Simões
Pereira responsabiliza Presidente da República pelo cerco à Sede do partido
Bissau, 31 Jan 18
(ANG) - O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC)
Domingos Simões Pereira responsabilizou terça-feira o chefe de Estado guineense
pelo cerco as instalações da Sede Nacional daquela formação política por forças
de segurança impedindo a abertura do IX congresso.
Simões Pereira fez esta acusação em conferência
de imprensa em que reagiu contra as “agressões
e detenção de alguns militantes pela polícia que a mando do Ministério do Interior
cercaram a Sede do PAIGC.
O líder dos libertadores acusou Mário Vaz de
ser o mandante ao rapto das instalações do partido e disse que a polícia está a
agir a mando do mesmo.
Afirma que o chefe de
Estado é refém do grupo dos 15 deputados expulsos do partido por indisciplina partidária,
e acusa Mario Vaz de estar a utilizar as
forças da ordem para satisfazer o interesse do grupo.
Para o líder do PAIGC
a “esta manobra” configura um atentado
ao Estado de Direito Democrático”.
Simões Pereira disse
não compreender o silêncio da ECOMIB destacada para garantir a segurança de
titulares de cargos e das instituições, perante tamanha violação das leis.
Por isso, o líder do PAIGC
disse esperar que a Comunidade Internacional toma medidas capazes de criar
condições para que o partido possa realizar o seu IX congresso.
ANG/LPG/JAM/SG
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