quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Política


Governo condena convocação da “pretensa” reunião do Conselho Superior da Defesa Nacional

Bissau,06 Nov 19(ANG) – O governo  condenou  a convocação da “pretensa”, reunião do Conselho Superior da Defesa Nacional pelo candidato José Mário Vaz, nos moldes em que o fez e no momento em que decorre a campanha eleitoral para as presidenciais de 24 de Novembro.

Em comunicado da reunião do Conselho de Ministros Extraordinário, realizado esta quarta-feira, na qual se analisou a actual situação política do país, o colectivo ministerial refere que essa iniciativa de José Mário Vaz configura uma grave atentado ao clima de paz e estabilidade reinante na Guiné-Bissau e confirma a tentativa de golpe de Estado denunciado em tempo útil pelo primeiro-ministro.

O Conselho de Ministros denunciou a ignóbil tentativa do candidato José Mário Vaz de impor, à todo o custo, o Governo inconstitucional e ilegal por ele instituído e que foi condenado por toda a comunidade internacional.

O executivo condenou toda e qualquer tentativa de coacção e ameaças sobre os agentes de segurança e ordem, visando levá-los a executar o plano de golpe de Estado.

Congratulou-se e encoraja as forças  de segurança e ordem pública a manterem-se fiéis aos desígnios da paz, e estabilidade, e determinados ao cumprimento da sua missão republicana de defesa da ordem democrática estabelecida.

O Governo exortou as forças de Defesa e Segurança a manterem-se equidistantes das actuais querelas políticas cuja responsabilidade cabe, por inteiro , ao candidato José Mário Vaz.

Apela aos funcionários públicos que prestem serviços no Palácio do Governo a retomarem os trabalhos naquelas instalações a partir de amanha, dia 07 de Novembro.

O executivo de Aristides Gomes apela ainda  as forças vivas da nação e ao Povo em geral a se manterem calmos e serenos perante esta vã tentativa do candidato José Mário Vaz, de provocar a desestabilização do país e comprometer o processo eleitoral em curso, bem como impedir a realização do julgamento dos suspeitos de tráfico de droga, detidos no quadro da Operação Carapau, levada a cabo pela Polícia Judiciária guineense, em colaboração com as suas congéneres internacionais. ANG/ÂC//SG


Campanha eleitoral


Úmaro Sissoco Embaló lamenta “estado miserável” dos mercados de Bissau

Bissau,06 Nov 19(ANG) – O candidato presidencial do Movimento para a Alternância Democrática(Madem G15), lamentou o estado miserável em que se encontra os mercados de Bissau.

“Tudo o que os citadinos de Bissau consomem em termos alimentícios tanto peixes, carnes, legumes entre outros são adquiridos em diferentes mercados”, referiu Úmaro Sissoco Embaló, no final de uma visita que efectuou hoje ao Mercado de Bandim, Caracol e de Cuntum Madina.

O político disse constatar que os referidos mercados estão a funcionar sem  o mínimo  de sanidade, ou seja sem casas de banho, frisando que isso constitui um perigo para a sociedade.

“Avisei aos comerciantes feirantes de que se for eleito Presidente da República vou usar a minha influência para mudar essa situação”, disse.

Instado a falar sobre a actual situação política do país,  Úmaro Sissoco Embalo respondeu que esta triste quando vê que os principais responsáveis dos órgãos da soberania estão sendo escoltados pelas tropas estrangeiras.

“O próprio Presidente da República cessante José Mário Vaz, o ex-primeiro-ministro e líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, o actual chefe do executivo Aristides Gomes e o Presidente da Assembleia Nacional Popular Cipriano Cassamá, todos são escoltados pelas tropas estrangeiras, o que considero de triste”, criticou.

O político questionou ainda  como é que os candidatos José Mário Vaz e Domingos Simões Pereira podem estar em campanha eleitoral junto das populações com  tropas armadas com AK, atrás das suas comitivas.ANG/ÂC//SG

Campeonato/Inter Bairros


     Adeptos satisfeitos com  desempenho da Comissão Organizadora da prova

Bissau, 06 Nov 19 (ANG) – Alguns adeptos e amantes de futebol guineenses, mostraram-se hoje satisfeitos com o desempenho e os trabalhos demostrados, pela comissão  organizadora do Campeonato Inter Bairros em Bissau.

Numa auscultação feita pela Agência de Notícias da Guiné (ANG), Paulo da Cruz, Katya Gomes, Gerson Fonseca, Nela Jomila Gomis, Flávio de Oliveira foram unânimes no elogio  a equipa organizadora da competição.
IMAGEM ILUSTRATIVO

Paulo Cruz , um dos adeptos da equipa de Djolo, lovou a iniciativa dos jovens em a favor do desporto nacional, razão pela que disse ser importante que o governo e as pessoas de boa vontade apoiem a organização.

“Sou  torcedor da equipa de Djolo, mas também tenho grande respeito para a equipa da Praça, porque já tive a oportunidade de assistir uma partida  desta equipa e foram muito bons. Apesar de tudo, confio na minha equipa,por termos jogadores com mais qualidades e acredito que seremos o justo vencedor deste campeonato”, disse Da Cruz.

Por seu turno, Katya Gomes, adepto da equipa de Praça revelou que é de conhecimento das pessoas que acompanharam de perto o campeonato que a equipa de Praça iniciou mal o campeonato mas chegou à uma dada altura em que decidiu investir reforçando a equipa com alhuns atletas, o que permitiu a equipa chegar ao final.

Tendo enconta esta situação, Katya Gomes  disse tem a certeza  que a sua equipa vai  mesmo ganhar a competição no próximo sábado frente ao seu adversário, Djolo.

Agradeceu a  comissão Organizadora do referido evento desportivo,apelando a Federação Nacional de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB), para instituir o campeonato defeso Inter-Bairros na primeira liga de futebol guineense, por terem mais  adeptos.

Gerson Fonseca, adepto de Mindará, não pretende apoiar nenhuma das duas equipas finalista, mas estará lá com a intenção de assistir “um bom final” apesar de o seu Bairro for eliminado da prova.

 Disse que espera encontrar um bom ambiente no estádio, e pede aos adeptos de  ambas as para se comportarem bem e aceitarem o resultado final do jogo.

Entretanto, a Nela Jomila Gomis adepto da equipa de Lala Quema eliminada pela equipa de Praça,  encoraja a comissão organizadora do mesmo campeonato para prosseguir com a sua missão tendo declarado o seu apoio ao Bairro de Djolo.

 Flávio de Oliveira, um dos moradores e torcedores da Equipa de Praça, disse ter ficado  muito satisfeito com a iniciativa das três Associações que trabalham ligados ao futebol nacional nomeadamente, Treinadores, os antigos Jogadores de Futebol e dos Árbitros de organizar a  competição durante o período das férias para divertirem os amantes desta modalidade.

“Acredito que o meu Bairro será o vencedor da 3º edição de campeonato Inter Bairros, porque temos uma equipa muito bem organizada e estamos a praticar um bom futebol. Temos ainda melhor guarda-redes que até ao momento está com menos golos sofrido. Sem  dúvidas seremos a equipa campeã desta prova”, sustentou Flávio de Oliveira. 

 ANG/LLA/LPG//SG
   

Campeonato de futebol inter-bairros


                    Comissão Organizadora solicita mais apoios de empresas

Bissau, 06 Nov 19 (ANG) – O Presidente de Comissão Organizadora da 3ª edição de Campeonato “Inter-Bairros” que decorre em Bissau, solicitou hoje o apoio de mais empresas do país, como forma de contribuírem positivamente na dinamização da referida competição.

Em entrevista exclusiva á Agência de Notícias da Guiné (ANG), Miguel António da Costa vulgo “Mister Mendes”, revelou que no total são 20 equipas dos Bairros da Capital Bissau, que tomaram parte na 3ª edição de Campeonato de defeso denominado “Inter-bairros.

Informou que a referida competição é organizada pelas três Associações Desportivas, nomeadamente de Treinadores, de Árbitros e antigos futebolistas da Guiné-Bissau, e que a iniciativa visa ajudar no desenvolvimento do desporto nacional, enquanto jovens que trabalham dia a dia nesta área.

Questionado sobre se a Comissão Organizadora já pensou em alargar um dia a iniciativa para o interior do país, Miguel António da Costa esclareceu que é um dos motivos que levaram a organização a pedir maior envolvimento das empresas, em termos de patrocínio, para permitir que a competição seja organizada ao nível das regiões do país.

“Era bom que as outras empresas nacionais tanto estrangeiras como nacionais que operam na Guiné-Bissau tivessem a mesma ideia que a empresa Orange Bissau teve de nos apoiar com um valor de 13.000 000,00 FCFA, para a realização desta 3ª edição do Campeonato Inter-Bairros”, sustentou o desportista.

Disse que apesar de algumas dificuldades encontradas durante a prova,  a final de competição vai ser disputada entre as equipas de Praça e  Djoló de (Bairro militar), no próximo sábado, dia 09, no Estádio Lino Correia, em Bissau, às 16 horas, na presença de alguns membros de Federação de Futebol da Guiné-Bissau.

O Presidente da Comissão Organizadora revelou que dispõe de  8.000 000  de FCFA para a permeação de algumas categorias.

Segundo ele, o vencedor da prova vai receber 5.000 000 de FCFA,o  segundo lugar terá 2.000 000 de FCFA, e a equipa “Far Play” 300.000 de FCFA, o melhor marcador do campeonato 250 mil FCFA e por último guarda-redes menos batido 200.000 FCFA.

A terceira edição de Campeonato Inter-Bairros contou com a participação  de  20 Bairros da Capital Bissau, nomeadamente Bairro Militar, Bairro de Ajuda, Quelelé, Sam Paulo, Cupilum de cima e de Baixo, Bairro de Amedalai, Luanda, Pulubá, Bairro de Plack 2, Bairro de Hafia, Bandim, Mindará, Reno, Sintra Nema, Praça, Lala Quema, Brá, Barro de Missira, e por último Bairro Internacional. 

ANG/LLA/LPG//SG   

China Popular/Clima


Xi Jinping  e Emmanuel Macron pedem 90.000 ME para combater alterações climáticas

Bissau, 06 nov 19 (ANG) -  O Presidente chinês Xi Jinping e o seu homólogo francês, Emmanuel Macron apelaram hoje aos países desenvolvidos que invistam 100.000 milhões de dólares (90.000 milhões de euros), até 2025, para combater as alterações climáticas.
Numa declaração conjunta, intitulada “O apelo de Pequim à conservação da biodiversidade e ao combate às alterações climáticas”, os dois líderes reafirmaram o seu “firme apoio ao Acordo de Paris”, que consideraram “um processo” irreversível e uma “bússola” para uma “acção forte” na questão ambiental.
 Xi e Macron disseram que “estão determinados a fazer esforços sem precedentes para garantir o futuro das novas gerações” e “intensificar os esforços internacionais” para combater as alterações climáticas, além de “acelerar a transição para o desenvolvimento verde”.
A declaração pede que “todos os países, autoridades internacionais, empresas e organizações não-governamentais publiquem, até ao próximo ano, as suas estratégias de desenvolvimento a longo prazo, até 2050, para reduzir as emissões de gases de efeito estufa”.
Os dois chefes de Estado apelaram ainda a “um compromisso activo dos líderes políticos ao mais alto nível”, em favor da biodiversidade, e ao trabalho conjunto para “reverter a curva de perda da biodiversidade” até 2030.
Ambos os países pediram ainda um compromisso para com a restauração dos ecossistemas e medidas ambiciosas para interromper e reverter a degradação da terra e do mar, recuperando pelo menos 30% dos ecossistemas degradados.
Os dois líderes enfatizaram que o “Fundo Verde” para o clima das Nações Unidas “desempenha um papel essencial na mobilização de recursos financeiros para os países em desenvolvimento”.
A declaração conjunta, emitida durante a visita de Estado de Macron a Pequim, surge após os Estados Unidos informarem a Organização das Nações Unidas (ONU) de que iniciaram o processo de retirada do acordo de combate às alterações climáticas, assinado em Paris há quatro anos.
O Acordo enunciou a meta de impedir um agravamento da subida já verificada na temperatura média mundial em mais entre 0,5 e 1 grau Celsius.
Mas os compromissos avançados pelos participantes em 2015 são insuficientes para impedir aqueles níveis de aquecimento.
O aquecimento global, provocado pela queima de carvão, petróleo e gás, já causou o aumento da temperatura média global em um grau centígrado desde o final do século XIX.
Entre os seus resultados estão a fusão dos gelos, eventos extremos e a acidificação dos oceanos. E os cientistas asseguram que, dependendo da quantidade de dióxido de carbono emitido, a situação só vai piorar até ao final do século, com a temperatura a aumentar vários graus e o nível médio do mar em pelo menos um metro. ANG/Inforpress/Lusa


Segurança pública


              Palácio de Governo e Ministério do interior estão fechados

Bissau, 06 nov 19 (ANG) – O palácio de Governo e Ministério de Interior encontram-se fechados e ocupados pelos agentes de guarda nacional e forças  de interposição da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (ECOMIB).

A constatação foi feita hoje pelos repórteres da ANG que confirmaram as presenças de forças de Guarda Nacional  e da ECOMIB no interior do ministério e nas suas dependências exteriores .

No Palácio do Governo foi constatada   a presença de  ambas as forças  e o portão de acesso ao interior da instituição está fechado ou seja está  proibida a entrada à  funcionários e particulares, não se sabe até quando.

Contudo , a  circulação de viaturas  e de peões continua normal.

Não há informações sobre o que terá motivado esse encerramento do Palácio do Governo onde funciona a maioria dos gabinetes ministeriais, inclusive do Primeiro-ministro, Aristides Gomes.

Tudo acontece no dia seguinte à uma reunião, a segunda em 24 horas, com chefias militares, promovida pelo candidato  e  presidente da República cessante,José Mário Vaz, que diligências para que o seu decreto de demissão de Aristides Gomes nas funções de primeiro-ministro tenha efeitos.
ANG/LPG/MI//SG 

Migração

           França instaura quotas profissionais para imigrantes
Bissau, 06 nov 19 (ANG) - O governo francês deverá anunciar esta quarta-feira a instauração de quotas de imigração profissionais, para oficialmente fazer face às dificuldades de recrutamento nalguns sectores, nos quais contratar um trabalhador estrangeiro é muito complicado.
Actualmente em França quando uma empresa pede uma autorização de trabalho para um cidadão estrangeiro, não oriundo de um Estado europeu, o Serviço de Mão de Obra Estrangeira, que depende do Ministério do Trabalho, começa por verificar a "situação de emprego" nas respectivas zonas e sectores, bem como os esforços feitos pelo solicitador para obter o mesmo tipo de emprego em França.
Cerca de 30 profissões são abrangidas por esta lista não actualizada desde 2008, que obriga a demonstrar que as competências exigidas não existem em França, em função do número de pessoas inscritas nos Centros de Emprego, por exemplo em relação informáticos, técnicos de construção mecânica, manutenção de elevadores, serventes, cozinheiros, empregados de mesa e demais operários pouco qualificados.
A lista será estabelecida no verão de 2020 e a primeira reunião com os parceiros sociais terá lugar a 18 de Novembro, precisou hoje a ministra do trabalho Muriel Pénicaud.
Até ao momento esta é praticamente idêntica para todas as regiões, mas o governo promete adaptá-la às necessidades locais, com números para cada uma das profissões requerentes de empregos, que seriam revistos anualmente, para adaptá-los às necessidades económicas.
Num inquérito anual revelado em Abril pelo Centro de Emprego uma em cada duas empresas antecipava as necessidades de recrutamento, mas as propostas do governo não são consensuais.
As propostas do governo são vistas pelos sindicatos de hotelaria e restauração como algo que poderá trazer milhares de pessoas e consolidar o trabalho dos franceses, pois evitará suprimir empregos por falta de pessoal competente.
Para a Federação Francesa de Construção Civil tal pode responder a profissões específicas, mas deveria priorizar-se a optimização das formações.
Enquanto a extrema direita fala de burla politica, que so terá efeito sobre 10% da imigração ilegal e pelo contrário trará mais imigrantes para França.
Partido Socialista na oposição por sua vez ironisou "Macron fez o que Nicolas Sarkozy sonhou em 2007".
Em 2018 apenas 33.500 primeiras autorizações de residência por motivos económicos foram aceites, num total de 256.000 atribuídas por todos os motivos possíveis. ANG/RFI


Presidenciais/2019


Presidente de CNE pede  serviço de  comunicação social imparcial e responsável na cobertura das eleições

Bissau, 06 Nov 19 (ANG) - O Presidente da Comissão Nacional das Eleições (CNE) solicitou esta terça-feira aos profissionais de  comunicação social um trabalho isento, imparcial e responsável durante a campanha das eleições presidenciais de 24 de novembro, que hoje cumpre o quinto dia.

 José Pedro Sambu fez esse apelo na cerimónia de abertura de ateliê de capacitação sobre cobertura mediática das eleições destinado aos jornalistas dos órgãos de comunicação social da Guiné-Bissau.

“O ateliê  tem como objectivo principal reforçar a capacidade dos profissionais da imprensa em matéria de cobertura jornalística das eleições, e por outro lado,  potenciar um processo eleitoral credível, transparente e pacífico de modo a contribuir pedagogicamente para que os cidadãos cumpram as suas responsabilidades cívicas e sejam capazes de tomar decisões conscientes”, disse aquele responsável.

O evento é organizado pela CNE, em colaboração com Rede das Comissões Nacionais das Eleições da Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental (ECONEC).

A Presidente de ECONEC e igualmente Presidente de CNE de Cabo-Verde Maria do Rosário Lopes Pereira Gonçalves pediu seriedade aos dirigentes guineenses e a colaboração da comunidade internacional para que às Eleições Presidências prevista para 24 de Novembro se concretize.

“É o desejo da ECONEC e do mundo que as eleições aconteçam e que sejam pacíficas e ordeiras Por isso, queremos também que o resultado das eleições seja clarificador e que a governação corresponda a vontade colectiva traduzida na maioria dos votos expressos na urna”, desejou Presidente da ECONEC.

Maria do Rosário garantiu que a ECONEC vai fazer de tudo para apoiar a CNE da Guiné-Bissau na condução de um processo eleitoral pacífico, justo, inclusivo e transparente.

“As pessoas têm dificuldades em perceber onde acabam os factos e começam os argumentos e onde acabam verdades de factos e certezas, têm ainda dificuldade de diferenciar a verdade da mentira. É a partir dessas dúvidas que entram os jornalistas para esclarecer as coisas e para sensibilizar a sociedade”, afirmou.

Sublinhou que compete aos jornalistas o trabalho de confirmar e comprovar os factos e os dados lançados no espaço público e igualmente prevenir as situações de conflitos, promover o esclarecimento objectivo da opinião pública sobre o processo e promover um debate político saudável durante e  no período pós-eleitoral.

Durante os dois dias de seminário serão debatidos os  temas: Direitos e Deveres dos Jornalistas no Processo Eleitoral, Regras e Princípios para a Cobertura das Eleições, Responsabilidades dos Profissionais da Imprensa durante o período Eleitoral, Mecanismos de Regulação dos Médias e Riscos, entre outros. ANG/AALS/LPG//SG

Clima


            EUA comunicam oficialmente à ONU saída do Acordo de Paris
Bissau, 06 nov 19 (ANG) - Os Estados Unidos comunicaram formalmente segunda-feira (4) às Nações Unidas sua saída do Acordo de Paris sobre o clima.
A decisão foi anunciada pelo presidente Donald Trump, em 2017.
A confirmação foi feita pelo secretário de Estado americano, Mike Pompeo e dá início ao período para que Washington possa efetivamente concretizar sua saída, que será efetivada um ano depois da notificação, disse Pompeo.
A retirada propriamente dita dos Estados Unidos só ocorrerá em 4 de novembro de 2020, no dia seguinte das próximas eleições presidenciais nos Estados Unidos. O presidente americano, Donald Trump, disputará um segundo mandato.
Para justificar a posição americana, o secretário de Estado americano alegou que o engajamento dos Estados Unidos no acordo representaria “um fardo econômico injusto imposto aos trabalhadores, empresas e contribuintes americanos.”
Ele ainda declarou que o país faz sua parte na luta contras as emissões de gases que provocam o efeito estufa e prometeu que Washington proporia um modelo realista e pragmático nas discussões internacionais sobre o clima.
“Continuaremos a trabalhar com nossos parceiros na luta contra as consequências provocadas pelas mudanças climáticas”, ressaltou o representante do governo americano.
“Os Estados Unidos continuarão a promover a pesquisa, a inovação e o crescimento econômico, reduzindo as emissões e dando a mão para parceiros em todo o mundo”, declarou.
O acordo de Paris, assinado em dezembro de 2015 durante a Cúpula da ONU sobre mudanças climáticas, prevê um esforço coletivo dos países para limitar o aquecimento global em 1,5° em relação aos níveis pré-industriais. 
 A saída dos Estados Unidos é motivo de extrema preocupação, já que o país é o segundo maior produtor mundial de gás de efeito estufa. ANG/RFI

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Presidenciais 2019


  Sociedade Civil e Candidatos  assinam Código de Conduta e Ética Eleitoral

Bissau,05 nov 19 (ANG) - O Movimento da Sociedade Civil para Paz Democracia e Desenvolvimento e os candidatos às eleições presidenciais assinaram hoje um Código de Conduta e Ética Eleitoral.

No código os candidatos às eleições presidenciais previstas para 24 de Novembro se comprometeram  a aceitar os resultados das eleições sufragados pelo povo e interpor quaisquer reclamações ou recurso pelas vias consagradas nas leis e aceitar o seu veredicto, entre outros compromissos assumidos.

O referido documento foi assinado pelos  elementos da Célula de Monitorização Eleitoral da Sociedade Civil  e os representantes de sete dos doze candidatos às eleições presidênciais, nomeadamente o candidato Gabriel Fernandes Indi, a represente de Domingos Simões Pereira, Ester Fernandes, de Umaro Sissoco Embalo, Marciano Silva Barbeiro, de Nuno Gomes Nabiam, Augusto Gomes, de Baciro Djá, Umaro Baldé e de Carlos Gomes Júnior, Nadilé Pereira Banjague.

Não compareceram para assinatura deste documento, nem  os representantes nem os candidatos José Mário Vaz, Afonso Té, Idriça Djaló, Iaia Djalo e Mutaro Djabi.

No acto, o Presidente do Movimento da Sociedade Civil para Paz Democracia e Desenvolvimento Fodé Caramba Sanhá disse que o código interpela o bom senso dos candidatos às presidenciais que perfilam para conquistar a mais alta magistratura guineense.

Por isso, disse que com a sua assinatura o povo espera ouvir dos concorrentes apresentação de propostas de bem-estar social e desenvolvimento do país.

Fodé Sanhá solicitou aos candidatos para mostrarem a sua maturidade política e cívica mediante a assinatura do código, em cujos programas o povo está ansioso de ver patenteados as propostas estratégicas que possam reflectir as suas aspirações e de uma Guiné-Bissau estável, por serem elementos fundamentais para o  incremento das reformas estruturantes, a promoção de programas político, económico e social.

Sanhá disse esperar  que o  documento seja para os candidatos  um veículo condutor que permite a interacção entre os vários actores e todas as forças vivas da nação.

O código, conforme ele, reveste de capital importância para os efeitos de balizamento das condutas éticos-sociais, que devem reger os principais actores políticos na disputa de poder político e da governação do país.

 Fodé Caramba Sanhá afirmou que o documento é uma barreira  à violência, às injúrias e ofensas á integridade pública e humana num “fair play” democrático, por isso ,requer a integridade dos implicados, sobretudo a Sociedade Civil, aos candidatos, a CNE e as forças da segurança pública nacional.

Um outro elemento importante, segundo Fodé Sanhá, assenta na observância de eleições livres, justas, credíveis e transparentes, no respeito pelas liberdades, direitos humanos e uma governação responsável.

A Represente da Célula de monitorização das eleições, Elisa Pinto Tavares afirmou que o país vive momentos de incertezas e de muita tensão política mas uma vez, situações críticas, de conflitos eleitorais, susceptível de comprometer o processo, quando deveria ser altura de muita alegria e de festa da democracia.

“As eleições por si só, representam já um desafio para qualquer sociedade democrático, uma vez que tem que escolher aquele que corresponde melhor as expectativas. Dai que exige o maior envolvimento e maturidade de todos no processo para contribuir, nas diversas vertentes, para o seu sucesso , e ganha a democracia e a Guiné-Bissau”, assegurou.
Os trabalhos da Célula, segundo Elisa Tavares, não se resumira  na recolha das informações sobre o processo visam também  contribuir para a melhoria da participação das camadas mais desfavorecidas, nomeadamente mulheres e jovens, para permitir que as eleições sejam mais inclusivas tomando em consideração as pessoas com deficiência.

Por isso, no dia 23,24 e 25 a organização vai colocar no terreno 423 monitores em todo o território nacional que vão enviar para uma sala de operações composta por introdutores de dados, que depois serão analisados por analistas políticos,  entre outros.

Aquela responsável exortou os políticos a fazerem destas eleições das mais exemplares que o país poderá ter, não obstante a tensão política que se vive agora.

“O nosso país nunca  precisou de dar provas de seu civismo como agora. Dos  eleitores em geral sabemos o que esperar, dirigimos as mesas de votos sempre com civismo, vivemos os dias de campanha com civismo” , referiu Elisa Pinto Tavares.

Para  ela, agora falta aos políticos  debaterem com civismo e fazer  a campanha com maior civilidade que se exige de quem quer ser o primeiro magistrado da nação. ANG/LPG//SG

Política





Bissau,05 Nov 19(ANG) – O candidato às presidenciais de 24 de novembro, Umaro Sissoco Embaló,apoiado pelo Movimento para a Alternância Democrática da Guiné-Bissau, disse esta terça-feira que o país "está no chão" e que está muito preocupado com a atual situação.

"Uma coisa que eu sei é que a Guiné-Bissau está no chão, a nossa soberania, a nossa dignidade está no chão. A única pessoa que não tem compromisso com ninguém e que pode falar com qualquer outro estadista na Guiné-Bissau, sem compromisso, é Umaro Sissoco Embaló", afirmou o general na reserva.

Umaro Sissoco Embaló falava aos jornalistas momentos após ter aterrado no aeroporto Osvaldo Vieira, em Bissau, depois de ter estado ausente do país várias semanas.

"Infelizmente hoje estamos a ver nas nossas instituições da República tropas estrangeiras e para mim é uma invasão, independentemente do acordo. Quem é que trouxe essas forças? O Mário Vaz tem essas forças com ele, Domingos Simões Pereira tem, eu enquanto fui primeiro-ministro disse que não, que era guineense e confio nos guineenses, porque os votos que vou pedir é aos guineenses", salientou.

A Guiné-Bissau tem estacionada no país desde 2012 uma força de interposição da CEDEAO, denominada Ecomib, para garantir a segurança e proteção aos titulares de órgãos de soberania guineenses.

Umaro Sissoco Embaló disse também que o foco de instabilidade no país é o Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau (PAIGC) e Domingos Simões Pereira, candidato às presidenciais daquele partido, e falou também do Presidente José Mário Vaz, mas sublinhou que ainda não tinha "elementos".

Nas declarações aos jornalistas, o candidato do Madem-G15 criticou também a atuação do embaixador dos Estados Unidos para a Guiné-Bissau, Tulinanbo Mushingi, que afirmou que a comunidade internacional "não vê nenhuma razão para a mudança do Governo", a 20 dias das eleições presidenciais.

O general criticou também a missão ministerial da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que esteve no fim de semana no país a avaliar a situação política, por não ter ouvido os candidatos e os partidos políticos.

Questionado sobre a alegada tentativa de golpe de Estado e das acusações de envolvimento feitas contra si pelo primeiro-ministro Aristides Gomes, Umaro Sissoco Embaló disse que não é golpista, nem traficante de droga.

A Guiné-Bissau vive um momento de grande tensão política, tendo o país neste momento dois governos e dois primeiros-ministros, nomeadamente Aristides Gomes e Faustino Imbali.

O Presidente guineense deu posse no dia 31 de outubro a um novo Governo, depois de ter demitido o Governo liderado por Aristides Gomes em 28 de outubro, e afirmou no domingo que a sua decisão "é irreversível".

A União Africana, a União Europeia, a CEDEAO, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e as Nações Unidas já condenaram a decisão do Presidente de demitir o Governo liderado por Aristides Gomes e disseram que apenas reconhecem o executivo saído das eleições legislativas de 10 de março, que continua em funções.

O Governo de Aristides Gomes já disse que não reconhece a decisão de José Mário Vaz, por ser candidato às eleições presidenciais, pelo seu mandato ter terminado em 23 de junho e por ter ficado no cargo por decisão da CEDEAO.

Uma missão da CEDEAO, que chegou no sábado ao país, reforçou no domingo que a organização apoia o Governo de Aristides Gomes e voltou a ameaçar impor sanções a quem criar obstáculos à realização das presidenciais em 24 de novembro.

Na segunda-feira, o Conselho de Segurança das Nações Unidas ameaçou com novas sanções a todos aqueles que "minem a estabilidade" da Guiné-Bissau.

O Presidente convocou uma reunião do Conselho Superior de Defesa, mas não foram divulgadas conclusões do encontro.ANG/Lusa


Campanha eleitoral/NGN


Nabiam pede  Comunidade Internacional para “não fabricar futuro Presidente” da Guiné-Bissau

Bissau,05 Nov 19(ANG) - O candidato de Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné Bissau (APUPDG) apoiado pelo Partido da Renovação Social (PRS), Nuno Gomes Nabiam, dirigiu-se  segunda-feira à comunidade internacional pedindo para que “não fabricasse o futuro Presidente” da República da Guiné-Bissau.

O candidato às eleições presidenciais de novembro  fez este pedido durante um comício popular de abertura de campanha eleitoral  na cidade de Bissorã, região de Oio, no norte do país.
Disse  que a união das duas formações políticas à volta da sua candidatura fez com que os seus adversários, inclusive a comunidade internacional, tremessem devido ao peso que tem na sociedade guineense.
Nabiam disse no seu discurso perante milhares de militantes e simpatizantes das formações políticas que o apoiam que o povo guineense é soberano para escolher o “candidato mais preparado” para dirigir a nação nos próximos cinco anos sem problemas, ou seja, capaz de garantir a estabilidade política e governativa.
Disse ser, entre os candidatos que disputam as eleições presidenciais,o único  que reúne as condições necessárias para unir o povo guineense . Disse que será vencedor das presidenciais logo na primeira volta.
O setor de Bissorã é considerado a base política dos renovadores e do próprio candidato.
Nabiam foi eleito deputado naquele setor na lista dos apuanos nas legislativas de março último, razão pela qual escolheu-o para a abertura da sua campanha eleitoral para apresentar o seu projeto político e explicar aos guineenses os motivos da sua candidatura ao “Palácio Cor de Rosa”.
ANG/O Democrata

Campanha eleitoral/BD


            Baciro Djá defende novo comando na Presidência da República 

Bissau,05 Nov 19(ANG) - O presidente do partido Frente Patriótica para Salvação Nacional (FREPASNA), Baciro Djá, disse  segunda-feira que é urgente novo comando na Presidência da República , porque a atual liderança de José Mário Vaz não está a corresponder aos anseios do povo.
O antigo primeiro-ministro  responsabilizou  o povo guineense pelo impasse político vigente no país e que dura há mais de quatro anos, por escolher os atuais dirigentes políticos.
Porém, aconselhou que, desta vez, o povo deve estar atento na escolha de um Presidente da República que  tenha “cultura de Estado e da administração pública”. 
Ao falar na tarde de segunda-feira na abertura da sua campanha às presidenciais numa das unidades hoteleiras de Bissau, Baciro Djá acusou o Presidente José Mário Vaz, candidato independente que concorre a sua própria sucessão, e o candidato Domingos Simões Pereira suportado pelo PAIGC, de pretenderem vender a Guiné-Bissau.
O líder do FREPASNA, partido que o suporta na corrida às presidenciais de 24 de novembro, lamenta o fato de as divergências políticas, “meramente pessoais entre as duas figuras políticas” ter reflexos no aparelho do Estado. Por causa disso, alerta que em caso da vitória de um dos candidatos, neste caso, José Mário Vaz ou Domingos Simões Pereira, “a guerra vai continuar  e a segurança social estará em causa”.
Djá acusa ainda o candidato do PAIGC e o antigo candidato nas presidenciais de 2014, Paulo Gomes, de pretenderem igualmente vender o fosfato de Farim a um país vizinho num valor de quatro milhões de dólares.
Referiu neste particular que a maior parte dos políticos guineenses são comerciantes pelo que os seus interesses estão assentes apenas na obtenção de lucros e tráfico de influência.
Sem dizer como, Baciro Djá garante que, se for eleito, mudará o rumo da história política do país.
O também candidato nas presidenciais de 2019 lamentou a forma como os problemas da Guiné-Bissau estão a ser resolvidos “por um conjunto de Estados” e criticou   a intervenção da comunidade internacional na Guiné-Bissau, que diz estar a ser desrespeitada enquanto país independente e soberano e defende que é urgente um novo comando na presidência da República, “porque José Mário Vaz é mandrião” e responsabiliza-o pela existência, neste momento, de dois governos no país.
O candidato do FREPASNA garantiu que se for eleito, uma das suas apostas será trazer máquinas de cultivo de arroz, porque a população guineense vive geralmente da agricultura.
Disse  que já estabeleceu negociações com um cidadão americano, que não identificou, com mais de 30 clínicas médicas nos Estados Unidos da América para vir resolver o problema da saúde da população guineense. 
ANG/O Democrata