sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Greve/Saúde


Funcionários contratados do Hospital Nacional Simão Mendes ameaçam suspender os serviços mínimos

Bissau, 29 Nov 19 (ANG) –O sindicato dos funcionários contratados do Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM), que estão a observar desde o passado dia 11 do corrente mês, uma greve de  15 dias, ameaçam suspender os serviços mínimos caso o patronato não cumprir com as suas exigências.

Em entrevista exclusiva á Agência de Notícias da Guiné (ANG), o porta-voz da Comissão Negocial de sindicato dos funcionários do Hospital Simão Mendes, Nanhacra Sami revelou que, na última ronda negocial com o patronato, exigiram a liquidação dos cinco meses de dívidas em atraso, assim como outros pontos alencados no caderno reivindicativo.

Aquele sindicalista, afirmou que depois de reivindicação feita pelos funcionários contratados e técnicos de saúde, o patronato iniciou o pagamento do mês de setembro ou seja um dos cinco meses, à apenas uma parte dos trabalhadores, tendo prometido liquidar os restantes nos próximos tempos o que não aconteceu até a data presente.

 “Mas em breve o Sindicato convocará uma reunião com os seus associados,  para tomar uma posição perante a situação e tudo indica que se tudo continuar como está, irão suspender os serviços mínimos em todos os serviços que compõe aquele estabelecimento hospitalar”, sustentou o Porta-Voz.

O sindicalista acrescentou ainda que, depois de terem constatado esta situação, convocaram uma reunião de imediato com o Director de Hospital Nacional Simão Mendes, para inteirarem de motivo que está a impedir o pagamento de restantes técnicos de saúde.
“E este por sua vez, informou-nos que o governo está a carecer no momento de meios financeiros, mas fará de tudo para liquidar a dívida com os restantes funcionários que ainda não recebem o mês de Setembro”, disse o Sindicalista.

Explicou que o Director Geral do Hospital Simão Mendes alegou que por motivo de falta de dinheiro, é que está á condicionar o atraso no comprimento de acordo existente entre ambas as parte, e ao mesmo tempo autorizou o estágio com direito ao ordenado, a alguns estudantes de curso de contabilidade, provenientes de Centro de Formação Profissional (CIFAP).

“E nos aqui dando os nossos esforços, salvando vidas humanas, levamos tempos sem receber e o governo tem ainda coragem de nos dizer que carece de meios para cumprir com as nossas exigências”, sustentou Nanhacra.ANG/LLA/ÂC

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