Metade da população mundial ainda sem acesso total à
serviços de saúde essenciais
Bissau, 05 abr 19 (ANG) -
Metade da população mundial não tem acesso a uma cobertura total de
serviços de saúde essenciais, segundo dados da organização Mundial de
Saúde(OMS).
Em vésperas do Dia Mundial da Saúde, que se assinala no domingo,
dados das Nações Unidas, a que a Lusa teve acesso, mostram também que há
100 milhões de pessoas arrastadas para a pobreza extrema por terem de pagar por
cuidados de saúde.
A Cobertura Universal de Saúde é o tema escolhido este ano para
assinalar o Dia Mundial da Saúde, que em Portugal será hoje celebrado numa
cerimónia em Lisboa, com a presença da ministra da Saúde.
Os dados da Organização Mundial da Saúde mostram também que
cerca de 800 milhões de pessoas, correspondendo a 12% da população mundial,
gastam pelo menos 10% do seu orçamento familiar para ter acesso a cuidados de
saúde.
Os países
membros das Nações Unidas comprometeram-se em alcançar até 2030 a cobertura
universal de cuidados de saúde.
Para atingir esse objectivo, a OMS estima que sejam necessários mais 18 milhões de profissionais de saúde dentro dos próximos dez anos.
Para atingir esse objectivo, a OMS estima que sejam necessários mais 18 milhões de profissionais de saúde dentro dos próximos dez anos.
Em Portugal, decorrem hoje as comemorações do Dia Mundial da
Saúde, numa cerimónia em Lisboa onde serão atribuídos o Prémio Nacional de
Saúde, o Prémio de Saúde Pública Francisco George, bem como distinções de
mérito e medalhas por serviços distintos do Ministério da Saúde.
O Prémio Nacional de Saúde 2018 será atribuído a José Castro
Lopes, médico neurologista e presidente da Sociedade Portuguesa do Acidente
Vascular Cerebral (AVC) desde a sua fundação.
O prémio foi atribuído pela “excelência do percurso profissional
e clínico” e pelo contributo para obtenção de ganhos em saúde na área da doença
vascular cerebral, como redução de mortalidade e morbilidade, sobretudo na área
do AVC.
Já o Prémio de Saúde Pública Francisco George será atribuído ao
psicólogo Miguel Telo de Arriaga, chefe da Divisão de Literacia, Saúde e
Bem-Estar da Direção-geral de Saúde. ANG/Angop
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