Sindicatos
ameaçam paralisar sector por 3 dias
Bissau,12 Jan 18 (ANG) - Os três
sindicatos do sector da saúde pública ameaçam levar a cabo uma greve a partir
do dia 17 deste mês e por três dias, caso
a Direcção do Hospital Nacional Simão Mendes não satisfazer as reivindicações
constantes no caderno já entregue.
Vista frontal do Ministério de Saúde Pública |
A informação foi avançada hoje
à ANG por Tony Lutug, Presidente da Comissão da greve dos três sindicatos, designadamente,
o Sindicato dos Trabalhadores de Saúde (STS), de
Quadros da Saúde (SINQUAS) e
de Enfermeiros de Técnicos de Saúde e Afins (SINETSA).
Em causa, segundo este
sindicalista, estão a necessidade de melhoria
das condições de trabalho, nomeadamente a aquisição de luvas, cadeira de rodas
para deficientes, marquesa para transporte de doentes e a instalação de
equipamentos de Hemograma e de Bioquímica no laboratório para análise de rotina.
Os três ainda reivindicam do patronato o pagamento de incentivos aos técnicos,
a descentralização da venda de medicamentos no hospital para acabar com as
filas que se verificam na farmácia deste maior centro sanitário do país.
Segundo o Presidente da
Comissão, os técnicos ainda exigem a instalação
de equipamentos de análise de Mamografia para evitar a evacuação de doentes
para o Senegal a procura deste serviço, e a permanência de médicos no novo bloco
de edifícios conhecido por “Huambo”.
Disse que apesar da promessa
do Ministro da Saúde de reabilitar
dois novos edifícios em estado de degradação no HNSM, de pagamento de incentivos
aos técnicos e de instalação de equipamentos de urgência, pedidos estes
constantes no caderno reivindicativo, a greve vai mesmo ter lugar na data
prevista.
Diligências feitas pela ANG
para ouvir a direção do estabelecimento sanitário foram infrutíferas. ANG/LPG/ÂC/JAM/SG
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