Justiça/Mulheres Juristas exigem clareza da Justiça Social na Constituição da República
Bissau, 31 Mar 21 (ANG) – A
Associação das Mulheres Juristas da Guiné-Bissau, exigiu hoje as autoridades do
país para tornar mais claro na Constituição da República a questão da Justiça Social
e em especial a problemática de igualdade de gênero.
A antiga ministra da justiça
exigiu a especificação na Constituição da República, da proteção da maternidade,
da Família, Criança, Jovens, Idosos e de Pessoas com deficiência.
"Muitas leis foram
feitas sobre a questão da Mulher, mais queremos mais dignidade com a mulher,
não só na vida política, mas sim, na sua atuação cívica e na vida económica
para ter proteção da Lei diretamente na Constituição da República”, disse
Carmelita Pires.
De acordo com a Jurista, a
mulher ainda sofre com vários problemas, desde a mutilação
genital, violência doméstica à vários
outros obstáculos que querem que sejam banidos para dar dignidade a mulher.
Segundo Carmelita Pires, a mulher acaba de forma
direta e indiretamente por cuidar de crianças, jovens, idosos e das pessoas com
deficiência, por isso deve ter uma “proteção essencial”.
O Projecto de revisão da
Constituição da República está na agenda da Assembleia Nacional Popular, sendo
que a Presidência da República já
se avançou sobre essa matéria com a
elaboração de propostas de revisão.ANG/Sol
Mansi
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