Baciro Dja promete resgatar e dignificar
a credibilidade do país, caso for eleito Presidente da República
Bissau, 18 nov 19 (ANG) – O candidato suportado pelo
partido Frente Patriótico para a Salvação Nacional (FREPASNA), Baciro Dja
prometeu resgatar e dignificar a
credibilidade do país, caso for eleito Presidente da República, no dia 24 de
novembro.
Em entrevista exclusiva à ANG após o comício popular
na seção de Morés sector de Mansaba região de Oio, na sexta-feira, Djá disse
que a Guiné-Bissau tem que saber defender o seu interesse e definir quem são os
seus aliados naturais e de circunstâncias.
“Pensamos que isso é extremamente importante para
podermos, de facto, consolidar a nossa soberania, independência e integridade
territorial”, informou.
Baciro Dja frisou que é preciso que a Guiné-Bissau tenha
voz, com dignidade, no concerto das nações sobretudo na organização subregional,
uma voz que defenda a soberania do
país., prometendo assim trabalhar a diplomacia externa.
Prometeu que enquanto comandante em chefe das Forças Armadas,
colaborar com o governo para a conclusão do projeto de reforma no setor da
Defesa e Segurança iniciado quando era o primeiro-ministro, a fim de poder
impulsionar a reforma profunda na administração pública.
“Quando temos um Estado com esses elementos é que podemos
almejar um Estado social. E um Estado social não pode se resumir num Estado
parternalista”, refiriu Dja.
Garantiu usar sua magistratura de influência junto do
governo, e uma diplomacia económica para poder criar riquezas através da
agricultura e agro-indústria.
“A Guiné-Bissau não pode s er um
Estado paternalista que tem assalariados onde a maioria das despesas do país
vai para pagar salários. Temos que criar riqueza e isso deve ser na base de
agricultura e agro-indústria e na criação de emprego”, disse Baciro Dja.
O candidato prometeu trabalhar para que o país tenha
uma educação de qualidade porque no seu entender, não há nenhum Povo livre se
não ser culto, acrescentando que é preciso dar aos guineenses oportunidades de
estudar sobretudo mulheres que é a maioria da população.
Considerou de grave, o uso de símbolos religiosos e étnicos
utilizados por alguns candidatos, que segundo ele, visa tirar proveito étnico
no voto, justificando que quando as pessoas estão a agarrar a identidade
coletiva é porque têm medo de perder a identidade individual.
“Esses candidatos estão a trazer aspetos religiosos e
étnicos. Quando colocaram esses símbolos que não são seus hábitos, neste sentido
estão a chamar a atenção de alguma religião ou etnia, aquilo que dizemos
projeto de identificação projetiva” ,disse.
O igualmente líder da FREPASNA disse que o problema
entre o José Mário Vaz e Domingos Simões Pereira são assuntos meramente pessoais
e de clientelismo político, sublinhando que pretende ter um debate entre ele e
os dois “para poder esclarecer algumas situações para que o povo tire ilações”.
Salientou que a sua luta política não é só para ir
buscar o poder ou dinheiro, mas sim que é ideológica, de convição, valores e
princípios, justificando que são esses valores que lhe difere de muitos dirigentes.
Acusou o governo liderado por Aristides Gomes de ter
trazido os brasileiros, a fim de fazerem o apuramento dos resultados das presidenciais
marcadas para 24 de novembro na Comissão Nacional das Eleições (CNE), acusando
igualmente ao PAIGC de ter pessoas do seu Gabinete Estratégico nas Comissões
Regionais de Eleições (CREs) e no Gabinete Técnico de Apoio ao Processo
Eleitoral (GTAPE).
Baciro Djá acrescentou ainda que os guineenses
compreendem que essas eleições presidenciais são cruciais para a vida de todos
e para estabilização do país e do Estado, por isso pede aos eleitores para votarem
“no candidato que tem mais cultura de Estado e mais experiência política”. ANG/DMG/ÂC//SG
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