo vai ajudar toda a Guiné-Bissau.
Da parte dos Estados
Unidos, esteve presente no acto, o Encarregado dos Negócios para Guiné-Bissau
(com residência em Senegal), Matt Younger, que não fez nenhuma declaração, dado
que o seu Governo estava em gestão, devido a não aprovação (na altura) do
Orçamento do Executivo Federal no Senado (Parlamento).ANG/QC/SG
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