Governo condena convocação da “pretensa” reunião do
Conselho Superior da Defesa Nacional
Bissau,06
Nov 19(ANG) – O governo condenou a convocação da “pretensa”, reunião do
Conselho Superior da Defesa Nacional pelo candidato José Mário Vaz, nos moldes
em que o fez e no momento em que decorre a campanha eleitoral para as
presidenciais de 24 de Novembro.
Em
comunicado da reunião do Conselho de Ministros Extraordinário, realizado esta
quarta-feira, na qual se analisou a actual situação política do país, o colectivo
ministerial refere que essa iniciativa de José Mário Vaz configura uma grave
atentado ao clima de paz e estabilidade reinante na Guiné-Bissau e confirma a
tentativa de golpe de Estado denunciado em tempo útil pelo primeiro-ministro.
O
Conselho de Ministros denunciou a ignóbil tentativa do candidato José Mário Vaz
de impor, à todo o custo, o Governo inconstitucional e ilegal por ele
instituído e que foi condenado por toda a comunidade internacional.
O
executivo condenou toda e qualquer tentativa de coacção e ameaças sobre os
agentes de segurança e ordem, visando levá-los a executar o plano de golpe de
Estado.
Congratulou-se
e encoraja as forças de segurança e
ordem pública a manterem-se fiéis aos desígnios da paz, e estabilidade, e
determinados ao cumprimento da sua missão republicana de defesa da ordem
democrática estabelecida.
O Governo
exortou as forças de Defesa e Segurança a manterem-se equidistantes das actuais
querelas políticas cuja responsabilidade cabe, por inteiro , ao candidato José
Mário Vaz.
Apela aos
funcionários públicos que prestem serviços no Palácio do Governo a retomarem os
trabalhos naquelas instalações a partir de amanha, dia 07 de Novembro.
O executivo
de Aristides Gomes apela ainda as forças
vivas da nação e ao Povo em geral a se manterem calmos e serenos perante esta
vã tentativa do candidato José Mário Vaz, de provocar a desestabilização do país
e comprometer o processo eleitoral em curso, bem como impedir a realização do
julgamento dos suspeitos de tráfico de droga, detidos no quadro da Operação
Carapau, levada a cabo pela Polícia Judiciária guineense, em colaboração com as
suas congéneres internacionais. ANG/ÂC//SG
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