quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Direito das Crianças


Instituto de Mulher e Criança apela ao governo para renovar seu engajamento em favor das crianças

Bissau, 20 Nov 19 (ANG) – O Instituto da Mulher e Criança (IMC) lançou um apelo ao governo da Guiné-Bissau no sentido de renovar seu engajamento e compromisso para melhorar a situação das crianças guineenses em geral e a das mais vulneráveis em particular.

O apelo consta numa nota à imprensa do IMC  enviada hoje à redacção de ANG ,no quadro de comemoração do Dia Mundial de Direitos da Criança e dos 30 anos da existência de Convenção sobre os Direitos das Crianças (CDC).

“Na Guiné-Bissau, lamentavelmente, nem todas as crianças têm uma oportunidade justa na vida. Muitas ainda não têm direito a uma infância. Muitas não têm acesso ao ensino, à protecção,  cuidados de saúde, elementos essenciais para assegurar o seu bem-estar e para que elas sobrevivam e prosperam desenvolvendo o seu pleno potencial”, refere a nota.

Para o IMC, o Dia Mundial dos Direitos da criança é uma oportunidade para defender e promover os direitos das mesmas e de construir um futuro melhor para todas.

De acordo com o referido documento, a Guiné-Bissau ratificou a CDC no dia 18 de abril de 1990, a qual se encontra alinhada com a Constituição da República guineense no capítulo II sobre Direitos, Liberdades, Garantias e Deveres fundamentais do cidadão, nos artigos 24 a 58.
“A CDC é o primeiro documento do direito internacional legalmente vinculado que incorpora um conjunto de direitos, nomeadamente civis, políticos, económicos, sociais, e culturas das crianças”, lê-se na Nota.
Acrescenta  que a Convenção assenta em quatro pilares fundamentais que estão relacionados com todos os direitos das crianças dentre os quais, não descriminação, o interesse superior da criança, a sobrevivência, e desenvolvimento e a opinião da criança.
No dia 20 de Novembro de 1989, em Nova Iorque, Estados Unidos de América, líderes mundiais fizeram um compromisso com as crianças de todo mundo ao adoptarem a CDC das Nações Unidas.
Este  acordo internacional acabou por tornar num compromisso dos Direitos Humanos mais ratificado da história e tem vindo a mudar a vida de crianças em todo o mundo.ANG/AALS/ÂC//SG

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