Charbel
Pinto promete apoiar a produção discográfica de dois músicos da nova geração
Bissau, 10 abr 19 (ANG) – O
músico Charbel Pinto prometeu apoiar dois músicos da nova geração, nomeadamente,
Bubex Interpretador e Flav Nice na dinamização das suas produções que segundo ele,
os dois têm talentos mas não têm meios para fazer bons trabalhos.
Assume ter a responsabilidade
na cultura guineense, devido assistência que teve no seu último concerto,
realizado sábado passado.
Sobre as críticas de algumas
pessoas em relação aos concertos musicais no Estádio 24 de Setembro, revelou
que nos outros países os Estádios não são apenas para os jogos, mas também para a investidura dos presidentes,
tomada de posse de ministros, concertos musicais,entre outras actividades.
Em nome da Direcção-geral da
Cultura, Nelito Taborda disse que o governo tem muitas coisas na manga em
relação ao Direito de Autor.
"Se o Direito de Autor
começar a ser respeitado na Guiné-Bissau,
então vamos criar condições necessárias para que os artistas começassem a ter
os seus benefícios. Mesmo fazendo o espectáculo no Estádio, o artista tem o seu
ganho quando o direito do autor está a funcionar porque qualquer espectáculo
feito, esse direito deve ser pago", disse Nelito Taborda.
Disse ainda que é uma
satisfação ver um cantor guineense a levar a bandeira do país ao mais alto
nível, acrescentando que é preciso deixar as comparações e ciúmes, e pede aos artistas para serem humildes nos seus
trabalhos.
Nelito Taborda pediu aos
artistas nacionais da diáspora para se inscreverem na Sociedade Guineense do
Direito do Autor para poderem ser
protegidos por essa sociedade.
Em nome da comissão
organizadora do concerto de Charbel, Emílio
Costa considerou o evento de dimensão
internacional devido os cenários que havia no campo e a disciplina que reinava
nesse dia, acrescentando que o objectivo é realçar a cultura do país e fazer coisas boas
que são feitas em todas as partes do mundo.
Disse que é preciso dar apoio
aos cantores nacionais porque é através dos concertos que se consegue angariar
fundos para gravar discos.
Segundo Emílio Costa ter um campo
lotado, os músicos vão poder andar com seus próprios pés.
Pede aos Estado guineense e as instituições ligadas a
cultura para reflectirem sobre o que deve ser feito para ajudar a cultura guineense.
ANG/DMG/ÂC//SG
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