segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Justiça/ ONU destaca que formação de agentes de investigação criminal da PJ demonstra compromisso do pais  de combater  ameaças à segurança nacional

Bissau,02 Dez 24 (ANG) - A Coordenadora Residente do Sistema das Nações Unidas na Guiné-Bissau disse  que a formação dos agentes de investigação criminal da policia Judiciária, hoje iniciada,  é demonstração concreta do compromisso do pais de combater as ameaças à segurança nacional e regional, e ainda a promoção de  um ambiente de confiança e estabilidade.

Geneviève Boutin que falava, esta segunda-feira, na cerimónia que assinalou o início de  formação dos 100 agentes de investigação criminal da PJ, afirmou que  a Guiné Bissau enfrenta desafios significativos que vão desde o crime transnacionais  até as limitações de recursos e capacidades institucionais.

Destacou  que o país adquire   resiliência e potencial através de incitativas como   esta, que reforçam a capacidade da PJ para enfrentar as ameaças à segurança nacional e regional.

Boutin enalteceu a importância do evento, não só para os formados, mas também pelo  impacto transformador que terá sobre a capacidade institucional da PJ e, consequentemente, sobre a segurança e estabilidade da Guiné Bissau.

Este curso, de acordo com a Geneviève Boutin, reflete uma visão partilhada entre as Nações Unidas e as autoridades da Guiné-Bissau de que a construção de um futuro mais seguro e sustentável depende de instituições sólidas, responsáveis e com  profissionais bem preparados.

Geneviéve sublinhou  que o Sistema das Nações Unidas, no comprimento das suas missões e em estreita colaboração com as instituições nacionais e internacionais, tem apoiado a Guiné-Bissau
na implementação de iniciativas para  fortalecimento do Estado do Direto e das instituições de Justiça e Segurança.

O Embaixador de Portugal  destacou a capacitação  e o empenho conjunto feito para a qualificação dos recursos humanos da Polícia Judiciária da Guiné Bissau, por forma a adaptar esta força  a um país que  quer ser democrático, desenvolvido,  respeitador dos direitos fundamentais, mas também capaz de fazer face aos desafios críticos .

Miguel Cruz Silvestre disse que a presença do chefe de estado é essencialmente simbólica, por que reconhece que a missão da PJ não é uma mera tarefa administrativa, circunscrita à um sector ou alguns agentes do Estado envolvidos na garantia da justiça.

“Garantir a segurança é missão soberana de um Estado, mas é uma missão essencial para todos os guineenses. Guineenses homens e mulheres que acompanham com crescente exigência e escrutina a actividade dos agentes do Estado, más também com elevada espectativa na liberdade, na justiça, na segurança e no bem estar das famílias nos centros urbanos e nas zonas rurais, no litoral ou no interior”, afirmou.

Acrescentou que a segurança é uma componente indispensável para o desenvolvimento económico. E diz que não existe nenhum turista que não analise e não se preocupe com a segurança no país do seu destino turístico. “Não há qualquer investidor externo  que não se interrogue, que não inquiete com a segurança interna do país destinatário dos seus investimentos”, disse acrescentando, “ dos níveis de criminalidade, as resposta das autoridades e a capacidade de atuação das forças de segurança e do sistema da justiça  são informações recorridas no mundo dos negócios”.

Miguel Cruz Silvestre afirmou que a Guiné-Bissau deseja uma PJ que possa estar sempre em condições de cumprir a sua missão de garantir a segurança um  quadro do estado de direto nos tempos de maior criminalidade.

“A PJ necessita  sempre ao dispor, em permanência, de meios  operacionais eficazes qualificados e atualizados  para poderem responder as exigências constitucionais e da segurança aos guineenses”, disse o Diplomata Português na Guiné Bissau.

Miguel Silvestre afirmou que a liberdade é algo que faz hoje parte intrínseca da vivencia cultural. “Queremos segurança na liberdade e liberdade com segurança e a segurança que nos garanta a liberdade”, disse.

O Embaixador de Portugal disse que os desafios são prementes e permanentes e exigem uma resposta do Estado que seja duradouro e coerente, num  quadro democrático e de diálogo para que a ação da PJ seja pautada sempre pelo rigor e pela isenção, assente no respeito ao primado da lei e do direto.  ANG/LPG//SG   

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