OMS/Relatório sobre origem de Covid deve ser completado com mais investigações
Bissau, 31 Mar
21 (ANG) - O director-geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanon
Ghebreyesus, afirmou na terça-feira que uma investigação mais
profunda deve ser efectuada sobre a origem do surto de coronavírus, de
forma a verificar se o mesmo é o resultado de uma manipulação em laboratório.
A declaração de
Ghebreyesus, ocorre numa altura em líderes mundiais apelam a um novo tratado
para combater futuras pandemias.
O relatório elaborado pela Organização
Mundial de Saúde e peritos chineses, tinha considerado que a hipótese de uma
fuga de laboratório ,no que diz respeito a propagação do vírus da
Covid-19, era pouco provável.
Realizado em colaboração com
cientistas chineses, o citado relatório aponta antes para a possibilidade do
novo coronavírus ter originado em morcegos e posteriormente transmitido
às pessoas, por intermédio de outro animal.
Contudo o director-geral da OMS,
Tedros Adhanon Ghebreyesus, considerou que mesmo uma hipotética
fuga laboratorial, implica a necessidade de investigações suplementares com a
participação de especialistas.
Ghebreyesus sublinhou que, a
delegação de peritos internacionais que se deslocou à China dificilmente
teve acesso à dados brutos, no decurso da sua missão.
O director-geral da OMS pediu que,
futuramente, mais dados oportunos e abrangentes sejam trocados.
O relatório da missão de
peritos internacionais foi divulgado na terça-feira, 30 de Março de
2021, um ano depois da prevalência da pandemia de Covid, que já provocou a
morte de 2,8 milhões de pessoas no mundo, e numa altura em
que muitos países enfrentam novos surtos de contaminação pelo novo coronavírus.
Líderes mundiais, de mais de 20
países, apelaram numa tribuna publicada por vários jornais internacionais, a
implementação de um novo tratado internacional, para lutar com maior eficácia
contra eventuais futuras pandemias ou quando um país for confrontado com um
surto epidémico.
Os dirigentes signatários do artigo
incluem países como a Alemanha, a França, Coreia do Sul, África do Sul,
assim como a União Europeia e a Organização Mundial de Saúde. ANG/RFI
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