Presidente cessante José Mário Vaz aceita resultados
apresentados pela CNE
Bissau 29 nov 19(ANG)
– O Presidente da Republica cessante disse que aceita os resultados eleitorais
das eleições presidenciais realizadas no passado domingo, 24 de Novembro 2019 a
fim de contribuir para pacificação das
sociedade, mas disse que a CNE sabe perfeitamente quem deve estar na disputa da
segunda volta.
José Mário Vaz reagia
esta quinta feira aos resultados provisórios gerais apresentado quarta-feira
pela Comissão Nacional de Eleições(CNE).
“A Comissão Nacional
de Eleições (CNE) e a sua equipa estão na posse de todos os dados das eleições
presidenciais e sabem perfeitamente quem realmente deveria estar nesta disputa
da segunda volta”, vincou o chefe de Estado cessante perante centenas de
apoiantes, na sua Directoria Nacional de Campanha em Bissau.
José Mário Vaz disse
que apesar de algumas irregularidades, continua fiel aos ideais da paz, da
democracia e da liberdade que sempre lhe nortearam a aceitar quaisquer
resultados que sejam publicados pelo órgão de gestão eleitoral, neste caso a
Comissão Nacional de Eleições.
Indicou o atraso na
publicação dos cadernos eleitorais,
funcionamento de mesas de votos e o aparecimento de urnas com votos previamente
preenchidos como algumas irregularidades detectadas no processo.
Por outro lado, José
Mário Vaz felicitou todos os candidatos
que participaram nestas eleições e desejou
boa sorte aos dois que vão disputar a segunda volta marcada para 29 de Dezembro.
Agradeceu igualmente
ao Povo guineense pela forma cívica e pacífica que participaram nestas eleições
presidenciais.
Quanto ao seu futuro,
José Mário Vaz sublinhou que vai regressar ao sector privado de onde saiu para
política, mas prometeu continuar a
servir o país e o povo.
“Ao transferir a
faixa presidencial ao meu sucessor, facto inédito na Guiné-Bissau, ao fim de 46
anos, farei com orgulho, pois será um marco na democracia da Guiné-Bissau. Eu
sairei de cabeça erguida, com a missão cumprida e caminharei pelas ruas desta
nossa terra com a consciência tranquila, em paz, porque não matei, não roubei,não
menti, não torturei, não violei direitos e cumpri o meu dever enquanto Presidente da Republica”, assegurou.
Prometeu estar na
linha da frente em defesa daquilo que conseguiu durante os cinco anos do
mandato, relativamente a perseguição, prisão arbitrária e ódio entre outros
males que disse ter combatido.ANG/LPG/ÂC
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