quinta-feira, 12 de janeiro de 2023


Transportes terrestres
/Alguns passageiros de  Toca-Toca pedem   regresso   dos 100 francos CFA 

Bissau, 12 Jan 23 (ANG) – Alguns passageiros que, diariamente, usam  o transporte público “Toca-Toca”, pediram hoje a intervenção do Estado, para que o custo de utilização desses meios de transporte voltasse aos 100 francos cfa.

Numa auscultação feita hoje pela Agência de Notícias da Guiné (ANG), a cidadã Cláudia Mendes disse que a partir do momento em que o preço de Toca-Toca deixou de ser 100 francos e subiu para 150, por motivo da inflação registado no período da pandemia de Covid-19, a desordem total de preços se instalou nesses transportes.

“Digo isso porque o meu dia-a-dia é andar de Toca-Toca, devido os meus afazeres. Posso confirmar que em diferentes Toca-Tocas em que já andei, uns cobram  150 francos e outros 200 fcfa”, disse.

Disse que há momentos em que o passageiro encontra um ajudante compreensivo que permite o pagamento de  até 100 francos.

Para Issuf Camará, os motoristas ultrapassaram o limite com prática de preços superiores aos 100 fcfa, apesar dos protestos dos  passageiros.

 Ana Janice Gomes pede a mão do Estado no processo para fazer com que o preço de transporte público Toca-Toca, possa ser praticado de novo no valor de 100 francos.

Na opinião de Estudante da Universidade Lusófona da Guiné (ULG) Ricarda Costa, o Estado deve lembrar que os funcionários guineenses ganham mal,  sobretudo a classe menor.

Em reação, o motorista de transporte público Toca-Toca que falou em nome de alguns colegas presentes, Malam Cassamá disse que várias vezes se envolveram em discussão com os passageiros por causa do preço.

Cassamá alega que o Estado cobra tudo e se não pagarem pagam multas ou são lhes retirado a  carta de condução e proibidos de trabalhar.

 “O Estado só se precupa com a contrução de  avenidas principais da cidade de Bissau. As estradas que ligam bairros periféricos ficam totalmente no isolamento, pagamos mecânicos todos os dias para a manutenção dos nossos carros, devido as más condições das  estradas , e para compensar isso optamos por subir os preços”, disse  Malam Cassamá. ANG/LLA/ÂC//SG

 

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