Comércio/Grupo Santy vai abrir novo supermercado em Bissau ainda este ano
Bissau,19 Mar 21(ANG) – O
Grupo Santy Comercial prevê para este
ano a abertura de um novo supermercado em Bissau, de categoria internacional,
revelou hoje o seu administrador.
Disse que a abertura do Supermercado estava prevista
para o ano passado, mas que devido a pandemia da Covid-19, que limitou as
movimentações das pessoas e o fluxo de negócios, essa intenção ficou
condicionada.
Santiago Hanna explicou que
é uma espécie de Hipermercado que ocupa uma área de 1700 metros de lojas, onde se
podem encontrar congelados, frutas,
legumes, variados tipos de produtos alimentares, artigos eletrónicos entre
outros.
Aqule responsável destacou
que o Grupo Santy começou a operar na Guiné-Bissau no ano 2006 com engarrafamento
de água mas que arrancou com projectos investimento forte no país, em 2011.
Perguntado sobre como surgiu a ideia de vir investir na Guiné-Bissau,
Santiago Hanna respondeu que o Grupo reside
na Guiné Equatorial e com uma relação forte com muitos países africanos.
“Foi com base na
perspetivação de novos horizontes de investimentos que fizemos uma visita à
Guiné-Bissau, tendo em conta que dispõe de oportunidades únicas na costa Ocidental
africana, porque tem as características quase idênticas à Guiné Equatorial, em
termos de tamanho e população e notamos que é um país para fazer quase tudo”,
disse.
Abordado sobre os motivos
que nortearam a optar pelo investimento na Guiné-Bissau na área do comércio, o
administrador do Grupo Santy sublinhou que, dispõe de linhas de supermercados e
de vendas à grosso noutros países nomeadamente em São Tomé e Príncipe, Guiné
Equatorial, Mali, acrescentando que o sector comercial é o seu ramo principal
de negócios.
“O Grupo Santy conta com mais de 20 empresas que operam no sector comercial e industrial, através de engarrafamento de água, vinho, sumos e de cervejas bem como de ramos farmacêuticos na Guiné Equatorial e em vários países da África Austral”, contou.
Santiago Hanna disse que na Guiné-Bissau, o Grupo opera para
além do sector comercial, nas áreas de industria com a criação de duas unidades
de processamento de água, vinho e cerveja e que no quadro do seu plano de
investimento já compraram a Companhia de Cervejas e Refrigerantes da
Guiné-Bissau(CICER) visando a sua recuperação.
Disse que tem ainda uma
fábrica de processamento de castanha de caju que iniciou as suas actividades há
cerca de dois anos, e que é a maior
unidade do país, com capacidade de processar cerca de 10 mil toneladas de castanha por ano.
O grupo, segundo Hanna,
exporta amêndoas de caju para o mercado Europeu e para os Estados Unidos de
América, e é a única que dispõe de certificados sanitários, que permite os seus produtos entrarem noutros mercados.ANG/ÂC//SG
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