José
Mário Vaz volta a questionar do paradeiro do dinheiro de Estado
Bissau 15 Nov 19 (ANG) – O
Presidente da República cessante e candidato independente às presidenciais de
24 de Novembro voltou a questionar
quinta-feira o paradeiro do dinheiro provenientes de cobranças de diferentes impostos
cobrados no país.
Disse que agora estas mesmas
pessoas estão a tentar comprar a consciência dos eleitores, tendo-os
aconselhados a receberem o dinheiro mas para não votarem nestes candidatos.
“Nas minhas andanças pelo
país constatei que não há estradas, hospitais, escolas e não há energia eléctrica.
E questiono do paradeiro do dinheiro dos impostos que alguns dirigentes metem
nos bolsos para resolver seus problemas e das suas famílias deixando o povo na
penúria”, disse.
Jomav afirmou que as
seguranças da Presidência da República não recebem subsídios há muito tempo,
frisando que até o dinheiro para combustível não recebem do Executivo, tendo
perguntado que, se ele conseguia pagar salários quando era ministro das
Finanças, porquê que os outros não o
podem fazer hoje.
Pediu a população para não
entregar o lugar de Presidente da República à qualquer um, para não fazer o país voltar para os tempos das
matanças ou momentos em que se ouvia dizer: “sabem quem eu sou e de que família
pertenço”, salientando que esta época já não vai voltar nunca mais.
Disse que não pode haver guineenses de primeira, segunda ou
terceira classe e nem guineenses da cidade e de tabanca.
“Não devemos deixar que
ninguém nos divida. Conseguimos ter cinco anos de paz e estabilidade,
tranquilidade e de liberdade ou seja conseguimos estabilizar a Guiné-Bissau. Agora
o que pedimos é a confiança do povo rumo ao desenvolvimento do nosso país
apostando na educação porque só pondo os nossos filhos na escola é que podemos
almejar o progresso que todos querem “,frisou.
O Presidente da República
cessante disse que no segundo mandato, caso for eleito, será de trabalho,
sublinhando que o ponta pé de saída será a partir do campo, dando primeiro as
populações a auto-suficiência alimentar criando riqueza para o país.
Disse que o país não pode
continuar tal com como se encontra, acrescentando que não será ingrato para o
PAIGC que o colocou na cadeira presidencial.
Vaz disse que a maneira como
os libertadores estão a dirigir o país não o agrada.
Questiona como um
partido que quer ser forte e estável pode expulsar militantes destacados como Botche Cande, Satu Camará, Marciano Silva
Barbeiro e outros.
Afirmou que no dia 24 de
Novembro, numa alusão clara ao candidato do PAIGC, Domingos Simões Pereira, além de perder as eleições presidenciais, vai
igualmente perder o partido que lidera.
Jomav disse estar mais
confiante na vitória agora depois de apalpar o pulso da população, salientando
que sentiu que o povo está com ele ao contrário do que muitos querem fazer
parecer.
Por seu turno, o régulo de
Gabú, Aladje Saico Embalo agradeceu ao José Mário Vaz por aquilo que considera
de inédito ou seja durante o seu mandato nenhuma mulher chorou a morte do seu
marido ou filho, tendo pedido paz, sossego e tranquilidade para a Guiné-Bissau..ANG/MSC/ÂC//SG
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