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Transportes terrestres/Presidente da República paga ao Fundo Rodoviário e apela à todos os cidadãos para  fazerem o mesmo

Bissau,22 Jun 22(ANG) – O Presidente da República dirigiu-se hoje ao guichet do Fundo Rodoviário e pagou a contribuição de um ano, das suas seis viaturas particulares que utiliza em actividades diárias.

Em declarações à imprensa depois de ter honrado o seu dever , Umaro Sissoco Embaló disse que são as viaturas pessoal que tinha usado na campanha eleitoral das presidenciais de Dezembro de 2019.

“Fiz a opção de mantê-las comigo  para não usar as viaturas do Estado”, disse.

O chefe de Estado sublinhou que fez  questão de ir pagar as taxas do Fundo Rodoviário para servir de exemplo  de que todas as instituições do Estado devem igualmente pagar, e para que todos os cidadãos utentes rodoviários fazessem  a mesma coisa.

“Vimos os esforços que o Governo está a fazer na manutenção das estradas, e hoje em dia estamos a reabilitar todas as nossas estradas ao nível nacional, tarefa que não se faz num dia”, disse.

O Presidente da República salientou que,  pagando o Fundo Rodoviário, as pessoas  podem exigir os seus direitos, tendo garantido à população em geral de que, doravante, vão passar a saber  como é investido o dinheiro que pagam ao Fundo Rodoviário - um imposto para utilização das vias rodoviárias, tanto para carros privados assim como para os de transportes públicos.

“O Primeiro-ministro igualmente vai pagar ao Fundo Rodoviário pelas  viaturas particulares que utiliza, assim como  todos os membros do seu executivo vão pagar”, disse o PR.

O Director-geral do Fundo Rodoviário louvou o gesto do Presidente da República, e diz que,  como qualquer cidadão, independentemente das funções que exerce, tem a mesma obrigação de cumprir o que exige a fiscalidade.

Mamadú Saico Djaló disse que Umaro Sissoco Embaló não pode estar a exercer as funções de Presidente da República, circulando com as suas viaturas privadas nas estradas sem pagar ao Fundo. “Foi um bom exemplo que acabou de dar à todos os cidadãos”, disse.

“Não podemos continuar a pedir dinheiros provenientes de impostos de outros povos para  construir as nossas estradas. Devemos mudar a mentalidade e passar a contribuir para o financiamento das nossas infraestruturas”, disse Saico Djaló.

Aquele responsável salientou que, um bom cidadão para exigir algo, deve antes de mais ser exemplar, cumprindo  todas as suas obrigações  perante o  fisco e outros impostos.

Nos últimos tempos, a  Federação Nacional das Associações dos Transportes Terrestres tem recomendado  aos seus associados para não pagarem o Fundo Rodoviário , alegando as más condições das estradas do país.ANG/ÂC//SG