20 de Janeiro/”Àfrica e a humanidade dão conta do desaparecimento
prematuro de Amilcar Cabral”, disse líder do PAIGC
Bissau,21 Jan 23(ANG) – O líder
do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC), disse que a
África e a humanidade em geral dão conta da perda que representa o desaparecimento
prematuro de Amílcar Cabral.
“Acho que falta a Guiné-Bissau
igualmente dar conta daquilo que de facto representou o seu desaparecimento e
todos juntos seremos capazes de resgatar a
sua memória e projectar aquilo que ele sonhou para a nossa sociedade e
fazermos jus a sua convição de que seriamos capazes de o acompanhar”, salientou
Domingos Simões Pereira.
O líder dos libertadores
falava à imprensa na sexta-feira, depois da deposição de coroas de flores no
mausolèu Amilcar Cabral na Fortaleza de Amura em Bissau, para assinalar os 50
anos de assassinato do fundador das nacionalidades guineenses e caboverdiana.
Perguntado sobre se lamenta o
facto de não houver mais cerimónias oficiais para assinalar a data, Domingos
Simões Pereira respondeu que nem vale a pena estarem a dedicar muito tempo a
isso.
“Eu penso que os verdadeiros
guineenses sentem e vivem esse orgulho de libertação, esse sonho de desenvolver
uma pátria livre e soberana e saberão encontrar mecanismos para acompnahar essa
memória de Amilcar Cabral”, disse.
Aquele responsável frisou que,
por exemplo ao nível do PAIGC tiveram um dia muito preenchido, acrescentando
que têm conhecimento que um pouco por todo o mundo, as universidades estão
dedicando Simpósios, Congressos e outras realizações.
Informou que, uma importante
delegação do PAIGC deslocou-se a Conacri para honrar a memória de Amilcar Cabral.
“E portanto nunca seria
suficiente, mas eu penso que são sinais suficientes de que há mulheres e homens
guineenses que têm orgulho de pertencer a mesma pátria que Amilcar Cabral
sonhou e que libertou.
Por sua vez, a filha mais nova
de Amilcar Cabral que acompanhou o lider do PAIGC a Fortaleza de Amura para comemorar os 50 anos do seu desaperecimento
físico, hà 20 de Janeiro de 1973 em Conacri, considerou a data de simbólica.
“É duro estar aqui, porque sempre que venho acho que estou preparada, mas nunca consigo estar preparada, é muita dor e muito sofrimento e é muito importante para mim”, afirmou Indira Cabral que tinha três anos quando o seu pai foi morto.ANG/ÂC
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