Ministro
de Agricultura nega que o produto esteja a ser comercializado
Bissau, 05 Abr 19 (ANG) – O ministro
de Agricultura e Desenvolvimento Rural negou quinta-feira que o arroz doado pela República Popular da China esteja a ser comercializado ou desviado para outros fins.
Citado pela Rádio Bombolom FM,
Nicolau dos Santos disse que a apreensão de 52 toneladas do referido produto
pela Policia Judiciaria em Bafatá esta semana ocorreu devido a falta de comunicação entre as duas organizações.
O governante afirmou que antes
da actuação da Policia Judiciaria, comunicou a directora daquela instituição do
que está a acontecer, salientando que o arroz tinha que ser guardado em algum
lugar em Bissau ou nas regiões para posterior distribuição.
“Penso que deve existir
colaboração entre as instituições para facilitar o trabalho. Acho que houve a
falta de comunicação entre as partes e penso que no futuro isso não voltará a
acontecer “disse.
Nicolau dos Santos disse que
nesta fase estão a armazenar o arroz em diferentes partes da Guiné-Bissau e depois
do regresso do Primeiro-ministro do exterior ou seja no próximo dia 17 do
corrente mês, será feito o acto de entrega simbólica pelo Embaixador chinês acreditado no país ao
governo.
Questionado sobre como o
produto foi parar no mercado, Nicolau dos Santos disse que as Casas de
Acolhimento existentes no país, centros de saúde, hospitais e instituições
religiosas já receberem o arroz, afirmando que compete-lhes dar a proveniência
que entender.
“Por isso, peço a todos para
identificarem e fazerem denuncias das pessoas que estão a comercializar o arroz
em causa porque não é para vender mesmo no seu saco está escrito “Ajuda de
China”,, disse.
A Polícia Judiciária anunciou
recentemente ter apreendido 52 toneladas desse arroz, doado pela China para
fins de caridade mas que se encontra guardado num armazem em Bafatá, à 150
quilómetros de Bissau.
ANG/MSC/AC//SG
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