Cooperação/Presidente da República exalta que Fórum de Cooperação entre China e África define nova visão do mundo
Bissau,06 Set 24(ANG) – O
Presidente da República exaltou que o
Fórum sobre a Cooperação entre África e a República Popular da China já é da história contemporânea, ao estabeelecer novos paradigmas para definir uma nova visão
do mundo e das relações entre os povos que se respeitam mutuamente.
“A iniciativa - “O Cinturão
e a Rota”, do Presidente Xi Jinping, vem reforçar os laços que unem os povos
africanos e o povo chinês, graça a uma melhor coordenação das políticas de
desenvolvimento, uma melhor interconexão das infraestruturas, uma facilitação
das trocas comerciais e ao alargamento da cooperação financeira, com uma
atenção particular para as novas tecnologias de informação e comunicação”,
salientou.
Para o chefe de Estado
guineense este novo e promissor conceito
de cooperação internacional transcende as difirenças económicas, sociais e
culturais e estabelece uma ponte entre todos os povos do mundo, sem distinção
de raça e religião.
“Trabalhar juntos para o bem
dos nossos respectivos povos e a prosperidade de toda a humanidade é um
objectivo nobre e motivador, capaz de federar toda a comunidade internacional,
no mesmo propósito de promover uma cooperação mutuamente benéfica entre nações,
bem como o desenvolvimento”, frisou Embalo.
Acrescenta que o desenvolvimento verde através da
industrialização e da modernização agricola constitui uma prioridade
estratégica em África.
Sustentou que o continete africano enfrenta problemas
ligados a insegurança alimentar e a dependência de importação de produtos
alimentícios particularmente, cereais como o arroz e o trigo.
“Portanto, apoiar a
industrialização, a modernização agrícola, com vista assegurar o desenvolvimento
sustentável em África é essencial para assegurar a sobrevivência de milhares de
pessoas e lutar contra a pobreza”, afirmou.
O Presidente da República
alertou que a industrailização em África deve ser conduzida de forma a
incluir a dimensão socioeconómica, prestando, em particular, uma devida atenção à
questões ambientais.
“A industrialização deve
estar em sintonia com os planos de desenvolvimento e conduzir a transformação
local das matérias primas, a criação de mais-valia e de empregos, sobretudo de
jovens.
Umaro Sissoco Embaló
salientou que a insdustrialização permite reduzir o déficit da balança de
pagamentos e dinamizar as trocas comerciais entre os países africanos, acrescentando
que na Guiné-Bissa, onde a agricultura é a principal fonte de subsistência para
a maioria da população, em que a
mecanização e modernização dos métodos de cultivo, e o desenvolvimento de
infraestruturas adequadas, permitiram aumentar significativamente a
produtividade agrícola.
Umaro Sissoco Embalo
destacou que a mecanização agrícola poderia transformar a agricultura de
subsistência numa actividade mais comercial e rentável, melhorando a segurança
alimentar e promovendo o desenvolvimento de indústrias relacionadas, como as de
transformação de produtos agrícolas.
“O nosso país possui um
potencial significativo para a produção agrícola irrigada, em particular de
arroz, frutas e hortaliças. Acontece que é um potencial ainda muito pouco
aproveitado devido, em grande parte, a falta de tecnologia apropriada e de
obras de hidraúlica para a irrigação dos campos”, disse o chefe de Estado.
O IX Fórum China/África(FOFAC)
que encerra, esta sexta-feira, os seus
trabalhos, deve ainda abordar a iniciativa chinesa de Segurança
Global, e contou com a
participação de 54 representantes africanos, incluindo numerosos chefes de
Estado e de Governo, assim como largas centenas de ministros setoriais, e
decorre tri-anualmente desde Outubro de 2000.
O último foi realizado, em Dacar(Senegal), em
2021, em plena pandemia da Covid 19. ANG/ÂC//SG
Sem comentários:
Enviar um comentário