terça-feira, 30 de abril de 2019

Saúde pública


                             Guiné-Bissau declarada  livre  de Poliomielite

Bissau, 30 Abr 19 (ANG) - A Comissão Regional de Certificação de Erradicação da Poliomielite para África (CRCA) atribuiu a Guiné-Bissau o Estatuto de  país livre desta doença à semelhança de muitos países da África e do mundo.

Segundo a nota de imprensa de Organização Mundial de Saúde(OMS) enviada à redacção de ANG hoje, a referida atribuição foi feita depois de análise das documentações submetidas à CRCA pela Guiné-Bissau para aquisição do Estatuto.

“Actualmente, com excepção da Nigéria na nossa sub-região, a África do Sul, os Camarões, a Guiné-Equatorial, o Sudão do Sul e a República Centro Africano, 41 dos 47 países da Região Africana incluindo a Guiné-Bissau adquiriram este estatuto”, segundo o documento.

Na nota consta que a Assembleia Mundial de Saúde reunida na sua 41ª sessão em Maio de 1988, em Genebra, adoptou a resolução sobre a erradicação da poliomielite no mundo, e que a referida decisão foi reiterada pela União Africana, em 2014, durante a reunião dos seus líderes.

Refere  ainda que desde então, todos os países desenvolveram grandes esforços para o cumprimento deste compromisso.

“A Guiné-Bissau, fruto de inúmeras carências de ordem material e financeira bem como das constantes instabilidades político-institucionais não tinha conseguiu honrar os seus compromissos, apesar dos esforços e do empenho dos sucessivos governos”, refere a nota à imprensa.

Segundo a Nota, um total de 11 consultores, sendo sete internacionais e quatro nacionais foram distribuídos pelas regiões da Guiné-Bissau desde Maio de 2018, para trabalhar em colaboração com as autoridades do Ministério de Saúde à nível central assim como regional na criação das condições necessárias para a conquista do referido estatuto.

A representação de Organização Mundial de Saúde na Guiné-Bissau felicita o governo por ter alcançado esse  facto histórico na área de saúde e alerta que é necessário uma vigilância activa das paralisias flácidas agudas com objectivo de não deixar escapar nenhum caso de poliomielite no país. ANG/AALS/ÂC//SG

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Inacep


            Trabalhadores preocupados com três meses de salário em atraso

Bissau, 29 Abr 19 (ANG) – Os funcionários da Imprensa Nacional-Inacep, a gráfica Pública manifestaram hoje as suas preocupações sobre a situação da empresa, por não estar, há tres meses, a conseguir pagar o salário dos funcionários.

 A preocupação foi manifestada pelo porta-voz do sindicato dos trabalhadores da Inacep, Iaia Djassi, em declarações à ANG.

Djassi considerou a situação de lamental e disse que já está a ser sentida pelos filhos dos trabalhadores da Inacep que já estão a ser expulsos das escolas por falta de pagamento das mesadas, e disse que alguns colegas já teriam sido  expulsos das suas residências, igualmente por incapacidade de pagamento do arrendamento.

Iaia Djasi salientou que a situação que a impressa vive actualmente já não acontecia há sete anos, e que deixa os funcionários desmotivados.

O sindicalista disse  que a produção baixou, mas que o facto não pode justificar o não pagamento de três meses de salário.

Disse que “o mais caricato”, é que a direcção não informa nada aos trabalhadores.

Segundo Djassi  a  queda da produção da Inacep está relacionada a situação financeira difícil do país, e, por outro lado, pede mais engajamento dos responsáveis da empresa, “porque, há outras empresas concorrentes no mercado nacional”.

“Por isso, a solução passa por atacar o mercado com a finalidade de obter mais  receitas. Uma das soluções para relançar a Inacep é maior  engajamento do Governo para com a empresa”, disse.

“Ou seja, a Inacep pertence ao Governo apesar de ser uma instituição com autonomia administrativa e financeira.Politicamente, é o executivo que nomeia os directores-gerais, por isso deve fiscalizar, controlar e acompanhar o seu funcionamento “,disse.

O porta-voz do sindicato dos trabalhadores da Inacep disse que as nomeações políticas fazem retroceder a impressa porque quando se aumenta o número dos trabalhadores  torna-se complicado pagar salário, tendo pedido aos colegas a se manterem firmes porque os melhores dias hão-de chegar.

Iaia Seide disse que estão a ponderar enquanto sindicato, mas que não se pode descartar outras posições se a situação se agravar.

Disse que reuniram com a direcção, a propósito, mas que as justificações do não pagamento de salários não os convenceram. ANG/MSC/ÂC//SG

EUA


            Presidente Trump recusa acordo da ONU sobre comércio de armas
Bissau, 29 abr 19 (ANG) - O Presidente americano, Donald Trump, defendeu, sábado, em Indianópolis, num discurso muito aplaudido por membros da poderosa associação de armas, NRA,  o seu direito constitucional à posse de armas, anunciando a retirada do país do tratado da ONU sobre o comércio de armas. 
Trump, sublinhou que enquanto for presidente, jamais a sua administração será governada por leis internacionais. 
Uma vez mais, o Presidente americano, mostra ao mundo que ele foi eleito para governar os Estados Unidos e não para cumprir o Direito internacional da ONU, como sempre disse desde a sua tomada de posse.
O Tratado da ONU sobre a limitação do comércio de armas no mundo, tinha sido assinado pelo seu precedente, ex-Presidente Obama, em 2013, mas até agora, nunca foi ratificado pelo Senado americano.  
Os Estados Unidos juntam-se assim à Coreia do Norte, Síria e o Irão, que não ratificaram esse acordo, agora denunciado por Trump, sublinhando que, com ele, "jamais a sua administração será governada por leis internacionais.
O Presidente americano, Trump, reafirmou perante a plateia de membros da Associação nacional de armas, que defende porte de armas para todo o cidadão americano, que a sua administração rege-se por leis americanas:
"Sob a minha administração, jamais abandonaremos a nossa soberania a ninguém. Nunca permitiremos que burocratas estrangeiros, espezinhem a vossa liberdade constitucional plasmada na segunda emenda da Constituição."
"Cidadãos americanos serão governados pelo Direito americano e não pelo Direito de países estrangeiros. ANG/RFI

Ensino público


          Primeiro-ministro defende continuidade do ano lectivo 2018/2019

Bissau,29 abr 19 (ANG) – O Primeiro-ministro defendeu no fim-de-semana a continuidade do ano lectivo 2018/2019 nas escolas públicas, devido aos esforços que estão sendo levados a cabo, tanto pelo  governo como pelos professores, contrariamente as vozes que pedem a sua anulação devido a perda de mais de 90 dias lectivos.    

Aristides Gomes que falava à imprensa após um encontro com organizações que actuam na fileira de caju, disse que não há razões para anular o ano lectivo 2018/19.

“Temos que estar vigilantes, porque asseguramos aos professores, que tanto  o meu governo como o futuro executivo irão continuar na perspectiva que nós definimos, porque a nulidade do ano lectivo põe em causa os projectos de médio e longo prazo discutidos recentemente nos Estados Unidos.  

Quanto a ameaça de paralisação da parte da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) agendada para o primeiro dia do mês de Maio, data também em que se celebra o dia dos trabalhadores, Aristides Gomes disse que a greve é um instrumento importante reconhecido pela lei  mas que o seu exercício deve ser aquele que não prejudique o interesse da maioria. 

Afirmou que o momento não é oportuno para a paralisação na função pública, porque o país acabou de sair de um processo eleitoral que, para além de difícil custaram muito ao Tesouro Público, porque muitas promessas de apoio financeiro às eleições não foram cumpridas e o governo foi  obrigado a fazer despesas mais do que  prevista.

Aristides Gomes sustentou   que  todos os parceiros estão a manifestar uma certa compreensão em relação a Guiné-Bissau, e que, nesta conjuntura de estabilização política,  não considera razoável ser os próprios guineenses a arranjarem problemas para o país.

Gomes revelou  que o governo está a negociar com o Fundo Monetário Internacional  novo programa para que o país possa ter acesso ao novo financiamento que visa criar condições para fazer reformas institucionais , razão pela qual considera que  não há motivos para greve.

Muitas correntes de opinião defendem a nulidade do ano lectivo nas escolas públicas devido a perda de três meses  de aulas provocada pela greve dos professores, observada na abertura do ano lectivo. ANG/LPG/ÂC//SG   

Espanha


                      Líder do Ciudadanos diz que será oposição ao PSOE

Bissau, 29 abr 19 (ANG) - O líder do Ciudadanos, Albert Rivera, descartou qualquer hipótese de formar uma aliança com o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), do actual presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez, que venceu as eleições realizadas neste domingo, para formar o governo que comandará o país até 2023, noticiou a EFE.
Após a divulgação do resultado final do pleito, Rivera, que conseguiu colocar o Ciudadanos como terceira força política do Congresso dos Deputados, vencendo o tradicional Partido Popular em algumas regiões, já se colocou na oposição ao PSOE.
Para o líder do Ciudadanos, Sánchez formará governo com a coligação de esquerda Unidas Podemos e com os partidos nacionalistas da Catalunha e do País Basco para ter maioria no parlamento.
"Sánchez e (Pablo) Iglesias (secretário-geral do Podemos) formarão governo com os nacionalistas. Nosso partido se ergue como a esperança e o futuro da Espanha. Os líderes da oposição serão os deputados do Ciudadanos", afirmou Rivera em discurso a eleitores.
O Ciudadanos terá 57 cadeiras no Congresso dos Deputados, 25 a mais do que na legislatura anterior. Além disso, o partido ficou com apenas nove parlamentares a menos que o PP, que terá 66, o pior resultado da história do partido.
"Prometo que, cedo ou tarde, vamos governar a Espanha", concluiu Rivera.ANG/Angop

Caju/ Campanha 2019


                        Governo abre  Báscula de pesagem em Bissau

Bissau, 29 abr 19(ANG) – O Ministério do Comércio, Turismo e Artesanato em parceria com a Associação Nacional de Intermediários de Negócios da Guiné-Bissau(ANIN-GB), procedeu no último fim de semana a abertura da báscula de pesagem de castanha de cajú, em Bissau.

Camião de castanha de cajú
Ao presidir a cerimónia de abertura do referido evento, o Director-geral do Comércio,  disse que o lema estipulado para a presente campanha de comercialização e exportação de cajú é   “Tolerância zero à fuga da castanha de cajú”.

“O referido lema significa que, se decidimos proibir a fuga de castanha por via de fronteiras terrestres, criamos um instrumento que permite exportar a castanha pela via do porto de Bissau que é a báscula”, disse.

Issa Seide sublinhou que o Governo pretende com a iniciativa aumentar a arrecadação das receitas, de forma a satisfazer as necessidades das populações.

“Temos em Estado que vive grandemente das receitas e contribuições.Portanto o Governo tem que ser flexível e evitar de carregar sobre o sector comercial de forma a evitar desequilíbrios”, explicou.

O Director-geral do Comércio sublinhou que o Governo desempenha o papel de facilitador no mercado, acrescentando que o país funciona através do sistema da economia de mercado, que é da oferta e procura.

Referiu  que báscula é um instrumento de medida utilizado para pesagem da castanha numa quantia de 50 à 100 toneladas, salientando que isso irá permitir para que haja um peso exacto e para que os comerciantes possam saber o que devem pagar ao Estado.

Para o representante da Agência Nacional de Cajú(ANCA-GB), Ednilson André Gomes, a referida cerimónia marca o início da transferência da castanha de cajú do interior do país para a capital Bissau.

“A presente campanha  está a ser marcada por uma dinâmica muito lenta no processo de compra  junto dos produtores”, afirmou.

Disse entretanto ter a esperança de ver essa situação ser ultrapassada com a abertura da báscula de pesagem de castanha e ainda com a entrada de novos intervenientes no mercado.
Seide acrescentou que a dinâmica a partir da balança vai influenciar, positivamente, todo o processo de comercialização da castanha de cajú.

“Na qualidade de autoridade reguladora, estamos a acompanhar algumas inquietações no mercado em relação aos preços e informamos que, todo o processo de comercialização da castanha de cajú é orientado pelas leis do mercado ou seja o encontro entre a oferta e a procura, não obstante o estabelecimento do preço de referência junto ao produtor para o comerciante logo na abertura da campanha”, explicou.

Por sua vez, o Presidente da Associação Nacional de Intermediários de Negócios da Guiné-Bissau(ANING-GB), Quecuta Baió apelou aos agricultores para procederem a venda das suas castanhas o mais rápido possível ao preço praticado  actualmente no mercado.

“Apelo aos responsáveis da ANCA-GB para enviarem os seus agentes ao terreno para abordarem as autoridades regionais para se abdicarem de actos de detenção dos intermediários que estão a comprar a castanha de cajú no valor de 350 francos por quilo”, disse.

Quecuta Baió disse que alguns responsáveis regionais não entendem o que significa  preço de referência fixado pelo Governo.

“Não existe nenhum despacho que proíbe as pessoas comprar a castanha a menos de 500 francos cfa por quilo”, afirmou. ANG/AC//SG

Bruxelas


             UE aprova verba de 1,5 milhões de euros   para Moçambique

Bissau, 29 abr 19 (ANG) - A União Europeia (UE) aprovou hoje uma verba de 1,5 milhões de euros para ajuda humanitária no norte de Moçambique e no arquipélago das Comores, afectados pela passagem do ciclone Kenneth, que provocou mortes e importantes estragos, noticiou a Lusa.
O novo financiamento irá ser usado para disponibilizar ajuda alimentar, abrigos, água potável e saneamento, entre outros bens essenciais.
“Moçambique está a enfrentar um duplo desastre, depois de um segundo ciclone devastador ter atingido o país no espaço de um mês”, disse o comissário europeu para a Ajuda Humanitária, Christos Stylianides.
O comissário sublinhou ainda que a UE vai actuar com rapidez, considerando que Moçambique ainda está a recuperar dos efeitos do primeiro ciclone a atingir o país, o Idai.
O ciclone Kenneth provocou chuvas intensas especialmente na província de Cabo Delgado a 25 de Abril, com ventos que atingiram os 200 quilómetros por hora, um dia depois de ter passado perto da costa norte da ilha da Grande Comore.
Pela primeira vez, dois fortes ciclones tropicais atingiram Moçambique na mesma época: o Idai, que provocou mais de 600 mortos no centro do país em Março e agora o Kenneth, cuja passagem na noite de 24 para 25 de Abril provocou pelo menos cinco mortos, sendo que as inundações repentinas de domingo em Pemba causaram outras três.
Há 166.084 pessoas afectadas e 40 centros de acolhimento a funcionar com 37.696 pessoas, 7.389 das quais em situação vulnerável (tais como grávidas e idosos) na sequência do Kenneth.
O ciclone Idai afetou mais de 1,5 milhões de pessoas, segundo as autoridades moçambicanas.
Muitas infra-estruturas, incluindo escolas e unidades de cuidados de saúde no centro do país, foram destruídas ou ficaram danificadas.ANG/Angop

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Independência do Togo

Presidente José Mário Vaz felicita seu homólogo e o povo togolês

Bissau, 26 abr 19 (ANG) – O Presidente da República, José Mário Vaz endereçou hoje uma mensagem de felicitação ao povo togolês  pela celebração dos 59 anos de independência deste pais da África Ocidental.

   “Queira aproveitar esta feliz ocasião para lhe testemunhar a nossa firme determinação em trabalhar com vossa excelência  no sentido de reforçar, cada vez mais, as relações de amizade e cooeração existentes entre os nossos dois países, nos planos bilateral e multilateral e, em parcticuar, da CEDEAO, em beneficio dos nossos povos”, lê-se na mensagem que o Chefe de Estado guineense dirigiu ao seu homólogo do Togo, Faure E. Gnassingbé, cuja cípia foi hoje entregue na redacção da ANG.

 José Mário Vaz aproveitou a ocasião para endereçar ao Faure Gnassingbé votos de boa saúde, felicidades pessoais, e de bem-estar ao povo togolês. 

ANG//SG

Exportações de Caju


Governo baixa base tributária relacionada as  taxas alfandegárias de 1.225 fcfa para 1.050 fcfa 
  
Bissau, 26 abr 19 (ANG) - O Primeiro -ministro guineense anunciou hoje  uma redução da base tributária aplicada as taxas alfandegárias no processo de exportação de  caju   de 1.225 f cfa  para 1.050 fcfa.

Aristides Gomes disse que a medida se deve as iscilações de preços  que se verificam no processo da compra e venda de caju, e com tendencia para baixar, no mercado internacional.

Gomes que falava hoje à imprensa após o encontro com os técnicos da Agência Nacional de Caju, membros da Associação dos Importadores/exportadores, Intermediários e da Associação dos Produtores acrescentou  que decidiu reduzir a base tributária para permitir que os deferentes parceiros mantenham  os seus benefícios.

Referiu  que o encontro realizou-se em cumprimento  à promessa que fez na abertura da campanha de rever posições em relação ao sistema que conduz ao estabelecimento   da base tributária em função do mercado.

"Por isso,  pedi que os cálculos fossem refeitos conjuntamente entre Agência Nacional de Caju, Associação dos Importadores/exportadores, Intermediários e a Associação dos Produtores, privilegiando o interesse geral que passa pela criação de condições em benefício de toda a gente. Mas também para que Estado possa exercer a sua actividade fiscal, condições fundamentais para o desempenho do seu papel, não só de regulador, bem como de protector do ambiente do mercado”, afirmou.

Perguntado  se a empresa Vietnamita, que assinou recentemente o acordo com o governo através do Ministério de Comercio, já esta a comprar a castanha no país, Aristides Gomes disse que sim, mas de forma tímida porque ainda estão no processo de instalação.

Em relação ao crescimento para ano económico 2019 estimada em cinco por cento disse que é bom, mas que é preciso que a campanha de caju seja razoável, porque, conforme o governante, “essa previsão de crescimento baseia-se numa campanha plausível”.

“No ano passado a previsão foi de 3,8 por cento, mas mesmo assim conseguimos equilibrar a situação que permitiu nos aumentar o salário na Função Pública, assegurar o fornecimento regular da energia eléctrica em Bissau, o pagamento de retroactivos de longos anos aos professores. Com uma boa gestão é possível dar mais esperança à população guineense ainda este ano”, afirmou o Primeiro-ministro.

Relativamente a fuga da castanha para o Senegal onde se compra a castanha por 600 fcfa, o quilo, disse que estão a trabalhar para favorecer os empresários, mas sem deixar de cobrar o imposto numa base tributária razoável, porque, caso contrário, o estado não terá capacidade de controlar as linhas fronteiriças para evitar essa fuga.

Aristides Gomes reconheceu que existe uma forte ameaça neste aspecto, bastando para o efeito que os países vizinhos construam fábricas nas fronteiras para a captação do produto e impedir que o estado  tenha  capacidade de arrecadação de receitas e pôr em causa  a própria existência de um estado em termos de produção. 

Segundo o presidente de Associação de Importadores e exportadores, Mamadu Jamanca  o encontro tem a ver com o mau começo da campanha de caju.

Disse que o processo de venda da castanha se depara com problemas, não só no país, mas também na sub-região, por isso apela ao bom senso entre o governo e os empresários. 

Mesmo assim, Mamadu Jamanca admitiu a possibilidade da compra de castanha no valor de 500 francos por cada quilo, mas avisa que é bom saber que muitos países aumentaram a produção e que os parceiros tradicionais da Guiné-Bissau na fileira de caju, nomeadamente o Gana, Tanzânia e outros estão com problemas graves, porque alguns dos seus comerciantes ainda não venderem a sua castanha, e estão a procura de mercado.

O Presidente da Associação de Importadores e exportadores afirmou  que nestes países os empresários não pagam nenhum taxa ou imposto de exportação da castanha de caju, o que não é o caso guineense, em que os empresarios do sector  enfrentam  dificuldades devido as taxas que são obrigados a pagar, para além de altos custos  do Porto de Bissau, o que não permite um operador nacional concorrer com os da sub-região.

A castanha de caju é o principal produto de exportação da Guiné-Bissau e a sua produção envolve mais de 90 por cento da população camponesa.

ANG/LPG//SG

Felicitações


PR felicita  seu homólogo da Ucrânia por sua eleição a magistratura suprema desse país

Bissau,26 Abr 19 (ANG) – O Presidente da República  felicitou ao seu homólogo da Ucrânia, Vladimir Zelensky pela sua eleição a magistratura suprema daquele país.

A felicitação do Chefe de Estado guineense vem expressa numa nota entregue à Agência de Notícias da Guiné hoje , datada de 24 de Abril.

No documento, José Mário Vaz realçou a importância dos laços tradicionais de amizade, solidariedade e de cooperação existente entre os dois povos e países.

Mário Vaz reafirmou a sua determinação em tudo fazer para que esses laços se desenvolvam e se consolidem, cada vez mais, e desejou saúde, felicidades e bem-estar contínuo ao povo ucraniano. 

ANG/AALS//SG







Terrorismo


Presidente de República condena ataque terrorista contra igrejas e hotéis de luxo no Sri Lanka

Bissau, 26 Abr 19 (ANG) - O Presidente da República, José Mário Vaz  condenou o  ataque terrorista contra  igrejas e hotéis de luxo em Sri Lanka,ocorrido no passado 21 do corrente mês.

“Quero juntar a minha voz às de todos aqueles que que já o fizeram, para manifestar a minha indignação e condenação ao trágico acontecimento ocorrido em Sri Jaiavardenapura-cota”, disse o presidente em mensagem à que a ANG teve hoje acesso.
 De acordo com mesmo documento,  José Mário Vaz apelou o reforço da cooperação transfronteiriça na luta contra o terrorismo, em nome dos valores universais de liberdade, defendidos por diferentes nações do mundo.

“Neste momento difícil, o nosso pensamento está com todas as vítimas deste vil atentado, muito em particular com as famílias que perderam os seus entes queridos, a quem, por via da presente, endereçamos as nossas mais sentidas condolências”, refere a mensagem.

Por outro lado, José Mário Vaz considerou de triste o desaparecimento físico de Grão-Duque de Luxemburgo , o pai do Rei Henrique.

 “Nesta triste circunstancia, em nome do povo guineense e em meu nome pessoal, endereço as minhas condolências e a compaixão do povo guineense ao povo de Luxemburguês e a família real”, refere o Chefe de estaado em mensagem de condolência dirigida ao povo luxemburguês à que a ANG teve hoje acesso.  

ANG/AALS//SG

UNTG


Secretário-geral  defende  união  dos guineenses para promoção do bem-estar comum
Bissau, 26 Abr 19 (ANG) - O Secretário-geral de União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) defendeu esta quinta-feira a  união no seio dos guineenses com o objectivo de promover o bem-estar para o povo e  os  trabalhadores em particular.

Júlio Mendonça falava  à Agência de Notícia da Guiné(ANG) no quadro das celebrações de 01 de Maio , dia Internacional dos Trabalhadores.

 “Chegou o momento de dizer basta à injustiça, uma vez que os trabalhadores são força e rendimento de um país. Merecem melhores condições de vida e consideração por parte dos governantes”, disse Júlio Mendonça.

Aquele responsável aconselhou aos trabalhadores guineenses a não pensarem exclusivamente nas festas, mas sim, na luta para inverter a actual situação que estão a enfrentar, tendo declarado que conta com a presença massiva dos trabalhadores na marcha que vão realizar no  dia 01 de Maio, para exigir respeito dos seus direitos.

Mendonça explicou que as actividades de comemoração do dia Internacional dos Trabalhadores irá decorrer até o dia 18 do Maio próximo e que durante este período, vão realizar  actividades desportivas,  palestras e acções de formações, com o objectivo de ter os trabalhadores mais preparados para defender o que lhes pertence por direito.

O secretário-geral informou que  18 de Maio , dia da UNTG vai ser celebrada e que  espera a participação dos guineenses em geral.

Por outro lado, Júlio Mendonça considerou de triste o procedimento dos políticos, tendo acrescentado que a missão de um político devia ser exclusivamente pautar pelo interesse do país e do povo.

“Pelos vistos, essa legislatura já começou mal, porque se verifica o impasse na constituição da mesa de Assembleia Nacional Popular. Mas, na qualidade de sindicalista que somos, não vamos ficar de braços cruzados, e é óbvio que lutaremos sempre pelo bem dos trabalhadores”, garantiu. 

ANG/AALS//SG

Caso “arroz do povo”


Procurador-Geral da Republica nega ter ordenado devolução do arroz apreendido pela Policia Judiciaria

Bissau, 26 abr 19 (ANG) – O Procurador-Geral da Republica da Guiné-Bissau nega ter ordenado a  devolução do arroz apreendido pela Policia Judiciaria (PJ).

Bacari Biai  falava hoje à imprensa à saída de um encontro com o chefe de Estado em que  foi questionado sobre o processo relacionado ao alegado desvio do “arroz do povo” , cuja recuperação fora desencadeada pela Polícia Judiciária(PJ) guineense.

Disse que o processo se encontra em mãos de um  magistrado e não com ele enquanto  procurador,e que  desconhece o seu conteúdo.

Em relação ao processo instaurado contra o chefe da referida operação da PJ, recusou igualmente falar do assunto alegando  desconhecer a matéria.

 “A investigação não se faz sem respeitar as leis, ela se faz em conformidade com as leis”, afirmou para depois acrescentar que a procura da verdade dos factos não se faz a todo custo, mas com base nas normas.   

Perguntado se durante a investigação, a PJ infringiu a lei, Biai disse que não pode afirmar se a PJ agiu ou não em conformidade com a lei.

No âmbito da operação “arroz do povo”, a PJ recuperou parte desse produto de primeira necessidade doado pela República Popular da China às autoridades de Bissau, e destinado às populações mais carenciadas.

Algumas toneladas foram descobertas na quinta do actual ministro da Agricultura, Nicolau dos Santos, que entretanto só não foi detido pela PJ por impedimento dos elementos da polícia que lhe servem de seguranças.

No quadro de encontros com diferentes chefes dos órgãos da soberania, o Presidente José Mario Vaz recebeu igualmente o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Paulo Sanhá.

 A saída, Sanhá recusou  comentar as divergências no parlamento, e quanto ao encontro disse que abordaram vários assuntos com Presidente da Republica da Guiné-Bissau.
Referiu que em democracia as pessoas ê em opiniões diferentes e que as criticas são legítimas, mas que no fim reconhecem a lei.

Instado a confirmar se deu entrada no seu gabinete pedido de impugnação do processo de votação feita quarta-feira na ausência de dois dos seis partidos que compõe o novo parlamento guineense disse que não, pelo menos até ao momento em que estava a  falar  à imprensa.

Ao abandonar o parlamento descontente , o coordenador do partido Madem g-15, Braima Camará declarou que iria recorrer à instâncias judiciais para impugnar as votações feitas pelos deputados e que reprovaram a sua eleição para as funções de  2º vice-presidente da ANP, no âmbito da X legislatura cuja mesa entrou em funções quarta-feira com a eleição dos restantes membros.

ANG/LPG//SG

ANP


“O início da legislatura revela impasses políticos que não têm cabimentos regimentais”, diz Cipriano Cassamá

Bissau, 26 Abr 19 (ANG) – O presidente reconduzido da ANP sublinhou quarta-feira que o inicio da legislatura  revelou aspetos decepcionantes, por impasses políticos mas que não têm cabimentos regimentais.

Cassamá sustentou  que a democracia parlamentar exige o respeito das normas estabelecidas, independentemente das orientações pessoais ou de grupos, e que devem ser respeitadas escrupulosamente.

Apelou aos deputados eleitos  melhor empenho nesta legislatura, para se focar nos cumprimentos dos seus deveres, fiscalizando as ações governativas e a liberdade  e os direitos dos  cidadãos .

A nova mesa de Assembleia Nacional Popular (ANP), entrou em funções  depois da eleição , quarta-feira da 1ª e 2ª Secretarias: Dan Ialá e  Gabriela Fernandes respectivamente,  pela maioria de 54 deputados, no universo 102.

Na ocasião, após as eleições, o Presidente reconduzido, Cipriano Cassama, disse que a X Legislatura iniciou da forma conturbada e  marcada por acontecimentos ímpares, e advertiu que estes  acontecimentos não devem ser aproveitados para se proceder  ao balanco político  nem para manifestação de  remorsos.

"Devemos todos reconhecer os nossos erros e fazermos tudo diferente para o bem da nação. Aproveito esta ocasião para dirigir as nossas desculpas ao povo guineense e agradecer a comunidade internacional pela paciência  de ajudar a gerir a crise no pais" diz Cipriano Cassama.

Para o líder do PAIGC a constituição da mesa  confirma o fim da transição no país, que foi decido pelo povo guineense nas eleições legislativas de 10 de marco passado.

"É chegada a altura de virar a página e acabar com sucessivos governos de transição na Guiné-Bissau", disse Simões Pereira acrescentando que “ chegou o momento de a lei imperar, e foi isso que aconteceu nesta constituição da mesa, porque um estado de direito democrático não se reforça sem respeitar a Lei”.

No mesmo ato, o Presidente de APU PDGB, Nuno Gomes Na Bian, disse que o ato testemunhou a vitória da democracia e pelo que não há vencido e nem vencedor .

Questionado sobre a aliança do seu partido com o PAIGC, o líder Apuano afirmou que esta coligação vai durar quatro anos respetivamente para minimizar o sofrimento do povo.

" Mesmo que surjam atritos  entre os partidos envolvidos, o APU PDGB vai votar todos os documentos para viabilizar a governação durante estes 4 anos da legislatura. E podem ficar descansados quanto a isso", garantiu Nuno Gomes Nabian. 

ANG/CP//SG

Cultura

Comissão Organizadora do Festival Musical da Praia de Pecixe quer instituir  “Turismo Tradicional”

Bissau, 26 abr 19 (ANG) – O responsável financeiro e promotor do projecto festival de Pecixe, Iovanis Augusto Mandami anunciou a intenção de se   instituir o “Turismo tradicional” , no âmbito do Festival Musical da Praia de Pecixe, que terá lugar dentro em breve naquela ilha nortenha da Guiné-Bissau.

Sob o lema  “ Venham descobrir o valor e a tradição da nossa Ilha”,“ Bo bin discubri balur i tradiçon di no ilha” o referido evento  contará com animação de diferentes músicos nacionais.

Em conferência de imprensa esta quinta-feira, Iovanis Mandami disse que objectivo do evento é de fazer com que as pessoas descobrissem o potencial turístico que essa ilha tem.

Disse  que já foi feita a limpeza no espaço onde os participantes irão se instalar.
Mandami pediu aos amantes da cultura e filhos de Pecixe que se encontram no país assim e na diáspora a se juntarem à comissão para tirar a Ilha do anonimato. 

ANG/DMG//SG

ANP


Deputados elegem 1ª e 2ª secretarias sem MADEM e PRS

Bissau, 25 Abr 19 (ANG) – Os deputados eleitos da X legislatura concluíram quarta-feira a eleição dos membros da mesa da plenária sem Movimento para Alternância Democrática (MADEM G15) e Partido da Renovação Social (PRS), que abandonaram a reunião.

Dan Iala  foi eleita primeira Secretária e Gabriela Fernandes para a função de segunda Secretária, com 54 votos a favor, zero contra e nenhuma abstenção, e as duas deputadas pertencem a bancada parlamentar do Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo Verde PAIGC.

Com esta eleição, a mesa da ANP  entrou em funções sem o segundo vice-presidente,  lugar que pertence ao segundo partido mais votado, MADEM G15, que viu a candidatura do seu coordenador Braima Camará para este posto, ser chumbada, em resultado da votação dos deputados, na primeira sessão parlamentar, no dia 18.

Após ter sido reprovada a sua candidatura,   o Madem G-15 não remeteu quarta-feira uma nova proposta à comissão interina de candidaturas, pelo que o plenário não preencheu esse lugar.

Por seu lado, o PRS reivindicou  o lugar da 1° secretário,mas  a bancada do PAIGC reagiu evocando a utilização do método de Hont,  que tinha sido utilizado em legislaturas precedentes, a maioria acabou por votar contra essa reivindicação e, consequentemente, o lugar de 1º secretário acabou por  ser atribuido ao PAIGC, em resultado da votação de 54 deputados presentes na reunião.

Ao abandonar a sala de reunião,  o Coordenador de MADEM, Braima Camara, disse que a única alternativa que resta ao seu Movimento é avançar com um processo judicial para impugnar todos os atos efetuados pela ANP nestas sessões da décima legislatura.
"Não podemos legitimar as ilegalidades, as violações do regimento e as leis magnas do país , disse Camará.

Em consequência dessas votações a mesa da ANP ficou constituida por Cipriano Cassama, reconduzido nas funções de presidente do parlamento, Nuno Gomes Nabian, 1º vice-presidente, Dan Ialá, 1ª secretária e Gabriela Fernandes, 2ª secretária.

O lugar de 1º vice-presidente pertence ao partido maioritário nas eleições, neste caso o PAIGC, mas foi atribuido ao Nuno Nabian no âmbito de um acordo de incidência parlamentar assinado entre o PAIGC e o partido de Nuno Nabian – Aliânça Popular Unida-Partido Democrático da Guiné-Bissau(APU-PDGB). 

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