Primeiro-ministro encoraja a Policia Judiciária a
prosseguir com inquérito
Bissau,08 abri 19 (ANG)
– O Primeiro-ministro Aristides Gomes encorajou em comunicado à imprensa a Policia
Judiciária (PJ) a prosseguir com o inquérito para apurar irregularidades
verificadas na distribuição do arroz doado pela República Popular da China.
Por via desse comunicado,
à que ANG teve acesso hoje, o chefe do governo disse que sempre instruiu o
ministro de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Nicolau dos Santos, para que o
armazenamento do arroz continue em Bissau e que as operações sejam efectuadas a
partir daí, na sua presença, sob orientação de uma comissão coordenada pelos
governadores regionais.
Ainda, conforme o comunicado
do Gabinete do Primeiro-ministro Aristides Gomes, o armazenamento do arroz em
Bissau visa assegurar a transparência na sua distribuição.
No comunicado o Primeiro-ministro
assegurou que qualquer versão visa simplesmente deturpar as linhas da sua
orientação.
A República Popular da China
ofereceu ao governo guineense mais de dois mil sacos de arroz, destinado às
comunidades mais carenciadas.
Parte desse arroz foi
descoberta num armazém em Bafatá, Leste da Guiné-Bissau, na sequência de uma
investigação levada a cabo pela Polícia
Judiciária, que entretanto já determinou a detenção de algumas pessoas implicadas
numa alegada venda do mesmo arroz.
Numa recente declaração
em conferência de imprensa, o ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural,
Nicolau dos Santos alegou que o arroz foi guardado em Bafatá para depois ser
distribuído , com conhecimento do Primeiro-ministro.
Dos Santos reagiu dias
depois da PJ ter denunciado o caso e revelado a detenção de um alto responsável
regional de agricultura. Segundo a PJ guineense, mais implicados poderão ser
revelados e responsabilizados judicialmente por esse alegado desvio de arroz
cuja venda fora proibida.
ANG/LPG/ÂC//SG
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