quinta-feira, 28 de março de 2024

Política/MADEM-G15 felicita Bassirou Diomaye Faye pela vitória das eleições presidenciais no Senegal 

Bissau, 28 Mar 24 (ANG) - O Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15) felicitou Bassirou Dioaye Faye pela sua vitória com mais de 50 por cento dos votos nas presidenciais de domingo no Senegal.

A felicitação consta numa nota do Gabinete de Coordenador do MADEM-G15, produzido no dia 26 de Março corrente à que ANG teve acesso hoje.

“Dirigimos-mos a si para expressar as nossas mais calorosas felicitações pela sua recente eleição como Presidente  do Senegal. Esta vitória é um testemunho da confiança e da esperança que o povo senegalês deposita em si para liderar o país rumo a um futuro próspero e inclusivo”, lê-se numa Nota do Gabinete do Coordenador  do Madem G-15.

Braima Camará declara na nota que o MADEM-G15 aspira reforçar os laços de cooperação e amizade entre os dois países.

“Aceitamos com firmeza , que a partilha de experiências de melhores práticas contribuirá significativamente para o avanço e concretização dos nossos objetivos comuns na região. Estamos convitos de que, sob a sua liderança, o Senegal continuará a desempenhar um papel importante na promoção da paz, estabilidade e prosperidade da África Ocidental”, refere.

O Coordenador do Madem-G15 manifesta o interesse  da formação política que lidera de colaborar estreitamente com o Governo do Presidente senegalês recém eleito, no sentido de  explorar vias de cooperação bilateral.

Entre os 16 homens e uma mulher inscritos no boletim de voto, Bassirou Diomaye Faye acabou por ser o mais previlegiado. Ele  era inspetor de impostos, tem  44 anos de idade, até há pouco tempo era  desconhecido do mundo da política.

A retórica soberanista e pan-africanista de Faye, assim como as declarações contra a “máfia do Estado”, as multinacionais e o domínio económico e político, que considera ser exercido pela antiga potência colonial – a França -, granjearam-lhe um forte apoio entre os jovens, que constituem metade da população.

O Senegal é um país com uma população de 18 milhões de habitantes, faz parte da África Ocidental. De salientar que, sete milhões de senegaleses  estavam inscritos para votar no domingo com finalidade de escolher o Presidente.

 A dupla Sonko/Faye prometeu, caso seja poder, renegociar os contratos de exploração mineira e de energia que farão do Senegal um produtor de petróleo e gás natural a partir do final do ano. ANG/AALS/ÂC//S

Regiões/Homem acusado de assassinar a esposa com 18 facadas em Pitche

Bissau,28 Mar 24(ANG) - Um homem de aparentemente 44 anos de idade foi acusado de assassinar, à facada, a sua esposa, de 36 anos de idade, na seção de Sintchã Demba,  setor de Pitche, região de Gabu, leste do país. O suspeito está em fuga neste momento.

O ato, segundo relatos da Rádio Sol Mansi que aconteceu no passado dia 26, e  foi denunciado pelos familiares da  mulher, que pedem que a justiça seja feita e que igualmente informam que o suposto assassínio está foragido.

O representante do régulo daquela zona, Mama Sani, disse que a mulher foi esfaqueada por 18 vezes, e eu em causa está um desentendimento, na sequência do qual o marido terá declarado que já  não estaria interessado em continuar casado com essa mulher  mas que avisa que não permitirá que ela esteja casada com outra pessoa.

Mama Sani diz que a mulher começou a ser espancada quando estava a cortar  o jejum.

“Ele começou a espancar a esposa quando estava a cortar  o jejum e ela correu alguns metros, não resistiu e o seu marido continuou a espancá-la até a morte. Ele, ´o marido` disse que não estava interessado em continuar casado com a esposa, mas tinha ameaçado que não permitiria que a esposa fosse casar  com outra pessoa. No entanto, um outro homem aqui da aldeia estava interessado na vítima e isso é que está na origem deste ato triste”, explica.

Neste momento, segundo informações, as autoridades ainda procuram pelo paradeiro do suposto criminoso. ANG/Rádio Sol Mansi


 

Ensino/Governo e parceiros iniciam mapeamento escolar para identificar necessidades e planear medidas

Bissau,28 Mar 24(ANG) – O Governo  e os parceiros iniciaram quarta-feira o levantamento dos recursos e infraestruturas escolares por todo o país para identificar necessidades e planear medidas.

O processo envolve o Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior, o Banco Mundial e a organização das Nações Unidas para a infância (UNICEF),  e visa fazer "um levantamento exaustivo das infraestruturas escolares e dos dados relativos aos professores e alunos em todas as escolas pré-primárias, primárias e secundárias".

"Especificamente, permitirá ao Ministério da Educação, em parceria com o Banco Mundial, realizar uma análise abrangente do mapeamento escolar em 2024 para identificar as necessidades futuras em matéria de educação a nível local e planear as medidas a tomar para as satisfazer", referem as partes envolvidas, em comunicado.

Esta avaliação "faz parte de um acordo trilateral através do qual a UNICEF vai realizar o mapeamento escolar em colaboração com o Ministério da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica, com financiamento disponibilizado pelo Banco Mundial e a Parceria Mundial para a Educação", especificam.

O levantamento decorrerá em todos os 39 setores educativos da Guiné-Bissau e os promotores acreditam que "vai reforçar consideravelmente a qualidade dos dados educativos e do Sistema Nacional de Informação de Gestão da Educação".

A recolha de dados fornecerá "um instantâneo completo do estado das infraestruturas, das matrículas e da afetação dos professores, que pode ser cruzado com outras bases de dados para aumentar a precisão", e também reforçará "os conhecimentos e as práticas de recolha de dados à escala nacional".

Especificamente, permitirá ao Ministério da Educação, em parceria com o Banco Mundial, realizar uma análise abrangente do mapeamento escolar em 2024 para identificar as necessidades futuras em matéria de educação a nível local e planear as medidas a tomar para as satisfazer.

"O mapeamento escolar é uma ferramenta que irá permitir ao Governo e a todos os intervenientes do setor terem uma imagem fotográfica do sistema no seu todo, pois fornecerá a possibilidade de localizar todas as escolas", segundo o ministro da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica, Herry Mané.

Para a representante residente do Banco Mundial na Guiné-Bissau, Anne-Lucie Lefebvre, "o mapeamento escolar é uma atividade de grande importância, pois servirá como base para a planificação e tomada de decisões em relação à disponibilização dos serviços educativos em todo o país".

Nessa medida, entende que este processo "será um passo fundamental para o sistema educativo da Guiné-Bissau, e, consequentemente, para o desenvolvimento de todo o país".

A educação é apontada pelo Banco Mundial como " uma das áreas prioritárias", salientando que só será possível atingir os objetivos de eliminar a pobreza e promover a prosperidade partilhada com um sistema educativo forte e que responda às necessidades do país.

A representante da UNICEF na Guiné-Bissau, Etona Ekole, cita "relatórios e estudos que demonstraram que metade das crianças de dez anos de idade, nos países de rendimento baixo e médio, eram incapazes de ler ou compreender uma história simples".

Esta constatação levou as Nações Unidas, em 2022, a mobilizar os Estados-membros na reflexão e tomada de ação para uma transformação urgente da Educação, referiu.

De acordo com Etona Ekole, "no âmbito do processo de elaboração do seu Pacto de Parceria, a Guiné-Bissau é convidada a priorizar mudanças mais amplas que ajudem a transformar o seu sistema educativo e a melhorar a aprendizagem de uma forma sustentável".

"Isto passa necessariamente pela análise de dados e evidências sobre o estado do setor", considerou.ANG/Lusa

 


Economia
/Preços das moedas para quinta-feira, 28 de março de 2024

MOEDA

COMPRAR

OFERTA

Euro

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655.957

dólares americanos

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Yen japonês

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4.040

Libra esterlina

762.500

769.500

Franco suíço

667.000

673.000

Dólar canadense

443.250

450.250

Yuan chinês

83.250

84.750

Dirham dos Emirados Árabes Unidos

164.000

166.750

 Fonte: BCEAO


   Haia/Parlamentares latino-americanos apoiam investigação do TPI

Bissau, 28 Mar 24 (ANG) - Mais de 240 parlamentares de 12 países da América Latina disseram na quarta-feira apoiar a investigação do Tribunal Penal Internacional (TPI) a alegados crimes contra a humanidade cometidos na Venezuela desde 2014.

“Apoiamos plenamente as investigações que o Gabinete do Procurador do TPI está actualmente a levar a cabo, ao abrigo do Estatuto de Roma, sobre os alegados crimes contra a humanidade cometidos pelo Governo venezuelano, a fim de exigir a responsabilização dos seus autores", de acordo com um comunicado conjunto, divulgado "online".

No documento, os parlamentares afirmaram que "a repressão e a perseguição sistemáticas contra os venezuelanos continuam de forma alarmante, manifestando-se em mais detenções arbitrárias e outros crimes estabelecidos no artigo 7 do Estatuto de Roma".

"Assim como a perseguição contra membros e líderes de partidos políticos, sindicalistas, advogados, jornalistas, defensores dos direitos humanos e activistas ou pessoas que se manifestam ou protestam pacificamente contra o governo do Presidente Nicolás Maduro", referiram.

O comunicado é assinado por parlamentares da Argentina, da Bolívia, do Chile, da Costa Rica, da Colômbia, das Honduras, da Guatemala, do México, do Panamá, do Peru, da República Dominicana e do Uruguai.

No início deste mês, o TPI rejeitou um pedido da Venezuela contra o reinício de um inquérito sobre "crimes contra a humanidade" no decurso da repressão governamental das manifestações contra Maduro entre 2014 e 2017.

"A câmara de apelo rejeita os argumentos avançados pela Venezuela" e "confirma a decisão contestada", declarou Marc Perrin de Brichambaut, juiz da jurisdição sediada em Haia.

Em Novembro de 2021, o TPI anunciou a abertura de uma investigação formal, depois de concluir um exame preliminar com base numa iniciativa do Peru, da Argentina, do Canadá, da Colômbia, do Chile e do Paraguai, países que denunciaram crimes contra a humanidade presumivelmente cometidos desde 12 de Fevereiro de 2014.

No entanto, em Abril de 2022, Caracas pediu o diferimento das investigações do TPI em favor das autoridades venezuelanas, que prosseguem inquéritos.

O inquérito concentra-se na repressão exercida pelas forças de segurança durante as manifestações realizadas, na sequência da detenção de diversos dirigentes da oposição e a decisão do Supremo Tribunal de dissolver a Assembleia dominada pela oposição.

Com a rejeição do apelo, o Governo venezuelano afirmou, em comunicado, que "toda esta manobra foi construída com base na manipulação de um reduzido conjunto de crimes" que "como se evidenciou com todas as informações fornecidas pela Venezuela, foram ou estão a ser devidamente investigados e sancionados pelas autoridades do sistema judicial venezuelano, de forma soberana, tal como estabelece a Constituição".

"Como Estado soberano, a Venezuela tem o direito de levar a cabo os seus próprios processos penais nos seus tribunais nacionais, sem interferência externa".

Caracas acrescentou que tem "trabalhado em estreita colaboração com o Gabinete do Procurador do TPI para desenhar um programa de assistência técnica para reforçar as capacidades das instituições do Estado".

A Venezuela agradeceu "a assistência prestada e reafirma que não é necessário, nem apropriado, que o Gabinete do Procurador efectue investigações separadas ou adicionais", sublinhou na mesma nota. ANG/Angop
 

 


EUA/Especialista da ONU ameaçada após publicar relatório sobre genocídio em Gaza

Bissau, 28 Mar 24 (ANG) - A especialista das Nações Unidas Francesca Albanese, que alegou haver "motivos razoáveis" para acreditar que Israel cometeu "actos de genocídio" em Gaza, admitiu quarta-feira ter recebido ameaças, mas disse que não pretende demitir-se.

"Tenho sido atacada desde o início do meu mandato" em 2022, disse a relatora especial da ONU para os territórios palestinianos ocupados, Francesca Albanese, numa conferência de imprensa, em Nova Iorque, sobre "actos de genocídio" em Gaza.

"Não estou a dizer que é agradável e às vezes recebo ameaças, mas até agora não necessitei de precauções adicionais", afirmou a especialista, cujo mais recente relatório foi divulgado na segunda-feira.

Israel proibiu-a de entrar no seu território após declarações que, segundo as autoridades israelitas, negam o carácter antisemita do ataque do Hamas em 07 de Outubro.

A funcionária da ONU é apoiada por muitos países, mas está no centro de uma controvérsia, com alguns observadores a considerarem que as suas declarações à imprensa são por vezes demasiado polémicas.

A especialista, que é mandatada pelo Conselho dos Direitos Humanos mas não fala em nome da organização, afirmou estar sob pressão, mas assegurou que isso não altera a sua intenção de prosseguir as suas tarefas.

"Pode ser que decida retirar-me em algum momento, simplesmente porque também tenho uma vida privada que gostaria de desfrutar, mas não será porque fui demonizada ou maltratada", explicou Albanese.

Para as autoridades de Israel, o relatório de Albanese faz parte de "uma campanha para minar o próprio estabelecimento do Estado judaico", o que a especialista refuta.

"Não estou a questionar a existência do Estado de Israel (...) mas faço parte de um movimento que quer o fim do 'apartheid'", reagiu Albanese, assegurando que também condena o Hamas.

O ataque sem precedentes de 07 de Outubro do movimento islamita palestiniano em solo israelita desencadeou uma ofensiva terrestre e aérea israelita na Faixa de Gaza, onde a população está à beira da fome, segundo a ONU. ANG/Angop

            Bulgária/ Sextas eleições legislativas em três anos à vista

Bissau, 28 Mar 28 (ANG) – A Bulgária encaminha-se para novas eleições antecipadas, as sextas desde abril de 2021, ao falhar a segunda tentativa de formar um novo Governo após a recente rutura do acordo entre os dois maiores partidos para uma rotação no poder.

O primeiro-ministro em funções, Nikolai Denkov, da aliança liberal e europeísta Prosseguimos a Mudança – Bulgária Democrática (PP-DB), devolveu ao Presidente do país, Rumen Radev, a iniciativa para formar um novo executivo.

O político, que assumiu a chefia do Governo há nove meses, declarou tratar-se de um “ato formal devido ao evidente desejo da coligação GERB-DPS [Cidadãos para o Desenvolvimento Europeu da Bulgária, conservador, GERB, e Movimento pelos Direitos e Liberdades, DPS, a minoria turca] de realizar novas eleições”.

As anteriores eleições decorreram há menos de um ano, em 03 de abril de 2023, o quinto escrutínio legislativo em dois anos, período em que se registaram 12 tentativas fracassadas para formar Governo.

O bloqueio político no país, motivado pela fragmentação e o confronto entre as diversas forças em torno de vários temas, da invasão russa da Ucrânia à corrupção, parecia ultrapassado em junho, quando as duas maiores formações, GERB-DPS e PP-BD, concordaram pela rotatividade, em cada nove meses, para ocupar o cargo de primeiro-ministro.

Na sequência do pacto foi formado um gabinete integrado por membros dos antigos adversários políticos sob a liderança de Denkov, que se comprometeu a abandonar o cargo em 06 de março para ser substituído pela vice-primeira-ministra e ministra dos Negócios Estrangeiros, Maria Gabriel, ex-comissária europeia e membro do GERB.

No entanto, a rotação falhou na passada segunda-feira, aparentemente por ausência de acordo sobre a designação de diversos ministros e sobre o programa de Governo para os próximos meses, com Maria Gabriel a renunciar à chefia do novo gabinete.

O Presidente ainda deverá encarregar o líder de um dos restantes partidos com assento no parlamento a formar Governo, mas a generalidade dos analistas considera que esta última tentativa não tem condições de sucesso.

O chefe de Estado deverá de seguida designar um primeiro-ministro interino entre 10 pessoas selecionadas, onde se inclui o governador do Banco Nacional Búlgaro (BNS), para dirigir um executivo tecnocrático.

Esta última possibilidade foi introduzida em 2023 através de uma emenda constitucional, mas a sua viabilidade nunca foi testada.

No caso de fracasso deste novo modelo, os búlgaros voltarão a ser convocados para eleições legislativas.

Radev advertiu para o risco de uma crise política crónica, no país considerado o mais pobre da União Europeia (UE), membro da NATO e que aspira à integração no espaço Schengen de livre circulação e na zona euro.

O Presidente precisou que vai convocar todos os líderes políticos no prazo de 10 dias para tentar encontrar uma solução.

Os ‘media’ búlgaros já começaram a admitir que o novo escrutínio legislativo poderá decorrer em 09 de junho, em simultâneo com as eleições para o Parlamento Europeu. ANG/Lusa

 

Colômbia/Autoridades ordenam expulsão de diplomatas argentinos após ofensas de Milei a Petro

Bissau, 28 Mar 24 (ANG) - A Colômbia ordenou a expulsão de diplomatas da Embaixada da Argentina em Bogotá, depois de o Presidente argentino, Javier Milei, ter apelidado o homólogo colombiano Gustavo Petro de "terrorista assassino" numa entrevista à CNN.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros colombiano anunciou num comunicado que o Governo "ordenou a expulsão de diplomatas da Embaixada argentina na Colômbia", sem especificar o número de pessoas afetadas, e acrescentou: "O alcance desta decisão será comunicado à embaixada argentina através dos canais institucionais diplomáticos".

Milei referiu-se a Petro como um "assassino e terrorista" numa entrevista, na quarta-feira, ao canal em castelhano de televisão norte-americana CNN, na qual também chamou "ignorante" ao homólogo mexicano, Andrés Manuel López Obrador.

A entrevista vai ser transmitida no domingo, mas o canal divulgou excertos já na quarta-feira.

A diplomacia colombiana disse que, "em nome do Governo da Colômbia, repudia as declarações feitas por Javier Milei".

"Não é a primeira vez que Milei ofende o Presidente colombiano, afetando as relações históricas de fraternidade entre a Colômbia e a Argentina", lembrou o ministério, na mesma nota.

Essas e outras expressões do Presidente argentino "prejudicaram a confiança da nação, além de ofender a dignidade" de Petro, "eleito democraticamente", destacou.

Este não é o primeiro confronto entre o ultraliberal Milei e o líder de esquerda Petro, ideologicamente opostos, no entanto a expulsão de pessoal diplomático é uma medida raramente utilizada por Bogotá.

O caso mais recente ocorreu em dezembro de 2020, quando dois diplomatas da Embaixada da Rússia foram expulsos depois de serem acusados de "atividades incompatíveis" com o posto, por alegadamente realizarem operações de inteligência militar.

Em 26 de janeiro, o Governo da Colômbia chamou o embaixador na Argentina, Camilo Romero, para consultas, depois de Milei ter afirmado que Petro "é um comunista assassino que está a afundar" o país.

Em resposta, a diplomacia colombiana afirmou que as declarações, proferidas numa entrevista, "violam os profundos laços de amizade, compreensão e cooperação que historicamente unem" os dois países, tendo por isso solicitado "consultas imediatas" com Romero.

Um mês mais tarde, a 24 de fevereiro, o Governo da Colômbia voltou a repudiar "declarações irresponsáveis" de Milei, que se referiu a Petro como "uma praga".

Nessa ocasião, o canal de televisão colombiano NTN24 entrevistou Milei, à saída da convenção anual da direita norte-americana, em National Harbor (Maryland), onde esteve o ex-presidente dos EUA Donald Trump.

Questionado sobre o que pensava de Petro, Milei disse: "Está a afundar os colombianos, ou seja, é uma praga letal para os próprios colombianos".

Quando Milei ainda era candidato à presidência da Argentina, foi criticado por Petro por comentários depreciativos sobre os socialistas, cujas ideias comparou às de Adolf Hitler.

Durante a última campanha eleitoral argentina, Petro apoiou abertamente o rival de Milei, Sergio Massa, e descreveu a vitória do ultraliberal como "triste para a América Latina".

O chefe de Estado da Colômbia foi também criticado por ter comparado Milei com os ditadores Jorge Videla, da Argentina, e Augusto Pinochet, do Chile. ANG/Lusa

 

EUA/Navio que colidiu com ponte de Baltimore transportava químicos perigosos

Bissau, 28 Mar 24(ANG) – O navio cargueiro responsável pelo desabamento de uma ponte em Baltimore, nos Estados Unidos, transportava 56 contentores com materiais químicos perigosos, sendo que alguns caíram à água depois do impacto, disseram investigadores.


A presidente do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes norte-americano disse que os 56 contentores continham 764 toneladas de materiais corrosivos e inflamáveis, incluindo baterias de lítio.

Jennifer Homendy acrescentou, em conferência de imprensa, que alguns dos contentores se partiram com o embate contra a ponte Francis Scott Key na terça-feira e caíram ao rio Patapsco, no estado de Maryland, no leste dos Estados Unidos.

Homendy disse que a área neste momento “é perigosa” devido à quantidade de detritos e ao mau tempo, o que tem impedido as equipas de mergulhadores de verificar o estado dos contentores que caíram do navio MV Dali, com bandeira de Singapura desde 2016.

O governador de Maryland, Wes Moore, disse que os mergulhadores estavam “lá em baixo, na escuridão, onde podem literalmente ver cerca de 30 centímetros à frente deles”, e rodeados por metal mutilado.

Jennifer Homendy previu que a investigação sobre o acidente e o desabamento da infraestrutura, que causou a morte de seis trabalhadores que tapavam buracos na ponte, vai demorar entre um e dois anos.

As autoridades norte-americanas recuperaram na quarta-feira os corpos de dois dos seis trabalhadores dados como mortos.

Na quarta-feira à noite, a agência de investigação de acidentes de transporte de Singapura anunciou, em comunicado, o início de uma segunda investigação ao navio, para “identificar lições para prevenir futuros acidentes e vítimas” e não apontar responsabilidades.

Horas antes, a Autoridade Marítima e Portuária de Singapura tinha anunciado que ia também abrir uma investigação própria sobre o acidente, além de prometer estar em contacto com a Guarda Costeira dos EUA para "prestar a assistência necessária".

Isto apesar da autoridade sublinhar que o navio tinha a documentação em ordem, com certificados válidos que cobriam "a integridade estrutural do navio e a funcionalidade do seu equipamento", e que passou duas inspeções em junho e setembro.

Também na quarta-feira, a Guarda Costeira norte-americana disse que o Dali tinha passado por “manutenção de rotina do motor” no porto de Baltimore antes do acidente.

“No que diz respeito ao motor, não fomos informados de nenhum problema com o navio”, disse o contra-almirante da Guarda Costeira dos EUA, Shannon Gilreath, numa conferência de imprensa.

As autoridades também alertaram para as consequências económicas do desabamento da ponte, utilizada por mais de 11 milhões de veículos por ano, e do bloqueio do porto de Baltimore, o nono maior dos EUA.

ANG/Inforpress/Lusa

 

Portugal/ PS propôs ao PSD liderança repartida da Assembleia da República e diz que foi "solução politicamente possível"

Bissau, 28 Mar 24 (ANG) - O PS propôs ao PSD que a presidência da Assembleia da República seja repartida, proposta que os sociais-democratas aceitaram, revelou hoje o líder parlamentar socialista, indicando que esta é "uma solução politicamente possível".

"A nossa proposta, que naturalmente, já sabemos, teve o acolhimento do Grupo Parlamentar do PPS/PSD, é uma proposta que permite desbloquear já hoje a liderança desta instituição, fazendo com que durante os próximos dois anos, nas duas próximas sessões legislativas, o presidente da Assembleia da República seja o nome indicado pelo PPD/PSD e que nas sessões legislativas sequentes a liderança da Assembleia da República seja assegurada por um parlamentar do Grupo Parlamentar do PS", afirmou Eurico Brilhante Dias, sem confirmar se será Francisco Assis.

De acordo com o socialista, esta é uma solução que permite "acabar com este impasse que degrada a imagem das instituições".

"Esta é uma solução politicamente possível entre duas instituições e entre cavalheiros", assinalou.

Questionado se o Regimento da Assembleia da República permite esta solução, Eurico Brilhante Dias indicou que este entendimento "precisa de um conjunto e condições, mas é possível de executar politicamente".

ANG/Inforpress/Lusa

  

 

quarta-feira, 27 de março de 2024

Comunicação Social Ministra recomenda  “comunicação para desenvolvimento” aos profissionais da área

Bissau, 27 Mar 24 (ANG) – A ministra da Comunicação Social, Maria da Conceiçâo Silva Êvora  recomendou hoje aos jornalistas e  comunicadores para se preocuparem com a produção de informação  construtiva  para o desenvolvimento e que contribua para a edificação de consensos à volta dos desígnios nacionais, e na formação e manutenção da consciência de cidadania.

Maria da Conceição Évora  falava hoje na cerimónia oficial das celebrações dos 49 anos da existência do Jornal Nô Pintcha que se assinala hoje, 27 de Março.

“Num país como a Guiné-Bissau, que tem sido afectado por crises de diversas natureza, as responsabilidades dos órgãos da comunicação social são transversais, assumem grandes proporções  devido a sua tarefa na sociedade, a sua prestação no âmbito da actividade política, económica, social e cultural, entre outros”, salientou.

No entender da governante, as responsabilidades dos medias nesta etapa da existência do país devem ser partilhadas com a sociedade, sobretudo com a classe política que detém o poder, dado que a sua função vai além do clássico âmbito de informar e formar, mas também de construção de uma opinião pública consciente e ativa.

“A comunicação, por ser o reflexo da realidade do país, o fluxo das mensagens capazes de gerar decisões em dois sentidos, do poder ao cidadão e vice versa, os medias devem estar à altura das suas atribuições para não se constituirem pontos de discórdias, de desentendementos, ou provocar  violência verbal, politica  ou física na sociedade”, disse.

Maria da Conceição Évora  reconheceu as dificuldades existentes nos órgãos públicos de informação, mas garante que  o Governo fará de tudo para apoiar o setor, quer na aquisição de meios materiais, melhoria das condições laborais e de vida dos seus profissionais bem como na elaboração de politicas para o setor.

A ministra da Comunicação Social apelou a todos os profissionais do setor, tanto públicos como privados para  respeitem a ética e a deontologia jornalística, e que façam da promoção da cultura do diálogo e da paz, um dos objectivos principais do seu labor quotidiano, a razão principal do seu combate enquanto comunicadores.

Advertiu aos jornalistas a não esquecerem que devem mobilizar e sensibilizar os cidiadãos para a promoção e o desenvolvimento da cultura da paz, tendo como objectivo, a pacificação dos espíritos e a instauração da reconciliação nacional.

Por outro lado, Maria da Conceição Évora  convida a todos a refletirem sobre o percurso do jornal Nô Pintcha  e analisar a sua evolução nestes 49 anos de vida e de luta, em ambientes que nem sempre são favoráveis, que colocam vários desafios aos seus profissionais.

Disse que, neste espaço de tempo, o Nô Pintcha que documenta todos os fatos que maracaram o país , desde os primórdios da independência, enquanto Estado novo em construção, passando pela transição do monolitismo partidário ao pluralismo democrático que hoje vigora.

A Diretora Geral do Jornal Nô Pintcha, Elci Pereira Dias fez uma resenha histórica sobre o orgão, destacando as suas diferentes fases de vidae suas dificuldades.

Falando de perspectiva do semanário estatal disse que no domínio grafico,  prevêm a aquisição de  uma impressora digital para poder ter o jornal impresso a tempo e criação de um Fundo Social, cujo o montante não foi revelado.

Destacou  que o jornal foi criado pelo Estado guineense com a missão de informar, formar, educar, sensibilizar e capacitar a população para consolidação das conquistas da independência, e que foi um instrumento importante na mobilização e orientação das camadas da população para os objectivos do desenvolvimento nacional.

“Hoje a informação é muito dinâmica com as novas tecnologias, que chegam mais rápida. O jornal Nô Pintcha está a sofrer com a presença das redes sociais e jornais on-line é imperativo acompanhar essa dinâmica, por isso a nossa aposta será no formato digital”, disse Elci Pereira Dias.

Assegurou que têm que ser proativos e avançar com reformas para reforçar a presença no webjornalismo com conteúdos diversificados, atuais e exclusivos.

Para responder à  dinâmica informativa de momento, Pereira Dias promete reforçar a capacitadade dos quadros em novas tecnologias para melhorar a qualidade de informação, bem como diversificar os conteúdos,através da especialização.

Para tal, disse que precisa de forte investimento da parte do Governo, nomeadamente o salário para estimular  maior engajamento no desempenho profissional. Disse que  o baixo salário praticado no órgão tem sido um obstáculo para o exercício da profissão, o que tem provocado a fuga de quadros da Comunicação social para outros setores de atividades, e que  o jornal Nô Pintcha não é a exceção.

A DG do Nô Pintcha disse que estão a trabalhar para garantir a cobertura noticiosa nas regiões, através da criação de correspondentes regionais, e ainda para  a conclusão do processo da digitalização dos arquivos do  jornal, da independência à esta parte.

 “Estamos conscientes que não basta investir em equipamentos, tecnologias e materiais. É, preciso acima tudo, criar condições de trabalho que passam pela criação de sinergias e resolução de problemas que possam existir, através do diálogo permanente com o sindicato de base, para alcançar consensos necessários e consequentemente atingir  os objectivos laborais almejados”, referiu.

Durante o evento, a Direcção do Jornal Nô Pintcha distinguiu os três ex- Directores-Gerais com prémios de reconhecimento, nomeadamente Simão Abina, Aniceto Alves e Pedro Quadé, e dois jornalistas Aliu Baldé e Fulgêncio Mendes Borges, com um prémio de desempenho. ANG/LPG/ÂC//SG

Saúde Pública/LGDH exige desbloqueio do fundo de assistência médica gratuita por parte do Ministério das Finanças

Bissau, 27 Mar 24 (ANG) - A Liga Guineense dos Direitos Humanos  (LGDH) exigiu que o  Ministério das Finanças retome com urgência a transferência do fundo para assistência médica gratuita destinado ao Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM), de modo a  evitar com que a situação deste hospitall se agrave.

A exigência foi feita pelo segundo Vice-Presidente da LGDH Edimar Nhaga em conferência de imprensa realizada esta quarta-feira, no âmbito do cumprimento da sua missão de promoção e proteção dos Direitos Humanos na Guiné-Bissau no setor de Saúde.

“Perante a situação de bloqueio do fundo mensal para assistência médica gratuita, a LGDH enviou um carta  para os ministros de Saúde e das Finanças, no dia 16 de Fevereiro do ano em curso, solicitando as suas intervenções urgente com vista ao retorno do normal funcionamento do HNSM, mas infelizmente até presente data não tivemos resposta alguma”, disse  Nhaga.

A LGDH exige igualmente a adoção de mecanismos de controle, gestão transparente dos fundos e prestação de contas dos diferentes estabelecimentos hospitalares.

“A LGDH tem acompanhado a crescente preocupação e alarmante degradação do funcionamento do Sistema Nacional de Saúde da Guiné-Bissau, especialmente no HNSM, por  incumprimento das obrigações do Estado”, referiu.

O segundo Vice-Presidente da LGDH, sustentou  que a Constituição da República de Guiné-Bissau consagra a saúde como um dos  direitos fundamentais,e diz que a sua  efetivação representa um elemento  essencial para a concretização dos demais direitos e liberdades fundamentais..

Nhaga critica que  os sucessivos governos não têm sido capazes de criar condições para o funcionamento eficaz do Sistema Nacional de Saúde.

Nhaga contou que, em 2020 e 2022, o Governo da Guiné-Bissau produziu dois despachos conjuntos, assinados pelos  ministros da Saúde Pública e da Economia  e Finanças para melhorar a assistência aos utentes do Hospital Nacional Simão Mendes.

Acrescenta  que, em consequência dos referidos despachos, o Governo comprometeu-se a desbloquear mensalmente o montante de 88 milhões e 273 mil e 75 Francos CFA para aquisições de medicamentos,  consumíveis, reagentes, materiais do bloco operatório, imagiologia, pagamento de horas extras aos técnicos, entre outras necessidades.

“O desbloqueamento total e regular desse valor  introduziu melhorias significativa no que concerne a prestação gratuita de cuidados de saúde aos cidadãos, sobretudo aos mais necessitados”, dsse.

Informou ainda que, de Julho de 2020 até o final  2023, milhares de pessoas beneficiaram de assistência médica gratuita, sendo:  cerca de 200 no banco de socorro, mais  de 130.000 para pacientes carenciados internados no hospital, mais de 10 mil cirurgias gratuitas, dos quais mais de metade foram cesarianas.

“Infelizmente, nos últimos tempos e por motivos desconhecidos, o Ministério das Finanças não tem desbloqueado o montante habitual para assistência médica gratuita e em consequência deste incumprimento, a situação do maior centro hospitalar da Guiné-Bissau e do sistema regional de saúde, em geral ,tem se agravado o bastante, o que obviamente deixou o sistema nacional de saúde  mergulhado numa grave crise ”, disse.

Edimar Nhaga revelou que, no dia 15 de Março em curso, três pessoas morreram no HNSM devido a falta de oxigénio e que das  três fábricas de oxigénio existentes no mesmo hospital, uma se encontra avariada já algum tempo, outra não está em funcionamento por razões técnicas e a terceira e ultima que produzia 124 botijas por dia, consegue apenas produzir 12 atualmente.

Reforçou que o laboratório do HNSM tem funcionado de forma deficiente por  falta de reagentes, testes de despistagens e películas de raio X, impossibilitando assim o diagnostico dos utentes.

Informou que  o Banco de Sangue não tem conseguido fazer vários testes por razões de falta de materiais, e que, em consequência, o processo de doações de sangue se encontra tão limitado, e que a falta de medicamentos  gratuitos está pondo em risco a saúde de muitas pessoas.

“Há uma tentativa de fixação de preços para  diferentes serviços médicos cuja  consumação transformará o HNSM  numa clínica privada com graves consequências para  utentes”, disse Edimar Nhaga.

Acrescentou que o sistema nacional de saúde ainda enfrenta  problemas tais como: má distribuição dos profissionais, nas diferentes áreas sanitárias existentes, a falta de supervisão da qualidade do serviço oferecido, cobranças ilícitas, conflitos de interesses, politização de cargos, indícios claros de prática de  corrupção, entre outros males.ANG/AALS/ÂC//SG

Diplomacia/Líder do PAIGC diz esperar que a eleição de Faye inspire o povo Senegalês

Bissau,  27 Mar 24(ANG) -  O Presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde ( PAIGC ) e líder da Coligação Pai Terra Ranka felicita o presidente eleito de Senegal, Bassirou Diomaye Faye pela sua vitória nas eleições presidenciais do dia 24 de Março.


Em carta dirigida a Ousmane Sonko, líder do PASTEF, à que a ANG teve acesso hoje, Domingos Simões Pereira disse que  a vitória de Bassirou Diomaye Faye  irá certamente inspirar ainda mais na realização dos grandes desafios que o povo irmão do Senegal enfrenta.

“Gostaria, nesta ocasião, em nome do PAIGC, de estender as minhas  felicitações ao Presidente eleito, bem como a todo o PASTEF, desejando-lhes um bom mandato” frisou Simões Pereira.

Enquanto se aguarda a publicação no Senegal dos resultados oficiais provisórios pela Comissão Eleitoral Nacional Autónoma (CENA), as estimativas de voto apontam para uma vitória esmagadora do líder da oposição, que obteria mais de 50% dos votos necessários para evitar uma segunda volta.

Também o  Presidente cessante do Senegal, Macky Sall, felicitou o candidato Bassirou Diomaye Faye pela vitória, horas depois de também o antigo primeiro-ministro e candidato do partido no poder, Amadou Bá ter admitido a sua derrota para Faye.

As declarações de Bá e do Presidente cessante abrem o caminho para a Presidência a Faye, um inspetor de impostos de 44 anos, até há pouco tempo desconhecido do grande público.

Sete milhões de senegaleses estavam inscritos para votar domingo para escolher o Presidente numa eleição que pode resultar numa mudança profunda nas relações externas do país, regionais e internacionais.

Entre os 16 homens e uma mulher inscritos no boletim de voto, os dois favoritos –Bassirou Diomaye Faye, pela oposição, e Amadou Ba, pela coligação no poder, Benno Bokk Yakaar (BBY, Unidos pela Esperança, em wolof) – foram escolhas pessoais de duas individualidades políticas excluídas do escrutínio: o Presidente Macky Sall, e o líder da oposição, Ousmane Sonko.

A sua retórica soberanista e pan-africanista, assim como as declarações contra a “máfia do Estado”, as multinacionais e o domínio económico e político, que considera ser exercido pela antiga potência colonial – a França -, granjearam-lhe um forte apoio entre os jovens, que constituem metade da população.

A votação estava inicialmente prevista para 25 de Fevereiro, mas um adiamento de última hora provocou distúrbios e várias semanas de confusão que puseram à prova as práticas democráticas do Senegal.

Com uma população de 18 milhões de habitantes, o Senegal é um dos países mais estáveis de uma África Ocidental abalada por golpes de Estado, que tem mantido fortes relações com o Ocidente.

O discurso da oposição na campanha para estas eleições presidenciais foi sentido como portador de algumas ameaças pelo estrangeiro, que está a seguir o processo com particular atenção.

A dupla Sonko/Faye prometeu, caso seja poder, renegociar os contratos de exploração mineira e de energia que farão do Senegal um produtor de petróleo e gás natural a partir do final do ano.ANG/JD/ÂC//SG