quinta-feira, 7 de maio de 2020


Covid-19/Secretário-geral do Sinjotecs diz que fundo doado à imprensa é para criar condições laborais aos seus profissionais

Bissau, 07 mai 20 (ANG) – O Secretário-geral do Sindicato Nacional dos Jornalistas e Técnicos de Comunicação Social (SINJOTECS), revelou que os fundos doados recentemente pelo Governo à direções de órgãos de comunicação social do país é para criar condições laborais e segurança aos profissionais da área nesse período de coronavírus.

Em entrevista exclusiva à ANG esta quinta-feira, Diamantino Domingos Lopes acrescentou que esta doação dá para comprar máscaras, luvas e outros meios para proteção individual dos jornalistas.

“Isso era a intenção, mas agora cabe a direção e seus profissionais, decidirem o que acham depositário no momento de garantir segurança no serviço. Contudo, existem iniciativas que devem ser tomadas pelas direções dos próprios órgãos como a compra de luvas, máscaras, entre outros” frisou.

Sublinhou que direções dos órgãos de comunicação social têm uma cota responsabilidade no processo de combate à covid-19, garantindo assim segurança aos seus trabalhadores, justificando que os órgãos são os principais beneficiários de produtos de trabalho de jornalistas.

Esse responsável aconselhou ainda aos jornalistas a exigirem aos órgãos a lhes garantir condições de segurança na redação e quando vão para o terreno.

“São ações necessárias  nesse momento. Os profissionais e direções devem ter uma discussão aberta e participar na definição de estratégia, por exemplo, na questão de turnos de trabalho para poder respeitar aquele distanciamento exigido que é de um a dois metros para o bem dos mesmos profissionais de comunicação social”, sustentou Lopes.

Chamou atenção aos profissionais de imprensa a fazerem trabalho qualitativo revestido de rigor jornalístico, de isenção e de verdade, evitando o fake news.

“Quando vamos procurar informações na internet devem ser através de sites oficiais porque hoje, circulam muitas informações sobre o covid-19 na internet que muitas vezes com vontade de informar podemos correr o risco de passar informações falsas”, aconselhou.

Em relação aos jornalistas infetados(duas pessoas) que estão nesse momento confinados num dos hoteis da capital, Diamantino Lopes disse que estão estáveis e a serem seguidos por técnicos de saúde e que não estão a sentir nenhum sintoma relacionado ao coronavírus, apesar de os testes derem  positivos.

O Secretário-geral de SINJOTECS desmente a informação que dava conta de que os jornalistas infetados recebiam comidas trazidas das suas casas, informando que a alimentação desses profissionais estão sob o cuidado do governo.

Pediu aos jornalistas a protegirem os materiais nesse caso  gravadores, usando máscaras e luvas, privilegiando entrevista via telefónica ou na rede social nomeadamente por whatsApp para evitar a contaminação.

Diamantino Domingos Lopes informou ainda que o fundo doado aos órgãos de comunicação do país, foi possível graças a uma sensibilização do SINJOTECS ao governo, mostrando-lhe os riscos que os profissionais de imprensa estão a correr no combate a essa pandemia, adiantando  que o sindicato pretende mobilizar mais recursos juntos das outras estruturas, nomeadamente Ministério de Saúde e Ministério da Família e Solidariedade Social. ANG/DMG/ÂC//SG



    “Medidas para conter pandemia mudaram rotas de tráfico de droga”,diz ONU

Bissau, 07 mai 20 (ANG) - As medidas para conter a pandemia de covid-19 interromperam as rotas de tráfico por via aérea e há "uma redução drástica ou aumento da interdição" por terra, informou hoje a ONU.

Segundo um relatório publicado pelo Gabinete das Nações Unidas contra a Droga e o Crime (UNODC, na sigla em inglês), sediado em Viena, "algumas cadeias de suprimentos de drogas foram interrompidas e os traficantes estão a procurar rotas alternativas, incluindo marítimas, dependendo dos tipos de estupefacientes contrabandeados".
Estas são algumas das conclusões de um relatório sobre as tendências do mercado de drogas durante a pandemia da covid-19, lançado pelo UNODC.
Segundo a mesma informação, "drogas sintéticas, como a metanfetamina, tendem a ser traficadas pelos continentes pelo ar mais do que outros tipos de drogas" e, "portanto, é provável que as restrições às viagens aéreas tenham um efeito particularmente drástico nessa carga ilegal".
A maior parte da cocaína é traficada por mar e grandes cargas continuam a ser detectadas nos portos europeus durante a pandemia, afirma.
Até agora, adianta a UNODC, a heroína tem sido traficada por terra, "porém, devido à pandemia, as rotas marítimas parecem ser cada vez mais usadas no tráfico" deste opiáceo, "como mostram as apreensões no Oceano Índico".
"O tráfico de canábis, no entanto, pode não ser afectado da mesma forma que a heroína ou a cocaína, uma vez que sua produção ocorre frequentemente perto dos mercados consumidores e os traficantes ficam menos dependentes de remessas longas e transregionais de grandes quantidades da droga", argumenta a agência.
Quanto às tendências de consumo, vários países relataram escassez de medicamentos na venda a retalho, o que na análise da UNODC, "pode levar a uma diminuição geral no consumo, mas principalmente das drogas consumidas principalmente em locais de lazer".
No entanto, no caso da heroína, uma escassez no suprimento a retalho pode levar ao consumo de substâncias nocivas produzidas no país, tendo a escassez deste opiáceo sido relatada por países da Europa, Sudoeste Asiático e América do Norte, enquanto alguns estados europeus alertaram que os consumidores deste tipo de estupefaciente "podem até mudar para o [medicamento] fentanil e seus derivados".
A UNODC sublinha que também foi relatado um aumento no uso de produtos farmacêuticos como benzodiazepinas, que já viram o seu preço a aumentar para o dobro em determinadas áreas. Outro padrão prejudicial resultante da escassez de drogas é o aumento no uso de estupefacientes injectáveis e a partilha de equipamentos injectores.
Todos estes factores, alerta a agência, "podem potenciar o risco de propagar doenças como VIH/sida, hepatite C e a próprio covid-19".
O risco de overdose "também pode aumentar" entre os consumidores de drogas injectáveis e que estão infectados com covid-19.
Quanto às tendências na produção de medicamentos, considera o UNODC que "as restrições resultantes do bloqueio poderão dificultar a produção de opiáceos, com os principais meses de colheita no Afeganistão sendo de Março a Junho".
"Devido às restrições derivadas da covid-19, talvez não seja possível ou se esteja disposto a viajar para áreas onde a papoila é cultivada no país, o que poderia atingir a colheita deste ano", explica.
A produção de cocaína também parece ser prejudicada na Colômbia, diz o UNODC, "pois os produtores sofrem com a escassez de gasolina". Enquanto isso, na Bolívia, a covid-19 está a limitar a capacidade das autoridades estaduais de controlarem o cultivo de coca, "o que poderá levar a um aumento na produção" desta substância.
No Peru, no entanto, uma queda no preço da cocaína sugere uma redução nas oportunidades de tráfico, adianta a agência, analisando que este facto "pode desencorajar o cultivo de coca no curto prazo, embora a crise económica iminente possa levar mais agricultores a adoptar o cultivo de em todos os principais países produtores de cocaína".
Um declínio no comércio internacional da actual pandemia pode também levar à escassez no fornecimento de precursores, vitais para o fabrico de heroína e também para drogas sintéticas, afirma o organismo da ONU.
Uma oferta limitada no México, por exemplo, parece ter interrompido a fabricação de metanfetamina e fentanil, enquanto no Líbano e na Síria isso está a afectar a produção de captagon. A República Checa, por outro lado, admite esperar uma escassez de metanfetamina pelas mesmas razões.
"A longo prazo, a desaceleração económica causada pela pandemia da covid-19 tem o potencial de levar a uma transformação duradoura e profunda dos mercados de medicamentos, que só pode ser totalmente compreendida após mais pesquisas", adverte.
As dificuldades económicas causadas pela covid-19 podem afetar pessoas que já estão em posição de desvantagem socioeconómica mais do que outras, admite a UNODC.
Os dados que permitiram esta informação foram reunidos pela UNODC directamente de autoridades governamentais, escritórios de campo da agência da ONU, fontes abertas e informações dos media, que estão resumidas no relatório "Covid-19 e mercados de drogas".
Com base nos dados recebidos, a agência fornece "algumas observações e suposições em primeira mão sem tirar conclusões geralmente válidas", o que "acontecerá mais tarde, depois de pesquisas mais profundas serem feitas no campo".
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 25o mil mortos e infectou cerca de 3,7 milhões de pessoas em 195 países e territórios. 
Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de Dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.ANG/Angop




                Covid-19: Itália regista um aumento drástico de mortes diárias

Bissau, 07 mai 20 (ANG) – A Itália sofreu quarta-feira um aumento drástico de mortes da pandemia de covid-19, com 369 nas últimas 24 horas, fazendo subir o total para 29.684, depois de nos últimos dias não ter ultrapassado os 200 óbitos diários.
O número de novas infecções continua controlado, com 1.444 novos casos desde terça-feira, elevando o total para 214.457, de acordo com dados da Protecção Civil.
As autoridades registam 93.245 casos curados, com 8.014 desde terça-feira, um número recorde de recuperações, sendo que cerca de 3.000 delas se referem à Lombardia, uma das regiões italianas mais afectadas pela pandemia.
Há ainda uma queda substancial no número de positivos actuais, que desceram 6.939 nas últimas 24 horas, para um total de 91.528 casos, sendo que 81% destes pacientes estão em casa, sem sintomas ou com sintomas leves.
O presidente do governo regional da Lombardia, Attilio Fontana, enviou hoje uma carta ao primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, onde apresentou uma série de propostas destinadas a evitar a concentração de pessoas nos transportes públicos, no momento em que a Itália procura reabrir a sua economia.
Na carta, Fontana sugere que as horas de entrada nos escritórios sejam alteradas e que sejam garantidos controlos efectivos na entrada dos vários transportes públicos.
O presidente regional insistiu ainda na necessidade de ajudar famílias com crianças em idade escolar e que as empresas que possam funcionar por teletrabalho o continuem a fazer, para evitar novas infecções.
Na segunda-feira, a Itália iniciou um processo de fim do confinamento gradual, com um plano elaborado pelo Governo que foi fortemente criticado pela oposição e por alguns membros do próprio executivo, que o consideram demasiado rigoroso.
Perante essas críticas, Conte reconheceu que este é um período de “grande sofrimento”, mas esclareceu que o seu Governo não pretende “prolongar o confinamento” desnecessariamente.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 257 mil mortos e infectou quase 3,7 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de Dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando sectores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas. ANG/Inforpress/Lusa


quarta-feira, 6 de maio de 2020

Prevenção contra Coronavírus

Não permita que o Medo, Pânico ou a Negligência te entregue ao Coronavírus. Sair sem necessidade pode te levar a isso. Fique em Casa.

O Cronovírus anda de pessoa à pessoa. Não consegue viver para fazer estragos(matar) fora do ser humano. Evita a contaminação, lavando sempre as mãos bem com sabão.

Beba sempre água para evitar que sua garganta fique seca.

Garganta húmida leva o vírus directamente para o estômago, aí morre, por força de sucos gástrico produzidos pelo estômago.

Evite lugares onde haja muita gente. Afaste-se de alguém que tosse.

Recomendações médicas de Prevenção contra Coronavírus//ANG

Covid-19/Governo preocupado com aumento de infecção e promete “mão dura” contra desrespeito as recomendações

Bissau,06 Mai 20(ANG) – O Governo na pessoa do seu porta-voz, Mamadu Serifo Jaquité manifestou terça-feira a sua preocupação em relação ao aumento acelerado de casos de infecção por covid-19 no país.

Segundo os dados divulgados terça-feira pelo Centro Operacional de Emergência Sanitária(COES), o número de pessoas infectadas pelo virus de coronavirus nas últimas 24 horas é de  72, e prefazem  475 os casos positivos, havendo dois mortos registados.

Serifo Jaquité, em declarações à imprensa no final de um encontro de concertação da Comissão Interministerial de Comabte ao Covid-19, referiu que o país começou com apenas dois casos e hoje atingiu os 475.

“O sistema ciêntífico que está a ser utilizado para a detecção de casos de coronavirus no país é dos mais perfeiçoados do mundo e, infelizmente, constatamos que a nossa população não tem estado a cumprir com as medidas tomadas, desde o distanciamento, não aglomeração nos mercados, uso de máscaras, entre outras exigências”, disse.

Jaquité disse que, para fazer face a situação, a próxima fase do estado de emergência poderá adoptar sanções para pessoas que não cumprirem as medidas de prevenção adotadas pelas autoridades competentes.

 “Na próxima etapa do estado de emergência vamos tomar medidas rigorosas para penalizar quem não cumprir com as regras estipuladas de prevenção de Covid-19”, avisou.
Aquele responsável sublinhou que a única forma para controlar os casos de contaminação do Covid-19, é para as pessoas ficarem isoladas nas suas casas, usarem máscaras para não propagar a contaminação.ANG/ÂC//SG

 


    Covid-19/ONU pede aos Governos para não esquecerem deficientes  
Bissau, 06 mai 20 (ANG) -  O secretário-geral da ONU, Antónimo Guterres, pediu hoje (6) aos governos que tenham em conta mil milhões de pessoas com deficiência nas diferentes respostas à pandemia da covid-19.
Em tempos normais, estas pessoas já têm dificuldades no acesso à educação, a cuidados de saúde e ao trabalho, lembrou António Guterres, num comunicado publicado ao mesmo tempo que um estudo da ONU sobre este grupo populacional.
"A pandemia reforça as desigualdades, ao colocar novas ameaças", salientou o português, destacando a vulnerabilidade dos deficientes perante a covid-19.
"Peço aos governos que coloquem os deficientes no centro da resposta à covid-19 e da reconstrução económica, que sejam consultados e também beneficiários dos esforços desenvolvidos para combater a doença", acrescentou António Guterres.
Para o chefe da ONU, é necessário "garantir direitos iguais para os deficientes para que possam ter acesso aos cuidados e às medidas tomadas para salvar vidas durante a pandemia".
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias France-Presse (AFP), a pandemia de covid-19 já provocou mais de 256 mil mortos e infectou quase 3,6 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de Dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando sectores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.ANG/Angop




Covid-19: Médicos guineenses cépticos em relação à estratégia do país para combater a doença

Bissau, 06 Mai 20 (ANG) – Dois médicos guineenses do Hospital Simão Mendes de Bissau, Mboma Sanca e Malam Sabali, disseram hoje à Lusa estarem céptico com a estratégia da Guiné-Bissau para combater a pandemia do novo coronavírus.
Mboma Sanca 
O Centro de Emergência de Saúde da Guiné-Bissau registou já 457 infecções por covid-19 no país, incluindo 24 recuperados e duas vítimas mortais.
Mboma Sanca trabalha no único serviço de Cuidados Intensivos e Malam Sabali é médico-cirurgião nos serviços de urgência.
Ambos afirmam que o Simão Mendes, hospital de referência da Guiné-Bissau, lugar preparado para receber e tratar doentes afectados pela covid-19, não tem, actualmente, as mínimas condições exigidas.
Nas contas de Malam Sabali, até 6% dos doentes infectados pela covid-19 vão precisar de um internamento nos Cuidados Intensivos, dada a gravidade da sua situação, mas naquela unidade, disse, “não há oxigénio nem ventiladores”.
Sabali afirmou que a unidade é a única naquele hospital com um sistema de canalização, já montado, para levar oxigénio até ao paciente, mas que actualmente não funciona por falta daquele produto.
A unidade de produção do oxigénio do Simão Mendes está avariada e Malam Sabali entende que a solução passa pela sua rápida recuperação, antes que qualquer doente com a covid-19 seja internado nos Cuidados Intensivos.
Médico de medicina interna, Mboma Sanca disse que é a própria estratégia guineense que “se está a relevar um fracasso”, a começar pela forma como é feita a comunicação pelas autoridades sanitárias.
“Não se identificou a real estratégia de combate que devia assentar na comunicação e prevenção, porque mesmo os Estados Unidos de América com todo o seu arsenal de equipamentos, não estão a conseguir evitar as mortes”, defendeu Mboma Sanca.
Para o clínico guineense, a doença deixou de ser uma ameaça para o país a partir do dia 25 de Março quando foram diagnosticados os primeiros casos e “era tempo suficiente para uma outra abordagem”, frisou.
Malam Sabali antevê “dias complicados” a partir do momento em que comecem a dar entrada no Simão Mendes casos graves e lembrou que o primeiro paciente com aquele quadro acabou por falecer 48 horas depois de dar entrada no hospital.
Sabali até compreende os esforços das autoridades, mas defendeu ser urgente equipar o Simão Mendes, formar a equipa médica e dotá-la de material de protecção que disse não passar, neste momento, de máscaras cirúrgicas e luvas.
“Esta batalha não é de curto prazo, devemos pensar que vai levar algum tempo. Temos máscaras e luvas, mas em pequena quantidade e é preciso dotar o pessoal médico com touca, batas, botas e outros materiais”, sublinhou Sabali.
Para Mboma Sanca, mais do que pensar no tratamento é a própria estratégia que deve ser orientada no sentido de incentivar o distanciamento social da população, isolamento de casos positivos e protecção do grupo de risco, pessoas portadoras de outras doenças, nomeadamente AVC, diabetes, hipertensão e VIH/Sida.
É desse grupo que Malam Sabali aponta para os 6% de doentes que serão considerados casos graves e para os quais, disse, o país ainda não se preparou. Segundo disse, 80% de infectados terão manifestações ligeiras e 14% terão manifestações severas.
A Guiné-Bissau tem 475 casos confirmados da doença e dois mortos.
O Presidente  Umaro Sissoco Embaló, prolongou, pela segunda vez, o estado de emergência no país até 11 de Maio.
No âmbito do combate à pandemia, as autoridades guineenses encerraram também as fronteiras, serviços não essenciais, incluindo restaures, bares e discotecas e locais de culto religioso, proibiram a circulação de transportes urbanos e interurbanos e limitaram a circulação de pessoas ao período entre as 07:00 e as 14:00 horas.
O número de mortes provocadas pela covid-19 em África subiu hoje para 1.959, com mais de 49 mil casos da doença registados em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 254 mil mortos e infectou quase 3,6 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.ANG/Inforpress/Lusa



Comércio livre/ “Lusófonos pouco empenhados no acordo de comércio livre em África”- estudo
Bissau, 06 mai 20 (ANG) -  Os países africanos lusófonos estão pouco empenhados na concretização do Acordo de Comércio Livre em África (AfCFTA, na sigla inglesa) e pouco preparados para o aplicar, com São Tomé e Príncipe a ser a excepção positiva, revela um estudo.
O relatório AfCFTA – Ano Zero, promovido pela parceria que reúne empresários e líderes políticos africanos, The AfroChampions Iniciative, foi elaborado antes da pandemia provocada pelo novo coronavírus ter atingido o continente.
O documento foi divulgado, na segunda-feira, numa altura em que cresce a preocupação do setor privado quanto a um possível adiamento da entrada em vigor oficial da zona de comércio livre africana, em 01 de Julho.
O estudo avaliou, por um lado, o compromisso dos 55 Estados-membros da União Africana com a zona de comércio livre, nomeadamente através da assinatura ou ratificação do acordo e dos protocolos relacionados, e por outro, o grau de prontidão para a entrada em vigor nos seus territórios das medidas nele contempladas.
Quando combinados os dois critérios, Guiné Equatorial (28.º) Moçambique (29.º), Guiné-Bissau (41.º), Angola (46.º) e Cabo Verde (52.º) estão todos abaixo do meio da tabela.
Acima desta linha apenas São Tomé e Príncipe, que ocupa o 10.º lugar entre os países mais comprometidos e que foi, além da Guiné Equatorial, o único lusófono a ratificar o acordo.
Na combinação dos dois critérios, desce para 13.º lugar.
O país mais empenhado é o Ruanda e o menos empenhado a Eritreia, que não assinou o acordo.
Os primeiros 10 lugares em termos de empenho são dominados por países da África Oriental – Ruanda (1.º), Uganda (4.º), Quénia (7.º) e Djibuti (9.º) –, e da África Ocidental - Mali (2.º), Togo (3.º), Gana (5.º), Níger (6.º) e Senegal (8.º).
São Tomé e Príncipe (10.º) é o único país da África Central entre os 10 primeiros.
Os autores do estudo manifestam preocupação com a presença de quatro países do norte de África - Tunísia, Marrocos, Argélia e Líbia - entre os menos empenhados, dada a dimensão e a importância das suas economias.
A classificação valorizou também o compromisso dos países com a livre circulação de pessoas, o que colocou muitos Estados com “um nível de compromisso relativamente baixo”.
Quanto à prontidão para aplicar as medidas de facilitação de comércio entre países da região, o país mais bem preparado é a África do Sul e o mais mal preparado o Sudão do Sul.
Os 10 primeiros lugares em termos de prontidão são dominados por cinco países da África Austral - África do Sul, Botsuana, Maurícias, Namíbia e Zâmbia –, mas incluem também países do norte de África (Egipto) África Oriental (Ruanda, Quénia e Tanzânia) e África Ocidental (Costa do Marfim).
Na classificação combinada de empenho e prontidão, o Ruanda lidera a tabela, seguido do Quénia (2.º), Togo (3.º), Costa do Marfim (4.º), Uganda (5.º), Gana (6.º), Senegal (7.º), Maurícia (8.º), o Djibuti (9.º) e o Níger (10.º).
Nenhuma das três maiores economias do continente - África do Sul, Egipto e Nigéria - figura entre os 10 primeiros lugares no desempenho global.
Entre os 10 países piores classificados, o estudo destaca os casos de Angola (46.º), Líbia (49.º) e Burundi (50.º) que ainda não ratificaram o acordo nem o protocolo sobre a livre circulação de pessoas.
O estudo assinala que 47% dos países ainda não ratificou o tratado e que nenhum dos 54 estados que assinaram completou a respectiva estratégia nacional para a sua implementação, considerando que a ausência destas estratégias representa um “sério risco à viabilidade do acordo” a longo prazo.
O acordo de livre-comércio pretende liberalizar o comércio no continente e tem como objectivo eliminar as tarifas aduaneiras em 90% dos produtos.
O AfCFTA permitirá criar o maior mercado do mundo com um Produto Interno Bruto (PIB) acumulado a ascender a 2,5 biliões de dólares (cerca de dois biliões de euros), de acordo com estimativas anteriores à pandemia de covid-19.ANG/Angop




     Covid-19/ Guiné-Bissau já regista 475 casos de infecção e  dois mortos

Bissau,06 Mai 20(ANG) - O Centro de Operações de Emergência de Saúde  informou terça-feira que a doença provocada pelo novo coronavírus fez a segunda vítima mortal no país e aumentou para 475 o número de casos confirmados.

"Há 475 casos acumulados, entre os quais há registo de 24 recuperados e dois mortos", afirmou Dionísio Cumba, coordenador do Centro de Operações de Emergência de Saúde.
Segundo o médico, a segunda vítima mortal estava internada no Hospital Nacional Simão Mendes desde fevereiro, onde foi operado, e contraiu a infeção naquela unidade de saúde.
Dionísio Cumba disse também que os seis membros do Governo infetados pelo novo coronavírus "estão bem e a seguir as regras de isolamento".
Na conferência de imprensa diária sobre a evolução da doença na Guiné-Bissau, Dionísio Cumba pediu também ao Governo para impor mais medidas restritivas.
Para o médico guineense, todos os dias circulam uma grande quantidade de pessoas sem necessidade e o "Governo deve pensar em medidas mais restritivas".
O médico apelou também à população para usar máscaras, evitar aglomerações e sair de casa para o estritamente necessário.
Dionísico Cumba alertou também as autoridades para a necessidade de controlar as entradas de pessoas em Bissau para "diminuir a probabilidade de a infeção chegar ao interior".
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, prolongou, pela segunda vez, o estado de emergência no país até 11 de maio.
No âmbito do combate à pandemia, as autoridades guineenses encerraram também as fronteiras, serviços não essenciais, incluindo restaures, bares e discotecas e locais de culto religioso, proibiram a circulação de transportes urbanos e interurbanos e limitaram a circulação de pessoas ao período entre as 07:00 e as 14:00.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 251 mil mortos e infetou quase 3,6 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um 1.1 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.ANG/Lusa


Ambiente/Emissões de CO2 recuam 4,3% na União Europeia em 2019 – Eurostat

Bissau, 06 mai 20 (ANG) – As emissões de dióxido de carbono (CO2) provenientes da combustão de combustíveis fósseis recuaram 4,3% na União Europeia (UE) em 2019, face ao ano anterior, com Portugal a reduzir o dobro da média (8,7%) segundo o Eurostat.
As emissões de CO2 diminuíram na maioria dos Estados-membros, com as principais quebras a serem observadas na Estónia (-22,1%), Dinamarca (-9,0%), Grécia, Eslováquia (-8,9% cada), Portugal (-8,7%) e Espanha (-7,2%).
Quatro Estados-membros aumentaram as suas emissões de CO2: Luxemburgo (7,5%), Áustria (2,8%), Malta (2,0%) e Lituânia (1,6%).
Chipre manteve as suas emissões estáveis.
De acordo com uma estimativa do gabinete estatístico europeu, as emissões de CO2 provenientes da combustão de combustíveis fósseis – principalmente petróleo e derivados, carvão, turfa e gás natural – representam 80% do conjunto das emissões de gases com efeito de estufa, responsáveis pelo aquecimento global, e são influenciadas por factores como as condições climáticas, o crescimento económico, a densidade populacional, os transportes e actividades industriais. ANG/Inforpress/Lusa


Cooperação/PR de França felicita Umaro Sissoco Embaló por sua ascenção à Presidência de República  

Bissau, 06 Mai 20 (ANG) - O Presidente da República de França Emanuel Macron felicitou   terça-feira Umaro Sissoco Embaló por sua ascenção à Presidência de República da Guiné-Bissau.

A informação consta numa nota  do Gabinete de Comunicação e Relações Públicas da Presidência da República guineense enviada à redacção da ANG hoje, e que foi produzida no dia 05 de corrente mês.

“29 de Dezembro, o Povo guineense através da mobilização exemplar, seu espírito cívico, testemunhou o seu apego a democracia, os valores e ao Estado de direito. Eu estou certo sobre as expectativas e os desafios que irão surgir ao longo do seu mandato, tais como a consolidação da democracia, o relançamento económico e social, bem como o desenvolvimento do país e do seu capital humano”, refere Macron na nota informativa.

No mesmo documento, Macron afirma ainda que sob o mandato de Umaro Sissoco Embaló, a Guiné-Bissau poderá levar avante as reformas que pode cessar definitivamente com as crises políticas que o país já experimentou e que a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) deve permitir que a nação guineense saia do impasse institucional.

“Quero  propor com todos os parceiros africanos europeus e multilaterais, uma iniciativa para África que permitirá assistir com um conjunto de mecanismos de respostas a crise no plano sanitário, humano, científico bem como económico”.

Emanuel Macron assegurou que a França estará ao lado do Povo  da Guiné-Bissau para fazer face à desafio  que a nação guineense enfrenta no momento.ANG/AALS/ÂC//SG



terça-feira, 5 de maio de 2020

Prevenção contra Coronavírus

Não permita que o Medo, Pânico ou a Negligência te entregue ao Coronavírus. Sair sem necessidade pode te levar a isso. Fique em Casa.

O Cronovírus anda de pessoa à pessoa. Não consegue viver para fazer estragos(matar) fora do ser humano. Evita a contaminação, lavando sempre as mãos bem com sabão.

Beba sempre água para evitar que sua garganta fique seca.

Garganta húmida leva o vírus directamente para o estômago, aí morre, por força de sucos gástrico produzidos pelo estômago.

Evite lugares onde haja muita gente. Afaste-se de alguém que tosse.

Recomendações médicas de Prevenção contra Coronavírus//ANG

Covid-19: OMS saúda utilização de medicina tradicional desde que clinicamente comprovada

Bissau, 05 mai 20 (ANG)  – A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou hoje que reconhece os benefícios da utilização de formas de medicação tradicionais, em particular em África, saudando a utilização destes na procura de terapias no combate à covid-19, desde que clinicamente comprovados.
“A OMS reconhece que a medicina tradicional, complementar e alternativa tem vários benefícios, e África tem um longo histórico de medicina tradicional, com os praticantes a desempenharem um papel fundamental no cuidado das populações”, refere um comunicado hoje divulgado pela agência das Nações Unidas.
No documento, a OMS aborda o caso específico da artemísia, uma planta que está a ser utilizada num produto desenvolvido em Madagáscar e que o Presidente do país, Andry Rajoelina, garante que protege e cura a covid-19, doença provocada por um novo coronavírus.
“Plantas com propriedades medicinais, como a Artemisia annua [espécie de artemísia], estão a ser consideradas como possíveis tratamentos para a covid-19 e a sua eficácia e efeitos secundários devem ser testados”, aponta o comunicado.
A OMS defende que o continente africano “merece usar medicamentos testados nos mesmos moldes que os usados pelas pessoas do resto do mundo” e que, “mesmo que as terapias tenham origem em práticas tradicionais e naturais, é fundamental estabelecer a sua eficácia e segurança através de testes clínicos rigorosos”.
Nesse sentido, a agência das Nações Unidas diz ter estado a trabalhar nos últimos 20 anos com países em África para assegurar um desenvolvimento seguro e eficaz da medicina tradicional, fornecendo recursos financeiros e apoio técnico.
“A OMS apoiou testes clínicos, levando 14 países a emitirem autorizações para a comercialização de 89 produtos de medicina tradicional, que cumpriram requisitos nacionais e internacionais. Destes, 43 foram incluídos em listas de medicamentos essenciais à escala nacional”, refere a Organização Mundial da Saúde, acrescentando que aqueles são utilizados para tratar pacientes com infecções relacionadas com o VIH e diabetes, entre outras.
Ainda assim, a OMS alerta que é necessário que haja cautela contra a desinformação sobre a eficácia de certos remédios.
“Muitas plantas e substâncias estão a ser apontadas sem a mínima prova de qualidade, segurança ou eficácia. O uso de produtos para o tratamento da covid-19 que não tenham sido fortemente investigados podem colocar as pessoas em perigo, dar uma falsa sensação de segurança e distraí-los da lavagem de mãos e do distanciamento social, que são cruciais na prevenção da covid-19”, constata o comunicado.
A OMS conclui, referindo que está aberta a “qualquer oportunidade para colaborar com países e investigadores para desenvolver novas terapias”.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 249 mil mortos e infectou mais de 3,5 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de Dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
O número de mortes provocadas pela covid-19 em África subiu para 1.800 nas últimas horas, com mais de 44 mil casos da doença registados em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.ANG/Inforpress/Lusa