segunda-feira, 29 de março de 2021

 

           Política/Alberto Nambeia pede coesão interna no PRS 

Bissau,29 Mar 21(ANG) - O líder do Partido da Renovação Social (PRS), Alberto Nambeia, pediu a coesão interna no seio dos renovadores, tendo denunciado que alguns dirigentes daquela formação política estão a ser “mobilizados fortemente”.

Alberto Nambeia falava no sábado, na cerimónia de abertura da primeira edição  da Académica de Formação Política e Ideológica “Dr. Koumba Yalá”, que decorre de 27 a 03 de Abril , no hotel Waque, sector de Mansoa, norte do país.

“Apelo à coesão no partido e  peço o regresso daqueles que deixaram o partido e aos que  estão a mobilizar  elementos do  partido que abdiquem dessa prática”, disse o líder do PRS, sem mencionar quem de facto estaria a mobilizar os dirigentes do PRS.

Alberto Nambeia disse que, hoje em dia, o sucesso de qualquer caminhada exige o conhecimento da rota a percorrer e da meta que se pretende atingir bem como dos objetivos desejados.

“Por isso, o futuro do nosso partido e do país dependerão de ferramentas importantes que sairão de diferentes temáticas administradas durantes estes dias sobre a ideologia do partido”, salientou.

A abertura da primeira Academia de Formação Política e Ideológica “Dr. Kumba Yala” contou com a presença de Presidente da República, Úmaro Sissoco Embaló, bem como do presidente da Juventude Social Democrata (JSD) de Portugal e deputado na Assembleia da República, Alexandre Poço, da representante da Juventude para Democracia (JPD) do Movimento para a Democracia (MpD) de Cabo Verde, Janice Ribeiro Lopes e do representante das organizações juvenis do PAIGC, MADEM – G 15 e da APU – PDGB.

De acordo com Ufé Vieira, presidente da comissão organizadora, a primeira Academia Política e Ideológica da JPRS vai decorrer até 03 de abril, juntando 100 jovens do partido da Renovação Social para 33 horas de formação.

Vieira disse que o evento vai ser transformado em curso de política da comunicação e da ideologia, ministrado por especialistas e destinado aos jovens e vai ter uma duração de sete dias.

Informou que a semana académica é um curso de 36 horas de formação, 14 aulas, cinco conferências e 13 workshop e conta com a participação de 26 formadores.

Serão abordados os  temas: a economia, a fiscalidade, os sistemas do ensino e da saúde, o pan-africanismo, a renascença africana, o empoderamento da mulher, a história política da Guiné-Bissau, as reformas do Estado, entre outros.ANG/ÂC//SG  

 

 

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