Nova
Direcção celebra primeiro aniversário
com conferência académica sobre práticas
jornalísticas no país
Bissau, 05 abr 19 (ANG) – A nova Direcção de
Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social(Sinjotecs) realiza
durante todo o dia de hoje uma conferência académica sobre as práticas
jornalísticas no país para celebração do seu primeiro aniversário.
A conferência iniciou com um minuto de silêncio
em homenagem ao Primeiro Director-geral do Instituto de Biodiversidade e das
Áreas Protegidas (IBAP) Alfredo Simão Silva e foi presidida pelo Ministro de
Presidência de Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares, Agnelo
Augusto Regala, e sob o lema “Unidos venceremos”.
Na ocasião Agnelo Augusto Regala saudou o
trabalho da nova direcção, sobretudo no diálogo entre o governo e o Sindicato na
busca de soluções para os problemas que os órgãos enfrentam.
Disse que os jornalistas devem trabalhar de
forma positiva, que passa pelo respeito às regras que regem a profissão,
principalmente a ética e deontologia.
Porque segundo o governante, a comunicação é
indispensável no processo do desenvolvimento de qualquer país , por isso, ser
jornalista não basta ser ouvida, mas sim ser responsável pelas suas acções.
Regala disse que chegou o momento de os jornalistas imporem os seus
valores para moralizar a sociedade.
Exortou aos profissionais da comunicação a
denunciarem as más práticas, sobretudo os actos de corrupção, que disse ser um
mal que afecta a sociedade guineense.
A presidente do Sinjotecs,Indira Correia Baldé
disse que o momento é de analisar o que foi feito e o que deve ser feito para
melhorar ainda mais a comunicação social e o exercício da profissão,
contribuindo para a formação e o desenvolvimento do país.
Baldé disse acreditar que o futuro governo vai ter em conta o problema
e o papel da comunicação social na consolidação da democracia.
Referiu que os órgãos da comunicação social se deparam
com problemas, e indica que 80 por cento
dos funcionários não dispõem de vínculo com o Estado e que precisam de ser
efectivado, em cumprimento do memorando assinado entre o sindicato e governo.
Pediu esclarecimentos sobre o paradeiro da taxa
áudio visual cobrada aos telespectadores entre 2012 e 2015, para que os fundos
arrecadados sejam utilizados para o bem
dos jornalistas e dos órgãos.
Reiterou a exigência de os directores dos órgãos públicos passarem a ser nomeados
através de um concurso público para garantir maior liberdade no exercício da função.
Pediu igualmente que o futuro governo fizesse um acréscimo no OGE/2019 para a comunicação,
alegando a insuficiência da verba destina a comunicação social e equipamento dos
órgãos.
O veterano da comunicação social João Quintino Teixeira
apelou a união dos jornalistas, justificando o seu apelo com a responsabilidade
que os profissionais têm na sociedade em termos de formação e informação “para
que o objectivo da luta armada seja alcançado”.
Teixeira aconselhou também aos jornalistas para
não deixarem ser manipulados pelos detentores do poder económicos e dos
políticos no exercício das suas actividades.
ANG/LPG//SG
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