Sociedade/Conselho das Mulheres da Guiné-Bissau apela PR para por cobro a atos bárbaros contra direitos e liberdades no país
Bissau, 03 Dez 24 (ANG) – O Conselho das Mulheres da Guiné-Bissau (CM-GB), apelou hoje ao Presidente da República (PR) Umaro Sissoco Embaló para pôr cobro aos atos que classifica de “ bárbaros” contra direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.
Segundo um comunicado à imprensa à que Agência de Notícias da Guiné (ANG) teve acesso, o Conselho das Mulheres da Guiné-Bissau exortou ainda ao PR, para promover a concórdia e o diálogo político nacional, com vista a salvaguarda dos alicerces da democracia e do Estado de Direito, da Paz e da Estabilidade .O mesmo documento acrescenta
que o Conselho das Mulheres da Guiné-Bissau exorta ao Chefe de Estado-maior
General das Forças Armadas (CEMGFA) Biaguê Na Ntam, a defesa da Constituição da
República.
A organização das mulheres
recomendaram ao CEMGFA para não permitir
o exercício de qualquer atividade política
por militares, e que colabore com
os serviços nacionais na garantia e
manutenção da segurança interna.
“Ao Ministério da Justiça, a
Procuradoria-Geral da República e aos Tribunais, apelamos que impulsionem a
responsabilização criminal e civil de todos os indiciados por violação deliberada e flagrante dos preceitos
constitucionais e legais que garantem os direitos e as liberdades fundamentais
dos cidadãos, designadamente detenções ilegais, maus-tratos e torturas. Incentivar
as vitimas de gaz lacrimogênio fora de prazo a apresentarem queixa, por se
tratar de um crime semipúblico”, lê-se no documento.
A organização das mulheres
da Guiné-Bissau ainda refere em comunicado que, o Ministério do Interior e sua
Secretaria de Estado da Ordem Pública devem dar sem efeito o despacho que proíbe
a manifestação pública.
Ainda pede que essas duas
instituições para a Ordem e Segurança Pública respeitassem as leis que garantem a liberdade de expressão e de
manifestação dos cidadãos, sem recurso à repressão violenta contra
manifestações pacíficas.
“Rever os protocolos e
conduta com base no estrito cumprimento da Constituição e das leis vigentes na República da
Guiné-Bissau, observar parâmetros internacionais na detenção e tratamento dos cidadãos privado
de liberdade, promover o espirito do policiamento de proximidade
junto aos
cidadãos”, refere o comunicado.
Aos atores políticos o
Conselho das Mulheres da Guiné-Bissau apela entendimento a volta de assuntos de
interesse nacional, nomeadamente, a situação da Comissão Nacional de Eleição (CNE). ANG/LLA/ÂC//SG
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