Política/Líder
do MADEM-G15 diz que “é grave” quando um governo não consegue criar condições
para funcionamento das escolas públicas
Bissau, 20 jun 22
(ANG) – O Coordenador Nacional do Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15)
disse que “é grave” quando um governo não consegue criar condições para o funcionamento
dos estabelecimentos de ensino público.
Braima Camará fez
esta declaração aos jornalista no
Aeroporto internacional Osvaldo Vieira e também na sede do partido, no regresso
ao país, após dez meses de estada em Portugal.
“Eu não tenho 12 anos nem uma formação
superior, mas tenho uma base. Os nossos filhos têm que ir a escola”, defendeu
Braima Camará, para depois acrescentar que quem cocluir esse nivel de
escolaridade tem possibilidades de encontrar o emprego em
qualquer parte do mundo.
Disse que decidiu militar
no MADEM-G15 como forma de dar a sua contribuição politica para o
desenvolvimento do país.
O líder do MADEM-G15
condenou todos os actos subversivos à
ordem no país, desde a tentativa do golpe de Estado de 1 de Fevereiro, ataques
à liberdade de imprensa, raptos e espacamentos e assim como a tentativa de assassinato
do Deputado Agnelo Regala, na sua residencia.
Para Braima Camará esses
atos ameçam a paz, estabilidade, o desenvolvimento e o investimento no sector
privado.
O Coordenador do
Madem G-15 pediu a coaboração de todos na identificação e denuncia de pessoas
que chamam de “ intriguistas e golpistas”, e sustenta que o país precisa da paz e estabilidade.
Disse que chegou o
momento em que todos os guineenses devem andar de mãos dadas para promover a
unidade nacional para a construção do
país.
Por isso, disse esperar
que o seu regresso possa contribuir para que seja encontrado um caminho para a
paz, tolerância e o diálogo inclusivo.
“O desenvolvimento da
Guiné-Bissau depende dos guinheeses, temos que assumir as verdades, dar razão a
quem a tem, para que possamos todos unir e resolver os problemas do nosso
país”, disse o Coordenador Nacional do MADEM-G15.
Visivelmente
irritado, Braima camará criticou que quando propôs o actual presidente da
República como candidato presidencial do partido, em 2018, ficou sozinho com Umaro Sissoco Embaló. “Hoje, pessoas que nem
queriam ouvir o nome dele,outros que não
o apoiavam agora dizem que o apoiam para o segundo mandato”, disse.
Para Braima Camará
defendeu que o segundo mandato é
conquistado com bons resultados do exercício do primeiro mandato.
Referiu que na coligação governamental cujo o governo
liderado por Nuno Gomes Nabiam fora demitido em consequência da dissolução do
parlamento, o seu partido detinha o maior número de parlamentares, e que, por
isso, deveria ser ele o chefe do governo.
Disse que abdicou-se de assumir a chefia do executivo em nome da paz,
estabilidade e da coesão nacional.
Braima Camará alertou
sobre a necessidade de se apostar na produção do arroz para se evitar eventual situações de fome
no país. “O mundo está ameaçado pela
fome, consequências da pandemia da Covid-19 e da Guerra Ucrania/Russia”,
sustentou.
O lider da segunda
maior força política do país, a luz das ultimas legislativas, criticou o fato
de a Televisão pública(TGB) não ter cobrido o seu regresso ao país, cuja
recepção contou com a participação dre várias centenas de militantes e simpatizantes do Madem G-15.
“Partidos criados
ontem, sem nenhuma representação parlamentar andam com o televisão pública por
todo o país, e o lider do Madem regressa após uma longa estada no estrangeiro a
Televisão é censurada ?”, protestou Camará acrescentando que a “TGB não é de
ninguém”.
Fotes próximas ao
partido revelaram nas redes sociais que não foi permitido ao Braima Camará o
acesso ao salão VIP, do aeroporto Osvaldo Vieira, conforme pretendia, ele que
ainda goza do estatuto de deputado. ANG/LPG/ÂC//SG
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