Covid-19/Casos globais aumentam pela quarta semana consecutiva
Bissau, 25 Mar
21 (ANG) - A Organização
Mundial da Saúde, OMS, informou esta
quarta-feira que os casos confirmados de Covid-19 continuaram a aumentar
em todo o mundo pela quarta semana consecutiva.
Nos últimos sete
dias, foram cerca de 3,3 milhões de novos notificações.
Após um mês e meio de redução, o número de vítimas
mortais estabilizou, com pouco mais de
60 mil óbitos.
De acordo com a Atualização
Epidemiológica Semanal, a Europa e as Américas continuaram sendo
responsáveis por quase oito em 10 de todos os casos e mortes.
A única região com queda no número de
óbitos foi o Pacífico Ocidental, com uma redução de um
terço, de comparada à semana anterior.
As infecções aumentaram no Sudeste
Asiático, no Pacífico Ocidental, na Europa
e no Mediterrâneo Oriental.
Na África e nas Américas, a situação de novos casos é
estável, mas a OMS destacou “tendências preocupantes” em
alguns países.
Os maiores números foram notificados no Brasil, com mais
de 508 mil notificações, um aumento de 3%. O país é
seguido pelos Estados Unidos, que teve mais de 374 mil
diagnósticos, representando uma redução de 19%.
Em terceiro lugar,
a Índia com 240.082 novos pacientes, um aumento de 62%, a
França teve 204.840, um crescimento de 27%.
A Itália apresenta números semelhantes à semana anterior, cerca
de 154.493 testes positivos.
A OMS informou que
a primeira nova variante, detectada no Reino
Unido, está agora em 125 países, em todas as seis regiões
globais.
Segundo a agência, esta
variante, VOC202012/01, pode estar associada a um aumento do risco de
hospitalização, gravidade e mortalidade.
A OMS destaca um estudo
realizado entre outubro e janeiro com 55 mil pacientes. A pesquisa
concluiu que a variante do Reino Unido teve uma mortalidade
de 4,1 em cada mil pacientes, comparando com os 2,5
por cada mil da variante original.
Por outro lado, testes
conduzidos entre dezembro e fevereiro mostraram que as vacinas
da Pfizer/BioNTech e da AstraZeneca mantiveram sua eficácia
na redução de hospitalizações e óbitos causados por esta variante.
Já a variante da África do
Sul, 501Y.V2, está agora em 75 países em todas as regiões. Em alguns
locais, ela representa 90% de todas as amostras analisadas.
Um estudo comparou
as internações hospitalares na África do Sul durante o pico da
primeira, em julho do ano passado, com a segunda onda, que
atingiu o ápice em janeiro deste ano, quando a nova
variante já era dominante. A pesquisa concluiu que “o risco de mortalidade
intra-hospitalar aumentou 20%”.
A OMS também refere a
variante P.1, detectada pela primeira vez na cidade
de Manaus, no estado do Amazonas, no Brasil.
Na semana passada, a variante foi
encontrada em mais três países, elevando o total para 41 nações.
A OMS citou uma análise recente de
hospitalizações em Manaus que indica que a variante
parece ser 2,5 vezes mais transmissível, com uma baixa probabilidade
de reinfecção, cerca de 6,4%.
Em todo o mundo, até 23 de
março, mais de 123 milhões de casos tinham sido confirmados. Mais
de 2.7 milhões de pessoas perderam a vida.
Até o momento, mais
de 403 milhões de doses de vacina foram administradas.
ANG/ONU
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