UE/Aprovado o estatuto de candidato para Ucrânia e Moldávia
Bissau, 24 Jun
22 (ANG) - Os 27 países da União Europeia, aprovaram quinta-feira, 23 de
junho, o estatuto de candidato a Ucrânia e a Moldávia.
Uma decisão
simbólica, quatro meses depois de início dos conflitos entre Rússia e Ucrânia.
"É um momento único e histórico, nas
relações entre Ucrânia e a União Europeia. O futuro da Ucrânia será dentro da
UE."
Estas foram as palavras de Volodymyr
Zelensky depois do anúncio da decisão dos 27 países, sobre a aprovação
de estatuto de candidato da Ucrânia e Moldávia para integrar a União
Europeia.O Presidente ucraniano mostrou-se aliviado depois deste anúncio, ele
que passou os últimos dias a telefonar aos principais dirigentes europeus para
se assegurar do seu apoio.
Do lado moldavo, este estatuto de
candidato é uma verdadeira forme de apoio da parte da União Europeia para
a presidente pró-europeia Maïa Sandu. Eleita em 2020, ela marcou o fim da
influência russa no seu país, que foi governado durante 30 anos pelos
comunistas, próximos do governo de Moscovo.
Os principais dirigentes europeus também
se exprimiram depois deste anúncio. No Twitter, o Presidente do Conselho
Europeu Charles Michel dava conta da sua satisfação.
"Esta noite é um passo
importante no nosso caminho em direcção à União Europeia."
A
Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também
saudou esta decisão, no Twitter :
Hoje
é um bom dia para a Europa (...) Os Vossos países fazem parte da nossa família
europeia. E a decisão histórica tomada pelos líderes hoje confirmá-lo."
Zelensky também destacou os laços fortes entre Ucrânia e Portugal
e mostrou a sua gratidão ao governo português "Portugal está connosco.
Obrigado senhor primeiro-ministro. O seu país conhece bem o nosso povo. Tenho a
certeza de que só vamos aumentar os laços positivos entre nós". Do seu
lado, o Primeiro-ministro português afirmou que "Portugal, como o
presidente Zelensky disse, continuará a dar apoio".
Uma decisão que não agradou a todos os países, sobretudo aos países dos Balcãs, que exprimiram a sua frustração. Foi o caso do presidente servo, Aleksandar Vucic que declarou "Não tivemos nada da parte da UE." ANG/RFI
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