Candidato
Umaro Sissoco se compromete à respeitar
a Constituição e apoiar o governo eleito na realização do seu programa
Bissau, 19 nov19 (ANG) – O candidato apoiado
pelo Movimento para Alternância Democrática MADEM-G15 Umaro Sissoco Embola
apresentou hoje, numa das unidades hoteleiras em Bissau, o seu manifesto
político para o cargo do presidente da República , que concorre com mais outros
11 candidatos.
No
documento de 33 pâginas, o candidato apoiado pelo Madem G-15 e outras formações políticas sem assento
parlamentar se compromete a respeitar a separação de poderes e a
interdependência conforme a Constituição, exercendo a sua magistratura de
influência ajudando o Executivo na implementação do seu programa de governação.
A cerimónia de apresentação do manifesto
acontece à quatro dias do fim da campanha eleitoral e traça
as linhas mestras da presidência de Umaro Sissoco embaló, se for
escolhido no próximo dia 24 de Novembro como novo Chefe de Estado da
Guiné-Bissau.
No acto, o candidato deu parabéns às forças
armadas por mais um aniversário e prometeu acompanhar o processo da reforma e
de qualificação das forças armadas, caso for eleito o presidente da república.
Umaro Sissoco, segundo o manifesto, pretende ser um presidente próximo do cidadão, de todas
as camadas sociais e de todas as crenças religiosas.
Enquanto Presidente da República promete ainda ser
activa, mas também prudente e cooperativa.
Disse que se for eleito Presidente da República
fará de tudo para consolidar o Estado de Direito e a modernização da sociedade guineense.
Garantiu igualmente trabalhar em colaboração
com executivo no sentido de o país completar o ciclo eleitoral ou seja realizar as autarquias, e que para tal não
hesitará em marcar a data para a realização
dessas eleições, nunca realizadas no país.
Justificou que só com a descentralização do poder é que será
possível um rápido desenvolvimento das
regiões do interior da Guiné-Bissau.
Embaló assegurou através do manifesto que irá
defender a participação activa da Guiné-Bissau na União Africana, CEDEAO e na
UEMOA, mas antes valorizar a convivência
guineense no seio dessas organizações, redimensionando-lá de modo a servir melhor
os interesses nacionais e não ao contrário, “e preservar a dignidade,
independência e soberania conquistada a custa de muito sacríficos”.
Afirmou que prestará uma atenção especial a
política externa, no âmbito da função de Presidente da República, e que vai dedicar
um esforço permanente em defesa dos interesses nacionais, da soberania e dignidade guineense no concerto das Nações.
Na ocasião, o Coordenador do Movimento para
Alternância Democrática Braima Câmara acusou o governo de estar a preparar uma
fraude eleitoral a favor do candidato do PAIGC, Domingos Simões Pereira.
Camará
relacionou a sua acusação à não fixação
da lista dos potenciais eleitores nos respectivos locais de voto pela Comissão
Nacional de Eleições(CNE).
Por isso, instou desde logo os seus fiscais
no sentido de não aceitarem que alguém vote sem que o nome conste no caderno
eleitoral .
Entretanto, a propósito dessas reclamações do Madem G-15 para a afixação da
lista dos eleitores, a Comissão Nacional de Eleições, na voz de seu porta-voz,
Felisberta Moura declarou esta terça-feira que as listas de eleitores só são
afixadas após o recenseamento, o que quer dizer que essas reclamações não serão
atendidas.
A CNE vai utilizar para as eleições de
domingo os Cadernos Eleitorais que haviam sido utilizados nas legislativas de
março passado.
ANG/LPG//SG
Sem comentários:
Enviar um comentário