sexta-feira, 26 de março de 2021

Aniversário do Jornal Nô Pintcha/ Governo promete apoios em equipamento para o semanário estatal

Bissau, 26 Mar 21 (ANG) - O Secretário de  Estado da Comunicação Social,  Conco Turé prometeu, em nome do governo, dar mais apoio para equipar o Jornal Nô Pintcha, de modo a garantir melhores condições de trabalho naquele órgão público de informação.

Conco Turé que presidia a cerimónia comemorativa dos 46 anos do jornal Nô Pintcha, hoje assinalados, disse  que o governo elege a Comunicação Social como uma das  prioridades da sua governação e como parceira de primeira linha sobretudo na divulgação das actividades da governação, mas também reportar as actividades sociais e das instituições.

Sublinhou que, o Jornal Nô Pintcha além de ser segundo maior arquivo do país, também é o portador de mensagens do Estado,  assumindo como ponte entre o povo e órgãos de soberania.

“É esta missão constitucional de que o Jornal Nô Pintcha foi incumbida, de ser fiel e porta-voz das inquietações do povo, mas também relatar sem ambiguidade a situação do país contribuindo desta forma na reconstrução e na elevação do nível da formação dos cidadãos”, considerou aquele governante.

Conco Turé acrescentou que, a moralização da sociedade no combate, sem tréguas, dos males que afectam a nação, a dissimilação útil de informações para combater a pandemia da Covid-19, a educação e sensibilização são funções reservados aos órgãos de comunicação social sobretudo estatal.

Intervindo no acto, o presidente do Sindicato de Base do Jornal Nô Pintcha considerou de “triste” a situação com que os funcionários deste órgão público de comunicação social estão a deparar , com falta de quase tudo.

Alfredo Saminanco  sustentou que esse período de existência do jornal devia ser encarrado como um desafio para a mudança, no sentido positivo.

“Estamos há mais de um ano sem a rede de internet, computadores estão em risco de danificar por falta de manutenção , sem contar com a falta de gravadopres, câmaras e outros materiais de trabalho para reportagem”, mencionou o sindicalista.

Saminanco aproveitou a ocasião para exigir o pagamento dos 13 meses de salário em atraso aos jornalistas e técnicos dos quatro órgãos públicos de comunicação social que laboram em regime contratual e de estágio, a celeridade do processo de efectivação de 100 jornalistas e técnicos na base do termo de referência e um esclarecimento sobre a implementação da taxa audiovisual em vigor.

O Drector-geral do Jornal nó Pintcha, Abduramane Djaló disse que no período do regime monopartidário, a censura era a palavra que estava na moda, disse que tudo era passado na base das orientações políticas mas que  hoje  as coisas mudaram na base das liberdades influenciadas pelo regime democrático.

“Em  46 anos, o Jornal Nô Pintcha contou com três gerações de jornalistas nomeadamente: os jornalistas do regime monopartidário no qual vigorava a censura, jornalistas da queda do regime do partido único no qual saíram da  “gaiola” e os do período
a partir da guerra de 07 de Junho que até a data presente  combatem o sensacionalismo.

Sustentou que a queda da censura deu origem a um conjunto de liberdades, nomeadamente a de imprensa, de expressão, de criação de Partidos Políticos, de associativismo e de liberdade sindical, acontecimentos esses que derrotou a prática da censura, mas que a “autocensura tomou conta da esmagadora maioria para agradar um individuo ou um certo grupo”. ANG/AALS/ÂC//SG

  

 

 

 

 

Eleições/Operações de atualização da cartografia eleitoral iniciam no próximo domingo

Bissau, 26 Mar 21 (ANG) – As operações de actualização da cartografia eleitoral inicia no próximo dia 28 de Março, anunciou hoje o Secretário-geral do Ministério da Administração Territorial e Poder Local.

Cristiano Nabitam fez questão de referir que não se trata de uma operação visando eleições autárquicas mas sim as próximas legislativas.

ʺEstamos em caminhada para as eleições municipais ou autárquicas, situação que vai nos convidar para em conjunto e  ao governo  em particular fazer um trabalho profundo sobre a cartografia para que possamos de facto fazer as eleições autárquicas”, disse.

Aquele responsável afirmou que, apesar de dificuldades conseguiu-se desbloquear uma parte de verba, num montante não revelado, que permitiu dar arranque à referida operação .

ʺA cartografia eleitoral é o primeiro passo para a clarificação do processo eleitoral Como sempre digo, o mau cartografia eleitoral traduz para um mau recenseamento e consequentemente ao mau resultado eleitoral”, referiu.

Disse  que, várias vezes, fizeram trabalhos acima de  joelhos, frisando que,  desta vez anteciparam para clarificar todo o processo que inicia a partir da cartografia eleitoral.

“Aos partidos políticos legalmente constituídos convidamos para que acompanhem os trabalhos nas regiões e círculos eleitorais, em colaboração com os cartógrafos, autoridades administrativas e Comissões Regionais de Eleições”, disse.

Para  o Presidente da Comissão Nacional de Eleições, José Pedro Sambu, as operações de actualização de cartografia eleitoral que terá inicio no próximo domingo, dia 28 , constituem  um marco indelével nos registos desta nobre e delicada tarefa.

Segundo Sambu,  prevê-se como resultados, a produção de mapas em observância escrupulosa das delimitações geográficas, que vão contribuir para adequação e definição clara da magnitude dos círculos e a situação  geográfica do país.

Pedro Sambu pediu aos  chefes de equipas que considerou de “pedras angulares” no processo de recolha de dados no terreno, para  exercerem com “muita serenidade e profissionalismo” as suas missões.

Apelou aos partidos políticos como partes interessados, para não se abdicarem do exercício pleno dos seus direitos e deveres, em nome da transparência e credibilidade, que diz serem  desígnios do processo de actualização cartográfica e essência dos actos eleitorais, neste particular as eleições autárquicas que se prevê ainda para este ano.

Por sua vez, o Diretor-geral do Gabinete  Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral, Buam Nambana disse que só com a cartografia eleitoral que se pode definir o onde se situa as  mesas de recenseamento e de assembleias de voto.

A operação que se inicia no domingo é gerida por uma comissão composta por técnicos do Ministério de Administração Territorial, GTAPE, da Geografia e Cadastro do Ministério das Obras Públicas, e do Instituto Nacional de Estatística do Ministério da Economia do Plano e Integração Regional.  

A actualização da  cartografia eleitoral vai iniciar nas regiões com duração de 20 dias e 10 dias no Sector Autónomo de Bissau. ANG/MI/ÂC//SG              

 

 

Economia/Guiné-Bissau vai ocupar vice-presidência do Banco Oeste Africano de Desenvolvimento    

Bissau, 26 Mar 21 (ANG) - A Guiné-Bissau vai ocupar o posto de segundo vice-presidente do Banco Oeste Africano de Desenvolvimento(BOAD), anunciou quinta-feira o ministro das Finanças, João Fadiá.

"O BOAD, até aqui, tinha um presidente e um vice-presidente e a decisão dos chefes de Estado é que a estrutura governativa seja assegurada pelo Benim, na presidência, pelo Mali no posto de primeiro vice-presidente, e criou-se o posto de segundo vice-presidente que foi atribuído à Guiné-Bissau", afirmou João Fadiá.

O ministro das Finanças falava aos jornalistas no final da cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA), que decorreu quinta-feira por videoconferência.

"Luís Braima Soares Cassamá, quadro superior do BCEAO (Banco Central dos Estados da África Ocidental), onde estava a exercer as funções de adjunto do diretor da sede em Dacar, foi designado para ocupar o posto de segundo vice-presidente do BOAD", disse o ministro.

"A partir de agora todas as instituições especializadas da UEMOA têm representante de todos os países-membros, o que não acontecia", afirmou João Fadiá.

Na conferência, os chefes de Estado e de Governo analisaram questões relacionadas com a segurança, energia, segurança alimentar e financiamento das economias.

A UEMOA é constituída pelo Benim, Burkina-Faso, Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Senegal e Togo.ANG/Lusa

 

 

Covid-19/ “Segunda vaga  é mais virulenta, mais grave e difícil de combater”, diz  Margda Robalo

Bissau,26 Mar 21(ANG) - A segunda vaga da pandemia provocada pelo novo coronavírus na Guiné-Bissau é mais virulenta, mais grave e está difícil de combater devido à greve no setor da saúde, disse quinta-feira a Alta comissária para a covid-19, Magda Robalo.

"Estamos neste momento a viver a nossa segunda vaga que está a ser difícil de combater porque esta segunda vaga decorre numa greve no setor de saúde, que tem implicações no número de amostras que são colhidas e testadas, mas o pouco que vamos tendo indica que a segunda vaga continua muito forte", afirmou Magda Robalo.

A alta comissária falava no final de um encontro com o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, que quinta-feira promulgou o decreto do Governo, que prolonga por mais 30 dias o estado de calamidade no país.

"Temos um aumento importante de casos internados, nós nunca tivemos, mesmo no auge da primeira vaga, tantas pessoas internadas com enfermarias cheias de casos de covid-19. Está acelerada", salientou a médica guineense.

Magda Robalo referiu também o número de mortes que tem estado a aumentar, e confirma que na quarta-feira morreram cinco pessoas no país devido à doença.

"Isto é um sinal de que a pandemia está mais virulenta, está mais grave e nós precisamos de ter uma maior atenção às medidas de prevenção", disse.

Os dados divulgados quinta-feira pelo Alto Comissariado para a Covid-19 indicam que há um total acumulado de 3.607 casos e 61 vítimas mortais.

O Governo da Guiné-Bissau decidiu prolongar o estado de calamidade no país, que hoje terminava, por mais 30 dias, até 24 de abril, mas decidiu permitir a retoma do campeonato nacional de futebol, sem público no estádios, e o exercício coletivo de liberdade religiosa nas igrejas, mesquitas e outros locais de culto com metade da lotação prevista.

Sobre aquela decisão, Magda Robalo admitiu que há um "certo cansaço" das pessoas, mas explicou que trabalhou com as confissões religiosas um plano de contingência, que vai permitir, por exemplo, no caso da igreja católica reduzir o número de pessoas presentes nas missas e aumentar o número de missas realizadas por dia.

"Estamos a trabalhar com outras confissões religiosas a mesma prática", sublinhou.

A alta comissária disse também que em 02 de abril vai começar a vacinar o grupo alvo prioritário, dos técnicos de saúde, e que no dia seguinte fará o lançamento oficial da campanha de vacinação.

A Guiné-Bissau confirmou oficialmente em 25 de março de 2020 os primeiros dois casos de covid-19 no país.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.745.337 mortos no mundo, resultantes de mais de 124,8 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.ANG/LUSA

 

 

CAN 2022/Baciro Cande revela que a sua equipa vai dar tudo para trazer alegria ao povo guineense

Bissau, 26 Mar 21 (ANG) - O seleccionador nacional de futebol, revelou que os seus pupilos vão dar tudo para trazer alegria ao povo guineense através de vitória hoje dos "Djurtus" frente a Essuantini.

"Apesar de respeitarmos o nosso adversário, porque joga em sua casa, estou muito confiante que vamos vencer este jogo, para começarmos a pensar no próximo jogo em casa com o Congo Brazzavile", prometeu o técnico Baciro Candé em declarações à imprensa em antevisão do jogo a disputar hoje contra a Essuantini.

De acordo com Baciro Cande, para que isso aconteça e para a Guiné-Bissau coloque os pés de novo no CAN-2022, exige muito trabalho e o desempenho de toda a equipa.

Questionado sobre se a longa viagem feita pela comitiva da selecção nacional desde o Senegal até a Essuantini,  não vai reflectir no desempenho dos atletas durante o jogo, Baciro Candé respondeu que, como os jornalistas podem constactar no último treino de adaptação, todos os  jogadores estão motivados e animados para o jogo de hoje frente a Essuatini.

Por sua vez, o médico da Selecção Nacional de Futebol da Guiné-Bissau, anunciou que todos os atletas se apresentam em boas condições físicas para enfrentar a Essuatini.

Agostinho Semedo acrescentou por outro lado que, em relação a longa viagem efectuada pela comitiva ser bastante cansativo, acrescentou que os jogadores conseguiram supera-las, e continuam motivados para o encontro.

"Viajar para África de Sul não é nada fácil, portanto os nossos atletas têm isso na mente é por isso que mentalmente mantiveram fortes para não deixarem ser abatidos pelo cansaço verificado durante viagem até Essuantiní", disse Agostinho Semedo.

De Léonides Lopes Albino, enviado especial de Agência de Notícias da Guiné à Essuatiní.

 

quinta-feira, 25 de março de 2021

 Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

      
   
CAN 2022
/Selecção Nacional de Futebol já se encontra em  Essuantini

Bissau, 25 Mar 21 (ANG) - A Selecção Nacional de Futebol da Guiné-Bissau, chegou na madrugada de hoje à Essuantiní, onde defronta amanhã, dia 26, a sua congénere local, referente a partida da penúltima jornada da fase de grupos de apuramento para o CAN 2022, a disputar nos Camarões.

 Segundo, o  enviado especial da ANG, a comitiva da Seleção Nacional, partiu do Senegal onde se encontrava em estágio, por volta das 15,30 de quarta-feira, tendo efectuado um percurso de nove horas com breve escala na República de Gabão, antes de chegar a Mbabane, capital de Essuatini.

Os respectivos atletas se encontram hospedados num dos hoteis de quatro estrelas, em Mbabane, onde se encontram no momento a reposar  ao mesmo tempo aguardando o treino de adaptação de relvado  marcado para as  17H00.

Em declarações à imprensa, o Presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB), Carlos Alberto Mendes Teixeira, mostrou-se  confiante na vitória da turma nacional  frente a sua congênere de Essuatiní.

 Para o responsável da FFGB,    a Guiné-Bissau de hoje é diferente da dos  anos anteriores, em termos de nível futebolístico, porque actualmente “tem jogadores com capacidade, talento e experiência, capazes de enfrentar qualquer adversário”.

O Presidente da FFGB aproveitou o momento para encorajar os rapazes do Mister Candé para darem os seus máximos para tirar três pontos ao Essuatini.

Apelou aos adeptos a se manterem confiantes na Selecção Nacional, realçando que a lógica de futebol é vencer, empatar ou perder, mas que quer que os adeptos apostem na vitória dos Djurtus.

A partida entre a Guiné-Bissau e Essuatiní inicia as 15H00 da tarde de Essuatiní, 13H00 de Bissau.

De Léonides Lopes Albino, enviado especial de Agência de Notícias da Guiné à Essuatiní.

 

 

Politica/Líder de PUN diz que o país vive disputa judicial que não orgulha nenhum guineense

Bissau, 25 Março 21 (ANG) – O Presidente do Partido da Unidade Nacional (PUN), afirmou que o país está a viver, hoje em dia, uma disputa judicial que não orgulha nenhum guineense.

Idriça Djaló falava hoje numa conferência de imprensa, em jeito de reação aos últimos acontecimentos registados no país, nomeadamente o rapto e espancamento dos jornalistas  Aly Silva e  Adão Ramalho e a disputa entre os dirigentes máximos do poder judicial nomeadamente o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça e o Procurador Geral da República.

 “Não há nada que acontece sem um sinal, ou seja, este descomando total do nosso sistema judicial é uma marca de extrema vulnerabilidade do país e se não unirmos para ultrapassá-la, com diálogo e vozes de chamada de atenção e aconselhamento dos lideres de opiniões nomeadamente, os líderes religiosos de todas as religiões e anciões, vamos ver esta Nação a descarrilar”, disse.

Para Djaló, se o povo deixar que o medo toma conta dele será o  fim de tudo. O líder do PUN sustenta, a título de exemplo, que a campanha de comercialização da castanha de cajú  já está à porta e critica que o governo além de não apoiar os agricultores, deixou-os  a sua sorte.

O líder do PUN disse  que o  guineense é o principal causador do mal aos seus conterrâneos, e indica que  tudo o que aconteceu de mal desde a independência foi causado pelos próprios irmãos ,que deviam viver em paz no seu país lutando, em comum, para o seu desenvolvimento, o que não se verifica.

Declarou que na Guiné-Bissau ainda reina a cultura de  o mais forte para governar, sublinhando que isso não resolve nada e que só trás mais problemas.

Falando da liberdade de expressão e de manifestação, Djaló disse que os direitos que assiste às pessoas têm que vincar um dia na Guiné-Bissau, e que as autoridades têm a obrigação de acompanhar esta evolução.ANG/MSC/ÂC//SG

 

 

Covid-19/ Governo autoriza retoma das actividades religiosas nas igrejas e mesquitas  

Bissau, 25 Mar 21 (ANG) – O Governo, liderado por Nuno Gomes Nabiam, prorroga, por mais 30 dias, o estado de calamidade no país, cuja vigência termina hoje às 23h59 minutos mas  autorizou a retoma das actividades religiosas com as devidas restrições, e medidas higiénicas sanitárias estabelecidas pelo Alto Comissário de luta contra Covid-19.

A informação consta no comunicado do Conselho de Ministros, à que a Agência de Noticias da Guiné teve acesso hoje, no qual o executivo ainda autoriza  o arranque do campeonato nacional de futebol na Guiné-Bissau.

No capitulo de informações, o ministro da Defesa e dos Combatentes da Liberdade da Pátria informou ao plenária governamental da recente manifestação dos combatentes por terem sido aplicados descontos no salário do mês em curso, relativos aos impostos de democracia, de audiovisual e de telecomunicações recentemente aprovados  pela Assembleia Nacional Popular.

Em  reacção, o Primeiro-Ministro Nuno Gomes Nabiam exortou as estruturas competentes a realização de campanhas de  divulgação e sensibilização nacional, em torno dos novos impostos, sobretudo para os antigos combatentes.

Nesse quadro, o primeiro-ministro recomendou a promoção de um clima de diálogo e de concertação para obter consenso que viabilize a aplicação da lei orçamental.

A ministra dos  Negócios Estrangeiros da Cooperação Internacional e das Comunidades informou ao elenco governamental dos resultados da recente visita do Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros da Federação Russa, que permitiu a retoma das relações de amizade e de cooperação entre Bissau e Moscovo, com destaque para o reiterar da vontade daquele país em continuar a apoiar a Guiné-Bissau na formação de quadros.ANG/LPG/ÂC//SG

São Tomé e Príncipe/Quatro candidatos presidenciais independentes desafiam MLSTP-PSD

Bissau, 25 Mar 21 (ANG) - Algumas figuras de proa do MLSTP-PSD, o partido do primeiro-ministro Jorge Bem Jesus, decidiram avançar para as eleições presidenciais de julho 2021, apesar da decisão do Conselho Nacional do partido que elegeu a 20 de março Guilherme Posser da Costa como candidato oficial.

Posser é  jurista, antigo presidente do MLSTP, que em 2005 sucedeu a Manuel Pinto da Costa, primeiro-ministro entre 1999 e 2001, nomeado três vezes chefe da diplomacia santomense.

Ainda antes da votação, o MLSTP-PSD advertiu sancionar com despedimentos dos respectivos cargos na administração públicos militantes que violarem a decisão da comissão política e do Conselho Nacional do partido.

Elsa Pinto (ex-chefe da diplomacia santomense e vice-presidente do MLSTP) e Jorge Amado (ex-presidente do MLSTP vão concorrer à presidência como candidatos independentes, apesar da escolha de Guilherme Posser da Costa pelo MLSTP-PSD e a mesma posição terão Maria das Neves (ex primeira-ministra, que em 2016 concorreu às presidencais pelo MLSTP) e Victor Monteiro (coronel do exército na reserva, anunciou em novembro de 2020 que seria candidato independente) ambos militantes do referido partido.

A direcção do MLSTP-PSD já avisou que os militantes que concorrerem como independentes assumirão as suas responsabilidades, apesar da eleição ser unipessoal e serão objecto de sanções disciplinares de acordo com os estatutos do partido.

Pretende-se, segundo uma fonte do MLSTP-PSD, evitar que haja dispersão e desperdício de votos, que possam prejudicar o MLSTP-PSD.

Aguardam-se os pronunciamentos de candidatos dos outros partidos e da sociedade civil, para as eleições presidenciais agendadas para julho próximo, mas ainda sem data marcada. ANG/RFI

 

Saúde/”Programa da UE  reduziu em metade mortalidade das mães”, diz embaixadora Sónia Neto

Bissau,25 Mar 21(ANG) - A embaixadora da União Europeia(UE) na Guiné-Bissau, Sónia Neto, disse quarta-feira que o Programa Integrado para a Redução da Mortalidade Materna e Infantil reduziu em metade a morte de mães no país.

"A taxa de mortalidade materna estimada foi reduzida para metade em relação à linha de base de 2014", ou seja, passou de 900 por 100.000 para 436 por 100.000, disse a embaixadora.

Segundo Sónia Neto, o programa aumentou também em quase 50% o número de atos médicos gratuitos e conseguiu identificar e classificar 99% das grávidas com alto risco obstétrico.

O programa, disse, conseguiu também tratar 100% das crianças com paludismo e pneumonia.

"Melhorar o bem-estar das mães e das suas crianças é um dos principais objetivos para a União Europeia e o que determina a saúde da próxima geração. Este tem sido o objetivo do programa desde 2013 e estamos muito orgulhosos dos resultados significativos alcançados até agora", afirmou Sónia Neto.

A embaixadora falava na sessão de abertura de um fórum nacional para debater e analisar a situação da Saúde Materna e Infantil na Guiné-Bissau, que decorre entre quarta e quinta-feira.

O programa, financiado pela União Europeia e pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua e executado pelo Instituto Marquês de Vale Flore em parceria com a Unicef e a Entraide Médicale Internationale, teve início em 2013 e foi prolongado em 2017 até maio deste ano.

Na quarta-feira, a embaixadora da União Europeia anunciou que o programa vai manter-se até ao final do ano com o apoio do Banco Mundial.

O Programa Integrado para a Redução da Mortalidade Materna e Infantil beneficia diretamente 320 mil crianças até aos cinco anos de idade e mais de 400 mil mulheres em idade fértil em todas as regiões sanitárias da Guiné-Bissau.ANG/Lusa

 

Líbia/Guterres insiste na partida de mercenários e militares estrangeiros

Bissau, 25 Mar 21 (ANG) – O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou quarta-feira continuar profundamente preocupado” com as informações sobre a “presença persistente de elementos estrangeiros” em redor de Sirte e no centro da Líbia.

Guterres manifestou essa preocupação num relatório enviado ao Conselho de Segurança, que analisou na quarta-feira o documento, em que se admite que, apesar de alguns desses elementos terem já abandonado o país, o total é "ainda insuficiente".

No relatório é referido que algumas forças estrangeiras partiram a 28 de Fevereiro do centro e do oeste de Sirte em direcção a Wadi Harawa, 50 quilómetros a leste, para ajudar a proteger a cidade e permitir a reabertura do aeroporto de Al-Ghardabiya. 

"[Mas] não houve relatos de redução das forças estrangeiras ou de atividades no centro da Líbia", lamenta António Guterres no relatório. 

Em Dezembro de 2020, a ONU estimou em 20 mil o número de soldados e mercenários estrangeiros activos na Líbia.

"Reitero o meu apelo a todos os atores nacionais, regionais e internacionais para respeitarem as disposições do acordo de cessar-fogo, a fim de se assegurar a respectiva aplicação sem demoras. E isso inclui o respeito total e incondicional do embargo das Nações Unidas à venda de armas", incitou o secretário-geral da ONU.

Vários relatórios das Nações Unidas têm sublinhado a presença na Líbia de, entre outros, mercenários russos, chadianos, sudaneses e sírios, bem como de unidades militares turcas.

No relatório, Guterres pormenoriza a sua proposta para a implantação gradual de uma missão de observação do cessar-fogo e da saída de mercenários e tropas estrangeiras. 

No entanto, não especifica o número de observadores previstos, que serão civis desarmados, de acordo com as partes líbias.

Numa primeira fase, o mecanismo de observação, integrado na Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL), estaria focado na estrada costeira, estendendo-se, depois, a um triângulo entre Abu Grain, Bin Jawad e Sawknah, antes de uma possível terceira etapa, alargando a operação a outras regiões.

Segundo diplomatas citados pela agencias France-Presse que pediram anonimato, o Conselho de Segurança aguarda por uma resolução que está a ser preparada pelo Reino Unido para especificar o mandato desse mecanismo de observação e dar "luz verde" para a sua activação formal. ANG/Angop

 

 

Justiça/Ministério Público emite mandado de detenção contra Presidente do Supremo Tribunal de justiça

Bissau,25 Mar 21(ANG) - O Ministério Público (MP)  emitiu quarta-feira um mandado de detenção contra o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Paulo Sanhá, para ser ouvido no âmbito de um processo de denúncia, noticiou a Lusa que cita  fonte daquela instituição.

Procurador Geral da República
"Foi emitido um mandado de detenção", confirmou à Lusa fonte do MP.

A emissão do mandado de detenção ocorre após dois pedidos feitos pelo procurador-geral da República, Fernando Gomes, ao Conselho Superior de Magistratura Judicial a solicitar a "comparência ou escolha do local de prestação de declarações perante o Ministério Público junto do plenário do Supremo Tribunal de Justiça" de Paulo Sanhá pelo "cometimento de crimes públicos".

Em resposta a esta solicitação o Conselho Superior da Magistratura Judicial, órgão do Supremo Tribunal de Justiça, havia pedido a Procuradoria Geral da República para clarificar a sua solicitação, nomeadamente quem vai ouvir o Presidente da Supremo Tribunal de Justiça
, uma vez que, por lei, Paula Sanhá só pode ser ouvido por um juíz Conselheiro, indigitado por sorteio.ANG/LUSA

 

Covid-19/África com segunda vaga mais severa e subida de 30% nos casos diários

Bissau, 25  Mar 21 (ANG) – A segunda vaga de covid-1
9 em África foi mais severa, revela um estudo, que aponta o relaxamento das medidas de saúde pública e as novas variantes como causas prováveis de um aumento médio diário de 30% de infecções.

De acordo com a análise, publicada pela revista científica The Lancet, houve cerca de 30% mais infecções diárias durante a fase ascendente da segunda vaga em África, durante os meses finais de 2020, em comparação com o pico da primeira, registado em meados de Julho.

O estudo, que abrange o período entre 14 de Fevereiro e 31 de Dezembro de 2020, é apresentado como a “primeira avaliação aprofundada à natureza da pandemia” nos 55 Estados-membros da União Africana (UA), que somam mais de 1,3 mil milhões de pessoas.

De acordo com os autores, as “respostas iniciais rápidas e coordenadas” à pandemia contribuíram para limitar a severidade da primeira vaga, no entanto, o afrouxamento e a menor adesão às medidas de saúde pública e sociais, que se seguiram, “contribuíram para os maiores impactos observados durante a segunda vaga”.

“O surto de casos durante a segunda vaga é também susceptível de ter sido parcialmente impulsionado pelo aparecimento das variantes covid-19, algumas das quais mais transmissíveis do que a estirpe original”, aponta o estudo, ressalvando, no entanto, não ter sido possível avaliar os seus efeitos.

Os autores analisaram os casos de covid-19, mortes, recuperações e testes realizados em todos os 55 Estados-membros da UA, utilizando dados recolhidos pelo Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças (África CDC), bem como as medidas de saúde pública e as restrições adoptadas pelos países no combate à pandemia.

Até 31 de Dezembro de 2020, África tinha reportado 2.763.421 casos de covid-19, cerca de 3% do total global, e 65.602 mortes.

Durante o primeiro pico da pandemia, foram reportados em média 18.273 novos casos por dia, valor que subiu para 23.790 casos diários no final de Dezembro de 2020, quando 36 países enfrentavam uma segunda vaga de infecções.

A análise das medidas de saúde pública em vigor no mesmo período confirmou que os países agiram muito rapidamente numa primeira fase, o que parece ter retardado o progresso da pandemia no continente.

Entre 50 países, 36 (72%) implementaram as primeiras medidas de controlo rigoroso aproximadamente 15 dias antes de comunicarem o primeiro caso, e em meados de Abril, quase todos os países (96%, 48 países), tinham pelo menos cinco medidas de saúde pública rigorosas em vigor.

No entanto, quando confrontados com uma segunda vaga, no final do ano, muitos países não aplicaram tão fortemente as mesmas medidas, refere o estudo.

Dos 38 países que enfrentavam uma segunda vaga e adoptaram restrições, quase metade (45%, 17 países) tinha menos medidas em vigor durante a segunda vaga.

Embora a análise indique que a África, como um todo, não reportou tantos casos e mortes associadas à covid-19 como outras partes do mundo, o estudo revela variações consideráveis em todo o continente.

Apenas nove países contabilizaram a maioria dos casos (83%) e mais de três quartos das mortes (78%) ocorreram em cinco: África do Sul, Egipto, Marrocos, Tunísia e Argélia.

As maiores incidências de casos por 100.000 habitantes foram registadas em Cabo Verde (1.973), África do Sul (1.819), Líbia (1.526), Marrocos (1.200), e Tunísia (1.191).

Dos 53 países que relataram mais de 100 casos de covid-19, um terço (34%) tinha uma proporção de mortes em comparação com o total de casos mais elevada do que a média global de 2,2%.

A nível regional, a África Austral foi responsável por cerca de metade dos casos (43%) e das mortes (46%).

O Norte de África foi também fortemente afectado, com mais de um terço de todos os casos (34%) e mortes (37%) ocorridos na região.

A África Oriental foi responsável por 12% dos casos e 9% das mortes, com 9% dos casos e 5% das mortes a registarem-se na África Ocidental e 3% dos casos e 2% das mortes na África Central.

No final de Março de 2020, a maioria dos países (89%) tinha a capacidade de realizar testes PCR à covid-19 e, em Julho de 2020, todos estavam em condições de o fazer.

Até 31 de Dezembro, mais de 26 milhões de testes tinham sido realizados, no entanto, a análise indica que muitos países não conseguiram satisfazer a procura de testes durante os períodos de pico da pandemia.

Mais de dois terços dos países (70%) tinham capacidade de teste suficiente quando a primeira vaga começou, mas apenas um quarto (26%) conseguiu satisfazer a procura de testes no pico.

No pico da segunda vaga, apenas um terço dos países (36%) podia satisfazer a procura de testes.

“As nossas conclusões indicam que vários factores conduziram provavelmente à segunda maior vaga de casos covid-19 em África. A par de relatos de que a adesão a medidas de saúde pública – tais como o uso de máscaras e o distanciamento físico – diminuiu, destaca-se a importância de uma monitorização e análise contínuas, particularmente à luz do aparecimento de novas variantes mais transmissíveis”, disse o director do África CDC e um dos coautores do estudo, John Nkengasong.

Estimando que os países africanos venham a enfrentar novas vagas de infecções pelo novo coronavírus, os resultados do estudo realçam a necessidade de monitorização e análise contínuas dos dados para ajudar os países a equilibrar o controlo da transmissão com as economias.

“Estes conhecimentos revelam também a necessidade de melhorar a capacidade de teste e revigorar as campanhas de saúde pública, para voltar a sublinhar a importância de se respeitarem as medidas que visam atingir um bom equilíbrio entre o controlo da propagação da COVID-19 e a sustentação das economias e dos meios de subsistência das pessoas”, sublinhou Nkengasong.

Os autores reconhecem algumas limitações ao seu estudo, considerando que como a análise foi concluída a 31 de Dezembro de 2020, não foi possível avaliar os efeitos das novas variantes do vírus, incluindo a variante sul-africana B.1.351.

Por outro lado, assinalam a escassez de dados específicos de cada caso, tais como idade, sexo ou profissão, bem como o facto de nem todos os países comunicarem os dados de casos e testes diariamente, entre outras limitações.

Os dados mais recentes indicam que África totaliza 110.524 vítimas mortais desde o início da pandemia e 4.148.866 de casos de covid-19, além de 3.705.369 doentes recuperados. ANG/Inforpress/Lusa

 

 

 

Finanças/Antigos combatentes aceitam receber pensão após suspensão de impostos

Bissau,25 Mar 21(ANG) - Os antigos combatentes  aceitaram quarta-feira receber a pensão de reforma, após o Governo ter decidido suspender a cobrança de vários impostos, noticiou a Lusa que cita fonte da Secretaria de Estado dos Combatentes da Liberdade da Pátria.

Na quarta-feira, os veteranos da luta pela independência decidiram não receber a pensão em protesto contra os descontos realizados pelo Governo, nomeadamente imposto profissional, selo e taxa de eletricidade.

Idrissa Iafa, assessor de imprensa da Secretaria de Estado dos Combatentes da Liberdade da Pátria disse que a situação foi resolvida pelo titular da pasta, Augusto Nhaga, numa conversa quarta-feira com o ministro das Finanças, João Fadiá.

"Através de um diálogo sério entre os dois responsáveis do Governo, concluiu-se que o melhor é não fazer os descontos e pagar na totalidade a pensão aos combatentes da liberdade da pátria", afirmou o assessor.

Os dois responsáveis do Governo vão levar a preocupação ao Conselho de Ministros para ser adotada uma posição sobre o pagamento, ou não, dos impostos por parte dos veteranos de guerra, adiantou Idrissa Iafa.

Na terça-feira, as delegacias da Secretaria de Estado dos Combatentes da Liberdade da Pátria em Bissau e nas cidades do interior conheceram momentos de alguma tensão quando os veteranos de guerra da independência aí compareceram para levantar a pensão de reforma relativa a Março.

Ao serem confrontados com o desconto de 500 francos CFA no dinheiro que iam receber, os veteranos recusaram-se a levantar a pensão, alegando que não podem ser obrigados a pagar imposto profissional, selo e taxa de eletricidade.

Domingos Tambá, presidente da Associação dos Filhos de Combatentes de Liberdade da Pátria, considerou "insulto e brincadeira de mau gosto" descontar impostos às pessoas cuja pensão não ultrapassa 40 mil francos CFA (cerca de 61 euros), disse.

Segundo Idrissa Iafa,  dos cerca de 2.700 veteranos de guerra, 80% recebe presencialmente o dinheiro em mão e 20% via sistema bancário.ANG/Lusa

 


     Covid-19
/Casos globais  aumentam pela quarta semana consecutiva 

Bissau, 25 Mar 21 (ANG) - A Organização Mundial da Saúde, OMS, informou esta quarta-feira que os casos confirmados de Covid-19 continuaram a aumentar em todo o mundo pela quarta semana consecutiva.  

Nos últimos sete dias, foram cerca de 3,3 milhões de novos notificações. Após um mês e meio de redução, o número de vítimas mortais estabilizou, com pouco mais de 60 mil óbitos.  

De acordo com a Atualização Epidemiológica Semanal,  a Europa e as Américas continuaram sendo responsáveis por quase oito em 10 de todos os casos e mortes. 

A única região com queda no número de óbitos foi o Pacífico Ocidental, com uma redução de um terço, de comparada à semana anterior.  

As infecções aumentaram no Sudeste Asiático, no Pacífico Ocidental, na Europa e no Mediterrâneo Oriental.

Na África e nas Américas, a situação de novos casos é estável, mas a OMS destacou “tendências preocupantes” em alguns países.  

Os maiores números foram notificados no Brasil, com mais de 508 mil notificações, um aumento de 3%. O país é seguido pelos Estados Unidos, que teve mais de 374 mil diagnósticos, representando uma redução de 19%. 

Em terceiro lugar, a Índia com 240.082 novos pacientes, um aumento de 62%, a França teve 204.840, um crescimento de 27%. A Itália apresenta números semelhantes à semana anterior, cerca de 154.493 testes positivos.    

A OMS informou que a primeira nova variante, detectada no Reino Unido, está agora em 125 países, em todas as seis regiões globais. 

Segundo a agência, esta variante, VOC202012/01, pode estar associada a um aumento do risco de hospitalização, gravidade e mortalidade. 

A OMS destaca um estudo realizado entre outubro e janeiro com 55 mil pacientes. A pesquisa concluiu que a variante do Reino Unido teve uma mortalidade de 4,1 em cada mil pacientes, comparando com os 2,5 por cada mil da variante original.  

Por outro lado, testes conduzidos entre dezembro e fevereiro mostraram que as vacinas da Pfizer/BioNTech e da AstraZeneca mantiveram sua eficácia na redução de hospitalizações e óbitos causados por esta variante. 

Já a variante da África do Sul, 501Y.V2, está agora em 75 países em todas as regiões. Em alguns locais, ela representa 90% de todas as amostras analisadas. 

Um estudo comparou as internações hospitalares na África do Sul durante o pico da primeira, em julho do ano passado, com a segunda onda, que atingiu o ápice em janeiro deste ano, quando a nova variante já era dominante. A pesquisa concluiu que “o risco de mortalidade intra-hospitalar aumentou 20%”. 

A OMS também refere a variante P.1, detectada pela primeira vez na cidade de Manaus, no estado do Amazonas, no Brasil. 

Na semana passada, a variante foi encontrada em mais três países, elevando o total para 41 nações. 

A OMS citou uma análise recente de hospitalizações em Manaus que indica que a variante parece ser 2,5 vezes mais transmissível, com uma baixa probabilidade de reinfecção, cerca de 6,4%.  

Em todo o mundo, até 23 de março, mais de 123 milhões de casos tinham sido confirmados. Mais de 2.7 milhões de pessoas perderam a vida.  

Até o momento, mais de 403 milhões de doses de vacina foram administradas.

ANG/ONU NEWS