Covid-19/ Guiné-Bissau já regista 475 casos de infecção e dois mortos
Bissau,06 Mai 20(ANG) - O
Centro de Operações de Emergência de Saúde informou terça-feira que a doença provocada
pelo novo coronavírus fez a segunda vítima mortal no país e aumentou para 475 o
número de casos confirmados.
"Há 475 casos acumulados, entre os
quais há registo de 24 recuperados e dois mortos", afirmou Dionísio Cumba,
coordenador do Centro de Operações de Emergência de Saúde.
Segundo o médico, a segunda vítima
mortal estava internada no Hospital Nacional Simão Mendes desde fevereiro, onde
foi operado, e contraiu a infeção naquela unidade de saúde.
Dionísio Cumba disse também que os seis
membros do Governo infetados pelo novo coronavírus "estão bem e a seguir
as regras de isolamento".
Na conferência de imprensa diária sobre
a evolução da doença na Guiné-Bissau, Dionísio Cumba pediu também ao Governo
para impor mais medidas restritivas.
Para o médico guineense, todos os dias
circulam uma grande quantidade de pessoas sem necessidade e o "Governo
deve pensar em medidas mais restritivas".
O médico apelou também à população para
usar máscaras, evitar aglomerações e sair de casa para o estritamente necessário.
Dionísico Cumba alertou também as
autoridades para a necessidade de controlar as entradas de pessoas em Bissau
para "diminuir a probabilidade de a infeção chegar ao interior".
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro
Sissoco Embaló, prolongou, pela segunda vez, o estado de emergência no país até
11 de maio.
No âmbito do combate à pandemia, as
autoridades guineenses encerraram também as fronteiras, serviços não
essenciais, incluindo restaures, bares e discotecas e locais de culto
religioso, proibiram a circulação de transportes urbanos e interurbanos e
limitaram a circulação de pessoas ao período entre as 07:00 e as 14:00.
A nível global, segundo um balanço da
agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 251 mil
mortos e infetou quase 3,6 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um 1.1 milhões de doentes foram
considerados curados.
A doença é transmitida por um novo
coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da
China.ANG/Lusa
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