sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Campanha Eleitoral


Carlos Gomes Júnior diz que “carência de vida” da população é motivo de sua candidatura

Bissau, 22 nov 19 (ANG) – O ex-primeiro-ministro e candidato independente as eleições presidenciais do próximo Domingo disse hoje que a carência de vida da população guineense que afirma ter falta de quase tudo é o motivou de sua  candidatura,de novo, para o cargo de Chefe de Estado.

Carlos Gomes Júnior falava no último comício popular de “caça ao voto”, e salientou que as organizações da sociedade civil e os jovens pediram-lhe  para se candidatar. Pelo que segundo disse, não  é candidato de nenhuma formação política mas sim de “todos os guineenses”.

Gomes Júnior voltou a criticar os gastos da campanha do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC),considerando-o de “um escândalo”, tendo questionado a proveniência dos meios utilizados.

“Por isso, peço a todos os candidatos a prestarem  contas sobre os gastos da campanha na Comissão Nacional de Eleições, inclusivê ele. Se não temos escolas e hospitais, o porquê de tanta exibição “,questionou.

Cadogo como é também chamado disse que quer ser um presidente de estabilidade e que vai dialogar com todos, na base de respeito pelas leis e pela Constituição da República, frisando que tem plena certeza que no dia 24 de Novembro o povo vai saber quem escolher.

Gomes júnior disse que a única segurança que tem são as forças armadas e a polícia de ordem publica, que são garante da Constituição e de estabilidade da Guiné-Bissau.

“Temos que por ordem neste país ou seja somos parceiros do desenvolvimento das organizações da comunidade internacional mas na base de respeito pela soberania e da Independência da Nação Guineense “,disse.

O ex-governante guineense agradeceu a população que respondeu em massa o convite da sua candidatura, lembrando que esteve sete anos fora do país “pelas razões que todos conhecem”, e disse que muitos afirmaram que Cadogo não vai voltar mais à Guiné-Bissau e que  fizeram tudo para que isso aconteça, “mas  sem sucessos porque cá estou eu”.

Carlos Gomes Júnior, apoiado pelo PAIGC em 2012, sofreu um golpe de Estado, que inviabilizou a segunda volta das presidenciais em que era indicado como o mais provável vencedor entre os candidatos.

O golpe militar obrigou-lhe a exilar-se em Portugal durante sete anos tendo regressado agora para participar na corrida Presidencial mas na qualidade de candidato independente. 

ANG/MSC//SG

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