quinta-feira, 16 de abril de 2020


               Covid-19/ China testa duas vacinas em seres humanos

Bissau,16 Abr 20(ANG) - A China iniciou testes clínicos em seres humanos de duas possíveis vacinas contra o novo coronavírus, informou  terça-feira a imprensa local, numa altura em que o surto, que é originário do país, se alastrou pelo mundo.

São duas vacinas inativadas que consistem em microrganismos produzidos pela inativação ou morte do vírus SARS-CoV-2 durante o processo de fabrico.

A primeira vacina a ser testada obteve a licença para realizar ensaios clínicos no domingo e foi desenvolvida pelo Instituto de Virologia Wuhan, a cidade no centro da China onde os primeiros casos da doença COVID-19 foram detetados, em conjunto com a filial na mesma cidade da empresa estatal Sinopharm.

A segunda vacina é o resultado do trabalho conjunto de várias empresas, num processo liderado pela Sinovac Research & Development, empresa subsidiária da Sinovac Biotech, que também trabalhou numa vacina contra a Síndrome Respiratória Aguda e Grave (SARS), que surgiu na China, em 2003.

Segundo a publicação chinesa Caixin, o projeto da Sinopharm - que conta com o apoio financeiro do ministério chinês da Ciência e Tecnologia - vai testar a vacina em 1.396 voluntários, recrutados na província de Henan, no centro do país, nas fases iniciais, que deverão decorrer até 10 de novembro de 2021.

Em meados de março, as autoridades chinesas aprovaram o início de ensaios clínicos para outra vacina contra o coronavírus desenvolvida pela Academia Militar de Ciências.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da COVID-19, já provocou mais de 117 mil mortos e infetou quase 1,9 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Dos casos de infeção, cerca de 402 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O número total de infetados na China desde o início da pandemia é de 82.160, dos quais 3.341 morreram e, até ao momento, 77.663 pessoas tiveram alta.

Os Estados Unidos são o país que regista o maior número de mortes, contabilizando 22.935 até esta terça-feira, e aquele que tem mais infetados, com 568 mil casos confirmados.ANG/Lusa


quarta-feira, 15 de abril de 2020

Prevenção contra Coronavírus

Não permita que o Medo, Pânico ou a Negligência te entregue ao Coronavírus. Sair sem necessidade pode te levar a isso. Fique em Casa.

O Cronovírus anda de pessoa à pessoa. Não consegue viver para fazer estragos(matar) fora do ser humano. Evita a contaminação, lavando sempre as mãos bem com sabão.

Beba sempre água para evitar que sua garganta fique seca.

Garganta húmida leva o vírus directamente para o estômago, aí morre, por força de sucos gástrico produzidos pelo estômago.

Evite lugares onde haja muita gente. Afaste-se de alguém que tosse.

Recomendações médicas de Prevenção contra Coronavírus//ANG

 Covid-19/“Desobediência da população poderá pôr em causa a saúde pública guineense”, avisaTumane Baldé 

 Bissau,15 Abr 20(ANG) - O Porta-voz da Comissão interministerial de Acompanhamento e Prevenção de Coronavírus, Tumane Baldé, alertou  terça-feira,  que a “desobediência” da população,  particularmente dos suspeitos “poderá pôr em causa a saúde pública guineense”.
O alerta foi deixado na habitual conferência de imprensa, no quadro da informação epidemiológica diária sobre a evolução do COVID-19 na Guiné Bissau.
Baldé sublinhou que  tem havido resistência da população em seguir as orientações das autoridades sanitárias e governamentais.

Revelou na mesma comunicação que  42 pessoas terão  rejeitado  serem submetidas a coleta laboratorial e que o número de casos positivos do Covid-19 subiu de 40 para 43, na sua maioria jovens.
Para Baldé,  se as populações continuarem a resistir às ordens das autoridades sanitárias, os titulares das forças de segurança terão que ser responsabilizados.

“Não é normal o comportamento dos suspeitos”, reforçou  para de seguida pedir a colaboração de  guineenses no combate ao Coronavírus.
“É bom que cada guineense tenha a responsabilidade nesta luta, porque o que está em causa é o bem coletivo, e a vida de todos nós dependerá da nossa responsabilidade e conduta”.
Relativamente aos técnicos da clínica madrugada, esclareceu que esses continuarão confinados e que já se fez a pulverização das instalações que voltam a funcionar brevemente.ANG/O Democrata



Covid-19/Secretário-geral das Nações Unidas chama atenção para a desinformação na luta contra Coronavírus

Bissau, 15 Abr 20 (ANG) – O Secretario-Geral da Nações Unidas afirmou esta terça-feira que enquando o mundo luta contra a pandemia mortal do Cvovid-19, a crise mais desafiadora que o mundo enfrenta desde a Segunda Guerra Mundial, está perante uma outra perigosa epidemia que é de desinformação.

Segundo a ONU News, António Guterres que falava a partir de Nova Yorque numa mensagem em video, frisou que em todo mundo, as pessoas estão assustadas e querem saber o que fazer, salientando que o momento é da ciência e solidariedade .

“No entanto a “epidemia de desinformação“ global está a espalhar-se, as falsidades estão a encher ondas de rádios, teorias de conspiração selvagens estão infectando a internet o ódio está-se a tornar viral, estigmatizando e difamando pessoas e grupos e o mundo também deve unir contra esta doença”,avisa Guterres.

O secretário geral da ONU aponta a confiança como a vacina contra esta epidemia, tendo saudado aos jornalistas e outros que verificam a montanha de histórias enganosas e pots nas redes sociais, chamando atenção as empresas de media social a fazerem mais para erradicar o ódio e as afirmações prejudiciais sobre o Covid-19.

António Guterres apelou igualmente a confiança nas instituições ,fundamentada em governança e liderança responsáveis e baseadas em evidenciais e confiar um no outro, bem como o respeito mútuo a a defesa dos direitos humanos, devem ser a bussola para enfrentar esta crise.

“Juntos vamos rejeitar as mentiras e bobeiras que circulam por aí e hoje estou anunciando uma nova iniciativa de respostas as comunidades das Nações Unidas para inundar a internet com fotos, ciência e combater o crescente flagelo da desinformação, um veneno que está a colocar ainda mais vidas em risco”, aconselhou.
Adiantou que com uma causa comum de bom senso e factos, podemos derrotar o Covid-19 e construir um mundo mais saudável, mais equitativo e resiliente.
A pandemia da covid-19 já causou mais de 118 mil mortos e infectou quase 1,9 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Os Estados Unidos são o país que regista o maior número de mortes (23.529) e de infectados (mais de 570 mil).
O continente europeu, com mais de 962 mil infectados e cerca de 80 mil mortos, é o que regista o maior número de casos, e a Itália é o segundo país do mundo com mais vítimas mortais, contando 20.465 óbitos e mais de 159 mil casos confirmados.
Em Espanha, as autoridades sanitárias apontam 17.489 mortos e mais de 169 mil casos de infecção.
Além de Estados Unidos, Itália e Espanha, os países mais afectados são França, com 14.967 mortos (mais de 137 mil casos), Reino Unido, com 11.329 mortos (88 mil casos), Irão, com 4.585 mortos (73 mil casos), China, com 3.339 mortos (82 mil casos), e Alemanha, com 2.799 mortes (123 mil casos).
Em África, há registo de 793 mortos num universo de mais de 14 mil casos em 52 países. ANG/ONU News



Bissau,15 Abr 20(ANG) – O ministro das Finanças,  Aladje João Fadia  anunciou terça-feira que pediu ao Fundo Monetário Internacional (FMI) um financiamento de crédito rápido devido ao impacto económico que a covid-19 está a ter no país.

“Fiz uma carta para pedir um financiamento de crédito rápido, que o FMI também está a disponibilizar aos países frágeis, como a Guiné-Bissau”, disse terça-feira à Lusa João Fadiá.

Segundo João Fadiá, o pedido já está em Washington e está a ser trabalhado com a equipa do FMI que tem o dossiê da Guiné-Bissau, liderada por Max Alier.

“Vamos ter possibilidade de conseguir um empréstimo que pode ir até 50% da quota da Guiné-Bissau no FMI, salientou, esperando uma resposta durante o mês de maio.

A Guiné-Bissau beneficiou na segunda-feira de um perdão de parte da dívida ao FMI concedido por causa do impacto económico da pandemia do novo coronavírus está a ter nos países a nível mundial.

O país, segundo João Fadiá, está a sofrer um “impacto económico muito significativo” com a pandemia, incluindo na campanha de comercialização da castanha de caju.

A economia da Guiné-Bissau é dominada pela comercialização da castanha de caju, maior produto de exportação do país, e da qual depende direta e indiretamente cerca 80% da população do país.

Ao nível das finanças públicas, o impacto da covid-19 deverá levará o país a perder 1,5% do Produto Interno Bruto e deverá haver perdas de 44 milhões de dólares (cerca de 40 milhões de euros) em pagamentos.

As autoridades de saúde da Guiné-Bissau elevaram na segunda-feira para 40 o número de casos de covid-19 no país.

No âmbito do combate ao novo coronavírus, as autoridades guineenses declararam o estado de emergência, que foi renovado sábado até 26 de abril, bem como o encerramento das fronteiras aéreas, terrestres e marítimas na Guiné-Bissau, medidas que foram acompanhadas de uma série de outras restrições à semelhança do que está a acontecer em vários países do mundo.

Uma das restrições só permite que as pessoas circulem entre 07:00 e as 11:00 locais.


O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 120 mil mortos e infetou mais de 1,9 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Dos casos de infeção, cerca de 402 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O número de mortes provocadas pela covid-19 em África ultrapassou hoje as 800 com mais de 15 mil casos registados em 52 países, de acordo com a mais recente atualização dos dados da pandemia naquele continente.ANG/Lusa




Bissau,15 Abr 20(ANG) - A Guiné-Bissau conseguiu um alívio da dívida ao Fundo Monetário Internacional (FMI) de cerca de 4,5 milhões de euros, disse terça-feira  o ministro das Finanças do Governo que está no poder no país.

Segundo a agência Lusa, João Fadiá explicou que foi conseguido um alívio da dívida, referente a 2020, de cerca de três biliões de francos cfa (cerca de 4,5 milhões de euros).

O FMI anunciou na segunda-feira o perdão do serviço da dívida a 25 dos Estados mais pobres, incluindo Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, para lhes aliviar a dívida e facilitar a resposta ao impacto da pandemia.ANG/Lusa


Covid-19/ EUA anunciam suspensão da contribuição para a OMS por "má gestão" da pandemia

Bissau,15 Abr 20(ANG) - O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, anunciou terça-feira que vai suspender a contribuição do país à Organização Mundial da Saúde (OMS), justificando a decisão com a “má gestão” da pandemia de covid-19.
“Ordeno a suspensão do financiamento para a Organização Mundial da Saúde enquanto estiver a ser conduzido um estudo para examinar o papel da OMS na má gestão e ocultação da disseminação do novo coronavírus”, disse Donald Trump, citado pela agência France-Presse.
Donald Trump considerou que “o mundo recebeu muitas informações falsas sobre a transmissão e mortalidade” da doença covid-19.ANG/LUSA


                       Pecuária/Subsector em decadência gradual na Guiné-Bissau

Bissau, 15 Abr 20 (ANG) – A pecuária um dos Subsectores da economia nacional encontra-se em decadência gradual devido ao aumento da seca na zona leste do país considerada potencial na criação de gado.

De acordo com o Jornal Nô Pintcha, numa reportagem efectuada nas regiões de Gabu, Bafatá e algumas localidades do norte do país, os criadores locais, apesar de possuírem grandes manadas de gado bovino vivem em condições de pobreza extrema, situação que se deve principalmente ao fraco desenvolvimento dos serviços de apoio, às limitadas oportunidades de acesso à tecnologias apropriadas de transformação e conservação de produtos lácteos e seus derivados.

O jornal indica que  as práticas sazonais da transumância em direcção aos cursos de água, sobretudo na região norte da Guiné-Bissau, tem provocado conflitos de interesse que tendem a agravar-se, ano pós ano, sobretudo no que diz respeito aos aspectos fundiários e de roubos constantes de gado entre criadores e as populações autóctones.

Segundo o que apurou o repórter deste semário estatal, outros problemas causados pela transumância é o aumento da taxa de analfabetismo em crianças das comunidades de criadores de gado para além das degradações das condições habitacionais e sanitárias.  
A pecuária desempenha um papel particularmente importante na economia da Guiné-Bissau, contribuindo com 17 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) e com 32 por cento do PIB do sector agrário.

A grande concentração da criação de gado bovino se localiza  no leste do  país, com 85 por cento, o que tem traduzido numa importante pressão e  degradação dos recursos naturais na zona.

Segundo o semanário estatal essa situação  poderá constituir, muito em breve, um ponto de estrangulamento ao desenvolvimento daquelas localidades do país.

Os  principais obstáculos ao desenvolvimento da criação do gado bovino, segundo Nô Pintcha, está ligado a saúde animal, ao baixo potencial genético das raças locais, à insuficiência de pastagem e, sobretudo à carência da água durante a época da seca, o que obriga criadores à pratica da transumância em direcção aos principais cursos de água (Geba, Chaianga e Corubal) entre Dezembro e Julho. ANG/ Jornal Nô Pintcha

terça-feira, 14 de abril de 2020

Prevenção contra Coronavírus

Não permita que o Medo, Pânico ou a Negligência te entregue ao Coronavírus. Sair sem necessidade pode te levar a isso. Fique em Casa.

O Cronovírus anda de pessoa à pessoa. Não consegue viver para fazer estragos(matar) fora do ser humano. Evita a contaminação, lavando sempre as mãos bem com sabão.

Beba sempre água para evitar que sua garganta fique seca.

Garganta húmida leva o vírus directamente para o estômago, aí morre, por força de sucos gástrico produzidos pelo estômago.

Evite lugares onde haja muita gente. Afaste-se de alguém que tosse.

Recomendações médicas de Prevenção contra Coronavírus//ANG

               Covid-19/Os 10 sintomas chave que não pode ignorar

Bissau,14 Abr.20(ANG)  - A cada dia que passa a comunidade médica e científica adquire mais conhecimentos acerca do misterioso novo coronavírus ou Sars-coV-2, que causa a doença da Covid-19.
Febre, tosse seca persistente e falta de ar ou dor ao respirar são os sintomas mais comuns detectados em pessoas infectadas com o novo coronavírus. 
Contudo, e conforme avança um artigo publicado na CNN, existem outros sinais de alarme - muito semelhantes aos de uma simples constipação ou gripe, e outros ainda mais invulgares. 
Qualquer sintoma pode manifestar-se entre dois e 14 dias após o momento da infecção, segundo a organização governamental norte-americana Centers for Disease Control and Prevention.
Eis, de acordo com a CNN, dez sintomas indicadores de que você ou um amigo ou familiar podem estar a sofrer de Covid-19. 
1. Falta de ar ou sensação de dor no peito ao respirar;
2. Febre;
3. Tosse seca persistente (sem a presença de muco);
4. Arrepios e dores musculares;
5. Confusão mental e desorientação;
6. Problemas gastrointestinais - incluindo dor de barriga e diarreia;
7. Conjuntivite ou vermelhidão ocular;
8. Perda de olfacto e paladar;
9. Fadiga (fora do normal e sem explicação aparente);
10. Dor de cabeça, garganta irritada e congestão nasal.
William Schaffner, professor de medicina preventiva e de doenças infecciosas na Faculdade de Medicina da Universidade de Vanderbilt, em Nashville, nos Estados Unidos, disse em declarações à CNN: "enfatizo que pessoas que sofram de um pequeno conjunto de sintomas extremamente importantes e impactantes para a saúde - que incluem febre e qualquer coisa relacionada o trato respiratório inferior tal como tosse ou dificuldades respiratórias - devem procurar assistência médica de modo a serem testadas para o novo coronavírus". ANG/Angop 



                  Covid-19/Aumenta para 40 os casos de infeção no país

Bissau,14 Abr.20(ANG) - As autoridades de saúde  anunciaram segunda-feira o aumento para 40 de casos de infecão por coronavírus   no país.~

Segundo o médico Tumane Baldé, do Centro Operacional de Emergência em Saúde (COES), nas últimas 17 análises realizadas uma deu positiva.

"Em suma, nós temos 40 casos confirmados", afirmou Tumana Baldé, na conferência de imprensa diária do COES.

O médico disse que o novo caso foi confirmado num homem de Bissau.
"O novo caso está clinicamente estável", afirmou Tumane Baldé.

Dos 40 casos confirmados, três já foram dados como recuperados pelas autoridades de saúde da Guiné-Bissau.

Em relação ao encerramento temporário da clínica Madrugada, em Bissau, Tumane Baldé explicou que vai estar encerrada durante alguns dias para ser feita uma desinfeção.ANG/Lusa




Bissau,14 Abr 20(ANG) - As autoridades sanitárias da Guiné-Bissau mandaram encerrar segunda-feira a clínica da Madrugada em Bissau por suspeita de contaminação do seu pessoal médico que atendeu uma paciente que acabou por falecer naquela unidade, disse à Lusa fonte oficial.

Um despacho de António Deuna, ministro da Saúde, do Governo de Nuno Nabian, a que a Lusa teve acesso, informa a clínica da Madrugada que aquele estabelecimento fica temporariamente suspenso da sua atividade, até segunda ordem”.

A medida prende-se com o facto de, naquele lugar, ter falecido “uma senhora, por motivo desconhecido”, lê-se ainda no documento que indica que o lugar onde a mulher foi atendida será pulverizado.

Fonte da clínica Madrugada disse à Lusa que a partir de segunda-feira os 13 funcionários que se encontravam no dia em que a paciente foi atendida, foram colocados em quarentena de 14 dias.

Só voltarão às suas casas se após esse período forem examinadas e testarem negativo, observou a fonte da clínica, uma das mais solicitadas na Guiné-Bissau.

Dados divulgados sábado pelas autoridades sanitárias guineenses, apontam que na Guiné-Bissau o número de pessoas infetadas com o novo coronavírus é de 39.

No âmbito do combate ao novo coronavírus, as autoridades guineenses declararam o estado de emergência, que foi renovado sábado até 26 de abril, bem como o encerramento das fronteiras aéreas, terrestres e marítimas na Guiné-Bissau, medidas que foram acompanhadas de uma série de outras restrições à semelhança do que está a acontecer em vários países do mundo.

Uma das restrições só permite que as pessoas circulem entre 07:00 e as 11:00 locais (menos uma hora que em Lisboa), excepto o pessoal ligado a comunicação social, saúde, banca, e outros  serviços autorizados para o efeito.


O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 112 mil mortos e infetou mais de 1,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Dos casos de infeção, quase 375 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com mais de 932 mil infetados e 77 mil mortos, é o que regista o maior número de casos, e a Itália é o segundo país do mundo com mais vítimas mortais, contando 19.899 óbitos e mais de 156 mil casos confirmados.

No continente africano, o número de mortes provocadas pela covid-19 subiu hoje para 788 e há mais de 14 mil casos registados em 52 país.ANG/Lusa



Covid-19/CPLP preocupada com impacto da pandemia nas economias dos estados membros

Bissau,14 Abr. 20(ANG) - O secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) disse hoje estar preocupado com o impacto que a pandemia pode ter, não só em termos humanitários, mas também económicos para a vida dos estados-membros e da própria organização.
"É evidente que com o impacto do coronavírus - e não se esqueçam que a CPLP está presente nos quatro continentes - e com a descida do preço do petróleo, em alguns dos estados-membros da organização esse impacto será ou é já bastante acentuado", afirmou o embaixador Francisco Ribeiro Telles.
Este facto, "terá consequências na própria actividade da CPLP, através dos recursos que aqueles estados disponibilizam para o funcionamento da própria organização", acrescentou o dirigente, em declarações à Lusa.
O diplomata admitiu que poderão verificar-se reflexos da situação económica ao nível do “pagamento atempado" das obrigações de cada Estado, nomeadamente das suas quotas para o orçamento da CPLP, mas "também para programas de cooperação".
Na sequência da pandemia de Covid-19 os preços do petróleo nos mercados internacionais caíram para menos de 30 dólares o barril, e com isto a situação económica da "grande maioria dos estados-membros da CPLP - nomeadamente a de Angola e a da Guiné Equatorial - é preocupante", frisou.
Além da situação económica, o secretário executivo defendeu que é necessário também acompanhar com atenção, durante mais algumas semanas, a propagação da pandemia no continente africano, dado que neste momento não há "uma perspectiva do impacto que a covid poderá ter nos países africanos" e só depois disso tomar decisões.
Até 15 de Março deste ano, os Estados-membros da CPLP já deviam à organização 3,8 milhões de euros de quotas em atraso, com o Brasil a liderar em valor e São Tomé e Príncipe em número de contribuições por pagar.
Segundo dados oficiais a que a Lusa teve acesso e divulgou naquela altura, o Brasil devia 1.536.907,36 euros por duas contribuições anuais em atraso de 768.453,68 cada, uma referente a 2019 e a outra em relação ao ano em curso.
Logo em segundo lugar vinha Moçambique, com um total de 756.701,10 euros em dívida para com a CPLP por três contribuições em atraso, relativas aos anos de 2018, 2019 e 2020, cada uma delas de 252.233,70.
Mas o estado-membro com o maior número de contribuições em atraso era até ali São Tomé e Príncipe, que não pagou as quotas anuais de 2018, 2019 e 2020, cada uma de 41.808 euros, e a somar a isto ainda tinha mais 16.801,07 euros das contribuições em 2017 por liquidar.
Assim, o total da dívida de São Tomé e Príncipe então era de 142.225,07 euros, de acordo com os mesmos dados.
A Guiné-Bissau era outro dos estados-membros mais incumpridores, tendo também as quotas de 2018, 2019 e 2020 em atraso, cada uma delas de valor igual às de São Tomé e Príncipe, o que lhe dava um total em dívida de 125.424 euros.
Apesar disto, o montante em dívida daqueles países era então inferior ao de uma Guiné Equatorial, que tinha apenas duas contribuições anuais em atraso, de 2019 e 2020, porque o valor de cada uma destas é superior (204.295,99 euro). Assim, o país tinha até aquela data por liquidar 408.591,98 euros de quotas para a CPLP.
Já Angola, com apenas a contribuição de 2020 por liquidar, devia 589.291,90 euros.
Estes dois últimos países, bem como o Brasil, Portugal, Moçambique e Timor-Leste tem as contribuições mais elevadas para a organização.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 117 mil mortos e infectou quase 1,9 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Dos casos de infecção, cerca de 402 mil são considerados curados.
Em África, há registo de quase 800 mortos num universo de mais de 14 mil casos em 52 países.
Integram a CPLP Brasil, Timor-Leste, Angola, Moçambique, Portugal, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.ANG/Angop



   Covid-19/ LGDH regista mais de 100 queixas contra forças de segurança

Bissau,14 Abr 20(ANG) - A Liga Guineense dos Direitos Humanos registou mais de 100 queixas contra atuação das forças de segurança no âmbito das medidas de prevenção contra o novo coronavírus.

"Desde que foi decretado o estado de emergência na Guiné-Bissau, a 27 de março, até à presente data, a Liga Guineense dos Direitos Humanos registou mais de 100 casos de denúncias de espancamentos, cobranças ilícitas e violações graves dos direitos humanos perpetrados pelas forças de segurança, sem que tenham sido responsabilizadas", refere, em comunicado a que a Lusa teve segunda-feira acesso, a organização guineense.

No comunicado, divulgado na  Facebook, a Liga Guineense dos Direitos Humanos condena aqueles atos e exige ao Ministério do Interior a "abertura de inquéritos céleres e transparentes, tendentes à responsabilização disciplinar e criminal de todos os seus agentes, que se têm aproveitado do estado de emergência para lançar medo e terror junto da população".

O caso mais recente, segundo a organização guineense, ocorreu em São Domingos, no norte do país, quando as forças de segurança obrigaram uma família, que estava debaixo de uma árvore, na sua propriedade, a abandonarem o local.

O ato que provocou discussões entre os membros da família e a polícia a disparar uma arma de fogo,   culminou com violência física , havendo o registo de dois feridos.

A Liga Guineense dos Direitos Humanos refere que as vítimas foram obrigadas a pagar uma multa correspondente a  15 euros, "para além de terem sido ameaçadas com um novo espancamento se denunciassem o ocorrido".

"A esquadra da polícia de São Domingos, na pessoa do seu comissário, tem sido referenciado em atos de cobranças ilegais e intimidações sistemáticas dos cidadãos", acrescenta a organização.

No âmbito do combate ao novo coronavírus, as autoridades guineenses declararam o estado de emergência, que foi renovado sábado até 26 de abril, bem como o encerramento das fronteiras aéreas, terrestres e marítimas na Guiné-Bissau, medidas que foram acompanhadas de uma série de outras restrições à semelhança do que está a acontecer em vários países do mundo.

Uma das restrições só permite que as pessoas circulem entre 07:00 e as 11:00 locais.

Dados divulgados sábado pelas autoridades sanitárias guineenses, apontam que na Guiné-Bissau o número de pessoas infetadas com o novo coronavírus é de 39.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 112 mil mortos e infetou mais de 1,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Dos casos de infeção, quase 375 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com mais de 932 mil infetados e 77 mil mortos, é o que regista o maior número de casos, e a Itália é o segundo país do mundo com mais vítimas mortais, contando 19.899 óbitos e mais de 156 mil casos confirmados.

No continente africano, o número de mortes provocadas pela covid-19 subiu hoje para 788 e há mais de 14 mil casos registados em 52 país.ANG/Lusa