quinta-feira, 4 de março de 2021

 Greve Função Pública/UNTG considera de positiva a adesão dos trabalhadores nos quatro  primeiros dias de paralisação

Bissau 04 Mar 21 (ANG) – O porta-voz da Comissão de greve convocada pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), considerou hoje de positiva a adesão por parte dos funcionários públicos à 4ª  vaga da paralisação, e diz que  ronda os 70 por cento, ao nível nacional.

João Domingos da Silva, em  entrevista à ANG, em jeito de  balanço dos primeiros quatro  dias de greve, disse que nas regiões, as paralisações foram de 97 por cento, em Tomabli; Oio, 70 por cento; Quinará, 80 por cento ; Biombo, 90 por cento; Bolama, 80 por cento; Bafatá, 70 por cento; Gabú, 75 por cento; Cacheu, 75 por cento e Sector Autónimo,  70 por cento.

 A paralisação iniciada a 01 de Março prolonga até ao fim do mês.

“Apelamos aos trabalhadores guineenses à uma reflexão profunda destes desafios. Cada um deve assumir as suas responsabilidades. Devemos saber o que é que queremos para o futuro porque a única via que possuímos são as revindicações para fazer respeitar as leis, bem como a dignidade dos trabalhadores”, disse.

Domingos da Silva frisou que mantiveram, quarta-feira, um encontro ao nível do Conselho Permanente   da Concertação Social, que engloba o Governo , sindicatos, no qual se devia analisar a situação socioeconómica do ano em curso.

“Durante a reunião fomos confrontados de surpresa com o problema da greve na função pública, tendo o Primeiro-ministro reconhecido  que os sucessivos governos não  honraram o seu compromisso, em termos de cumprimento de leis que regem a administração pública guineense ,bem como a necessidade de institucionalizar a reunião do Conselho de Concertação Social”, disse.

O porta-voz da Comissão de greve da UNTG disse estarem determinados como jovens e quadros da Guiné-Bissau para mudar o cenário no pais.

“Nós, os sindicatos não somos inimigos do governo mas sim parceiro. Como disse o Chefe do Governo, os sindicatos são árbitros”, afirmou, acrescentando que, agendaram para sexta-feira um encontro entre a Comissão Negocial da UNTG e o Governo para a busca de soluções .

Questionado se apesar dessas diligências do Governo, a greve vai continuar, João Domingos da Silva disse que sim, “uma vez que a aprovação do Orçamento Geral do Estado agravou as taxas e os impostos aos trabalhadores”.

“Recebemos quarta-feira, uma comunicação do Secretário-geral do Tesouro em que falou da existência de 90 milhões de francos CFA para dividir para as empresas que o próprio Estado levou à falência, mas não chega para pagar todas as dividas dessas empresas, enquanto ele próprio Estado, tira bilhões para dar pessoas individuais, o que é lamentável e só acontece na Guiné-Bissau”, disse.

Aquele sindicalista sublinhou que exigem também  a  harmonização do salário na administração pública e definição de um salário mínimo nacional , para ser respeitada tanto por entidades estatais como por privadas

João Domingos lamentou a introdução  de impostos, sem antes aumentar as regalias, salientando que a medida vai continuar a benéfica os mais fortes, e que os mais fracos, que são os trabalhadores, vão continuar na miséria.

Por isso, segundo ele, vão continuar na luta para verem algo ser acrescentado no salário dos trabalhadores. E disse que caso não houver uma solução até o dia 31 de Março, outros mecanismos de luta serão adoptados até verem melhoradas  a vida e as condições dos trabalhadores. ANG/MSC/ÂC//SG

Cabo Verde/Carlos Veiga apresenta candidatura a presidente da república

Bissau, 04 Mar 21(ANG) - O antigo primeiro-ministro cabo
-verdiano Carlos Veiga, o primeiro chefe de Governo escolhido nas eleições livres e multipartidárias de 1991, apresenta hoje, na Praia, a sua candidatura ao cargo de Presidente da República nas eleições de 17 de Outubro.

Carlos Veiga, 71 anos, advogado e embaixador de Cabo Verde em Washington durante três anos, até 31 de Janeiro de 2020, apresenta-se como candidato às presidenciais pela terceira vez, depois de ter tentado a eleição em 2001 e 2006.

O anúncio da candidatura foi feito em Janeiro pelo próprio Carlos Veiga, antigo presidente do Movimento para a Democracia (MpD, actualmente no poder), mas até agora o partido liderado por Ulisses Correia e Silva, também primeiro-ministro, ainda não se pronunciou formalmente sobre o apoio a Veiga.

Carlos Veiga sublinhou, contudo, que é candidato "independente" às eleições presidenciais, apoiado "provavelmente pelo MpD", mas que também espera o "apoio de outros partidos".

"Dificilmente vejo outra opção. Qualquer outra opção seria uma opção que criaria problemas internos reais, efectivos e significativos, com impactos designadamente nas eleições legislativas que se aproximam", afirmou o antigo primeiro-ministro e presidente do MpD, António Gualberto do Rosário, em entrevista à Lusa em Janeiro, aludindo ao ciclo eleitoral de 2021 em Cabo Verde, que prevê também eleições legislativas em 18 de Abril.

"Os órgãos directivos (do MpD) tomarão a decisão no momento que acharem conveniente, isto envolve questões de ordem estratégica, naturalmente, que eu não estou por dentro. Mas eu penso que em termos de opção não há outra. Há de ser seguramente o apoio à candidatura de Carlos Veiga e seria absolutamente incompreensível que fosse diferente", reforçou o antigo primeiro-ministro de Cabo Verde, cargo que ocupou de 2000 a 2001, tal como o de presidente do MpD.

Carlos Veiga, que foi o primeiro chefe de Governo escolhido em eleições livres e multipartidárias em Cabo Verde, realizadas em 13 de Janeiro de 1991, concorreu pela primeira vez ao cargo de Presidente da República cabo-verdiano em 2001 - que Pedro Pires, apoiado pelo PAICV, venceu -, tendo deixado as funções de primeiro-ministro com Gualberto do Rosário.

A apresentação da candidatura presidencial de Carlos Veiga está agendada para as 16:00 (17:00 em Lisboa), no Farol D. Maria Pina, cidade da Praia, durante a qual irá apresentar "as principais linhas de actuação com que se apresentará ao eleitorado", segundo a sua assessoria.

O principal opositor de Carlos Veiga deverá ser o antigo primeiro-ministro e presidente do PAICV, José Maria Neves, que tem vindo a admitir a possibilidade de concorrer ao cargo de Presidente da República, depois de ter liderado o Governo cabo-verdiano de 2001 a 2016.

Às eleições presidenciais de 17 de Outubro já não concorre Jorge Carlos Fonseca, actual Presidente da República e que cumpre o segundo e último mandato.ANG/Angop

Covid-19/”Falta de vacinas em áfrica ameaça recuperação económica mundial”, dizem fmi e ue

Bissau, 04 Mar 21 (ANG) - A União Europeia e o Fundo Monetário Internacional alertaram hoje que o fornecimento "insuficiente e tardio" de vacinas ao continente africano vai prejudicar a recuperação económica mundial e ter repercussões negativas na crise económica e sanitária.

"O fornecimento insuficiente e tardio de vacinas na África subsaariana prejudicará os esforços para pôr termo à pandemia, não apenas a nível regional, mas também à escala internacional, com repercussões negativas significativas para a situação sanitária, o crescimento e o comércio no resto do mundo", lê-se numa nota assinada pela directora executiva do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, e pela comissária da União Europeia responsável pelas Parcerias Internacionais.

A nota, divulgada durante o Fórum Africano sobre Finanças Públicas, que começou terça-feira e termina hoje em formato virtual a partir de Washington e Bruxelas, salienta que "a África subsaariana continua a enfrentar uma crise sanitária, social e económica sem precedentes, em que a pandemia comprometeu anos de árduos ganhos de desenvolvimento e abalou as vidas e os meios de subsistência de milhões de pessoas".

Jutta Urpilainen e Kristalina Georgieva escrevem que o "objectivo comum é continuar a trabalhar em estreita colaboração com os países para apoiar os esforços em curso na luta contra esta pandemia, garantindo, nomeadamente, o acesso justo e equitativo a vacinas seguras para todos contra a Covid-19".

Elogiando a "resposta de política orçamental rápida", as responsáveis vincam que "as restrições de financiamento, as vulnerabilidades da dívida e o espaço orçamental limitado impediram, e continuam a impedir, que muitos países aplicassem uma resposta mais robusta" aos impactos da pandemia.

Desde o início da pandemia, o FMI já disponibilizou assistência financeira no valor de mais de 17,5 mil milhões de dólares, quase 14,5 mil milhões de euros, enquanto a União Europeia contribui com 6,2 mil milhões de euros, através do Team Europe, a que se juntam mais mil milhões de euros "disponibilizados através do apoio orçamental da União Europeia para criar espaço orçamental para as medidas de combate à Covid-19".

Apesar destes esforços, concluem, este ano deverá ser "muito difícil para a região", porque "mesmo que as vacinas se tornem amplamente disponíveis, subsistem enormes desafios em matéria de desenvolvimento que se não forem resolvidos, a pobreza extrema e a desigualdade continuarão inevitavelmente a aumentar e os progressos na educação serão prejudicados, com implicações críticas para a estabilidade e a segurança sociais, especialmente nos ambientes mais frágeis".ANG/Angop

Comunicação Social“/ Chefe de Estado criou a marca “Geração de Concreto” , não cumpriu sua promessa e resolveu atacar jornalistas” diz o Bastonário da Ordem dos Jornalistas

Bissau, 04 Mar 21 (ANG) – O Bastonário da Ordem dos Jornalistas, António Nhaga reagiu hoje com contra-ataques às criticas do Presidente Umaro Sissoco Embaló contra jornalistas, proferidas no balanço de um ano de mandato, no passado dia 26 de Fevereiro.

“O Chefe de Estado  criou a sua marca de “Geração de Concreto” durante um ano de mandato  não conseguiu cumprir  as exigências da  marca, desviou a atenção de todos e  resolveu atacar os jornalistas” disse o Bastonário da Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau.

Em entrevista exclusiva à ANG, António Nhaga considerou que as declarações de Umaro Sissoco Embaló não se enquadram na perspectiva do jornalismo, disse que, se ele(PR)  conhecesse os jornalistas e a imprensa que tem não teria dito o que diz.

“ Se o departamento da comunicação da Presidência fizesse o Presidente saber ou conhecer a  ética do pluralismo, com certeza, todos eles  saberiam distinguir, qualitativamente e quantitativamente,  a mídia e o jornalismo que existe na Guiné-Bissau, “frisou.

Acrescentou  que sem essas ferramentas é impossível distinguir um jornalista de um influenciador, o chamado “bocas alugadas”.

Nhaga reconhece que existe  deficiência no jornalismo guineense, mas diz que ainda não existe jornalismo de bajulação, porque a nova geração tem uma posição diferente da velha.

Nhaga referiu que tinha entregue uma carta, há um ano, para apresentar  ao Umaro Sissoco Embaló um modelo de negócio que considera a melhor saída para a imprensa  do país, mas que até ao momento não teria recebido nenhuma resposta em relação à iniciativa.

O Bastonário admitiu que existem órgãos de comunicação social que dão mais ênfase à opiniões, principalmente os que têm excesso  de comentadores, e diz que esses órgãos não relatam factos, pelo que  não se pode chamar à isso de jornalismo.

“O presidente confundiu  apresentadores e  público  que opina nos programas radiofónicos, isto não é jornalismo , mas sim liberdade de expressão, enquanto que o  jornalista  relata factos reais, produz o bem e o justo,” disse.

Criticou que  muitos  políticos  são instigadores e  fundadores de “ Bocas alugadas” porque o salário dos jornalista é mediocre e não chega se quer 100 mil francos, e que e se os mesmos estão falidos, e não têm o que dar a  família facilmente podem ser corrompidos.

António Nhaga recomenda ao  Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló de que, se pretender  vender a sua marca “Geração de Concreto” e  obter boa imagem da Guiné-Bissau tem de colaborar com toda a mídia guineense, e não excluir nenhum como tem feito.

No balanço do seu primeiro ano de mandato, o Chefe de Estado criticou que alguns jornalistas são amadores, e fazem claques nas rádios, no lugar de demonstrarem o profissionalismo.

O Chefe de Estado ainda questionou as competências dos jornalistas que animaram o debate entre ele e o seu rival, Domingos Simões Pereira, na 2ª volta das presidenciais de Dezembro de 2019.

António Nhaga tornou-se na segunda reação das organizações da classe jornalística da Guiné-Bissau às criticas de Umaro Sissoco Embaló, depois de Indira Correia Baldé, presidente do sindicato Nacional de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social(Sinjotecs) ANG/JD//SG


FAO
/”África não está no caminho certo para atingir a fome “zero” até 2030”, diz o Representante regional

Bissau, 04 Mar 21 (ANG) – A África não está no caminho para atingir a fome “zero” até 2030, disse  quarta-feira,  em Brazzaville, o representante regional das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) para a África, Abebe Haile-Gabriel.

O responsável falava durante uma reunião para rever o progresso do continente em direcção a este objectivo, co-organizado pela Comissão Económica para África (CEA) e pelo Programa Alimentar Mundial (PAM), em colaboração com o Governo da República do Congo no âmbito da VII sessão do Fórum Regional Africano para o Desenvolvimento Duradouro, que decorre, neste momento, em Brazzaville.

“Os resultados continuam insatisfatórios e os desafios são inúmeros devido às mudanças climáticas, à situação econômica precária e aos efeitos negativos da covid-19, além da falta de investimento público”, disse Haile-Gabriel citado pelo gabinete de comunicação e imagem da CEA.

No entanto, adianta a mesma que Haile Gabriel considera que a Área de Livre Comércio Continental Africano (AfCFTA) é uma oportunidade única para a transformação do sistema alimentar do continente.

Para abordar a questão da fome na África, Haile-Gabriel disse que a vontade política e o compromisso ao mais alto nível são essenciais, acrescentando que acções e investimentos a nível nacional e local também são essenciais.

“Há uma necessidade urgente de o continente se reconstruir e ser mais forte para o futuro após a pandemia de covid-19 e, assim, apelar aos governos para que invistam em medidas de protecção social para salvar os mais vulneráveis da sociedade”, realçou acrescentado que a transformação do sistema alimentar africano é crucial para ajudar a acabar com a fome.

Por seu lado, o representante do PAM, Chris Toe, salientou que os países africanos devem priorizar e aumentar os investimentos na transformação rural, infra-estrutura sustentável e desenvolvimento de capital humano enquanto se esforçam para acabar com a fome e a insegurança alimentar.

“Isso não só ajudará a sustentar o progresso em curso, mas também contribuirá para a busca do continente para atingir a fome zero apoiado pelos ODS e pelo compromisso da África para 2025 para acabar com a fome e as aspirações da Agenda 2063”, disse.

De acordo com o gabinete de comunicação e imagem, o encontro permitiu que os Estados Membros reflectissem e compartilhassem as medidas transformadoras e investimentos que irão facilitar a construção de sistemas alimentares africanos para melhor responder à Agenda de Desenvolvimento 2030 e às Aspirações da Agenda 2063 da União Africana. ANG/Inforpress

quarta-feira, 3 de março de 2021

  Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

Saúde Pública/Criada  comissão para reactivar Plano de Contingência  contra Ébola

Bissau, 03 Mar 21 (ANG) – O Coordenador do Centro Operacional de Emergência em Saúde(COES), anunciou hoje a criação de  uma comissão para reactivar o Plano de Contingência elaborado, em 2014, para fazer face a eventual casos de Ébola, doença que voltou a ser detectado na vizinha Guiné-Conacri, em Fevereiro.

Dionísio Cumba falava hoje em entrevista à ANG sobre diligências para prevenção da propagação da doença da ébola que já se encontra no país vizinho.

Disse que tomaram conhecimento da surto da ébola que está a assolar a zona sudoeste da Guiné Conacri no dia 13 de Fevereiro, através da notificação do primeiro boletim da Organização Mundial de Saúde OMS sobre a doença na sequência de morte de  uma enfermeira que trabalhava naquela região.

ʺEsta enfermeira morreu no dia 29 de Janeiro e foi enterrada no dia 01 de Fevereiro . Testes feitos deram positivo para Ébola, a partir daí houve uma declaração oficial do Ministério de Saúde da Guiné-Conacri que depois foi transmitida para os países vizinhos através da OMS”, explicou Dionísio Cumba.

Aquele médico afirmou que, de imediato no dia 15 de Fevereiro do ano em curso no Ministério de Saúde informou o ministro e convocou logo uma reunião com directores gerais de prevenção e outros responsáveis daquela instituição, coordenador COES e Alta Comissária para covid- 19.

Dionísio Cumba disse depois de uma reunião sobre a doença, o ministro instruiu a reactivação dos centros de Operações de Emergência em Saúde nas regiões de Sul e Leste, que fazem fronteiras coma Guiné-Conacri.

ʺOs Directores gerais destas regiões foram informados desta situação e activaram o COES regionais sobretudo nos pontos de entrada, como sabem  a Guiné Conacri tem fronteira muito longo com nosso país, mais de 200 quilómetros”, disse.

 Segundo Dionísio Cumba, a aplicação do  Plano de Contingência envolve  não só o Ministério de Saúde, mais também o do Interior,  Comércio,  Administração Territorial, Saúde Animal e Protecção Civil.

Aquele responsável disse que a situação está sob controlo e que os últimos dados indicam que não tem havido novos casos de contaminação por Ébola no país vizinho. ANG/MI/ÂC//SG

Desporto/Federação de Futebol apresenta Plano de Contingência para início do campeonato ao Alto Comissariado da Covid-19

Bissau,03 Mar 21(ANG) - Uma delegação da Federação de Futebol da Guiné-Bissau(FFGB) chefiada pelo seu presidente, Carlos Alberto Mendes Teixeira, apresentou, terça-feira, ao Alto Comissariado para a Covid 19, a proposta do Plano de Contingência para o início do campeonato nacional na Guiné Bissau.

De acordo com informações apuradas pela ANG, na página oficial da FFGB no facebook, no encontro com a Alta Comissária para a Covid-19, os dirigentes da Federação de Futebol explicaram detalhadamente sobre o Plano de Contingência, as medidas constantes para evitar a propagação da covid 19.

A proposta do Plano de Contingência apresentado foi bem acolhida pelo Alto Comissariado, tendo esta instituição recomendado que a parte operacional tenha em conta a prevenção e sugerido mais ações de combate à covid 19.

Na reunião, foi sugerida a criação de uma Comissão Técnica que envolve os técnicos do Alto Comissariado para a covid 19, Federação de Futebol e a Direcção Geral dos Desportos para melhorar o Plano de Contingência, num prazo de 10 dias, permitindo o início do campeonato com segurança, neste contexto de Pandemia.

 
A FFGB refere na sua página de Facebook que os  contatos  com o Alto Comissariado vão prosseguir até que haja consenso para o início do campeonato nacional de futebol.

De acordo com o calendário do campeonato nacional de futebol  tornado público pela FFGB, os campeonatos de primeira e segunda divisão deste ano, vão ser disputados em  duas séries, nomeadamente “A” e “B” ,como forma de cumprir com as exigências de prevenção impostas pelo Alto Comissário de Covid-19, e por outro lado reduzir os custos de deslocação das equipas .ANG/ÂC//SG

 

Covid-19/Unicef diz que após um ano, chegou a hora de os estudantes retornarem às aulas 

Bissau, 03 Mar 21 (ANG) - Escolas para mais de 168 milhões de crianças em todo o mundo estiveram completamente fechadas por quase um ano devido às medidas de combate à Covid-19. 

Os dados constam de um novo relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef. Cerca de 214 milhões de alunos em todo o mundo, ou um em cada sete, perderam mais de 75% da aprendizagem em aulas presenciais. 

Segundo a pesquisa, 14 países em todo o mundo permaneceram fechados, em grande parte, desde março do ano passado. Dois terços estão na América Latina e no Caribe, afetando quase 98 milhões de crianças e jovens. 

Desses 14 países, o Panamá manteve as escolas fechadas a maior parte dos dias, seguido por El Salvador, Bangladesh e Bolívia. 

Em comunicado, a diretora-executiva do Unicef, Henrietta Fore, disse que “a cada dia que passa, as crianças sem acesso à escola presencial ficam cada vez mais para trás, com os mais marginalizados pagando o preço mais alto.” 

Para ela, os alunos não podem ter o segundo ano letivo assim. Fore afirma que “nenhum esforço deve ser poupado para manter as escolas abertas ou priorizar a reabertura.”  

O fechamento tem consequências arrasadoras para o aprendizado e o bem-estar das crianças. 

As mais vulneráveis ​​e as que não têm acesso ao ensino a distância correm um risco maior de nunca mais voltar à sala de aula e até de serem forçadas ao casamento infantil ou ao trabalho infantil. 

De acordo com a Organização das Nações Unidas para Educação Ciência e Cultura, Unesco, mais de 888 milhões de crianças em todo o mundo continuam enfrentando interrupções, totais ou parciais, em sua educação.  

A maioria das crianças confia nas escolas como um lugar onde podem interagir com seus colegas, buscar apoio, ter acesso a serviços de saúde e imunização e uma refeição nutritiva.  

Segundo o Unicef, “quanto mais as escolas permanecem fechadas, mais as crianças ficam isoladas desses elementos críticos da infância.” 

Para chamar a atenção, o Unicef lança esta quarta-feira a “Pandemia na Sala de Aula”, uma campanha nos jardins da sede da ONU, em Nova Iorque. 

A ideia é recriar uma sala vazia com 168 carteiras, cada uma representando um milhão crianças, sem aulas presenciais, onde as escolas permanecem fechadas.  

Henrietta Fore diz que “a instalação é uma mensagem aos governos, que devem priorizar a reabertura das escolas e melhores do que antes.” 

Os alunos precisarão de apoio para se reajustar e atualizar seus conhecimentos ao retornar ao colégio. Os planos de reabertura devem ajudar a recuperar os momentos de educação perdidos.  

O Unicef pede aos governos para priorizarem as necessidades únicas de cada aluno, com serviços de aprendizagem, saúde e nutrição, bem como medidas de proteção para fomentar o desenvolvimento e o bem-estar das crianças. 

O Quadro do Unicef para a Reabertura de Escolas, emitido em conjunto com a Unesco e outras agências da ONU, oferece conselhos práticos para as autoridades nacionais e locais. ANG/ONU NEWS

 

 

 

 

Covid-19/Vacinas dadas pelo senegal chegam à Bissau na próxima semana

Bissau, 03 Mar 21 (ANG) - O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, disse, em entrevista à Lusa, que na próxima semana chegam à Guiné-Bissau 10 mil vacinas contra o novo coronavírus doadas pelo Senegal.

"Para a semana vamos receber 10 mil doses de vacinas de oferta do meu amigo e Presidente do Senegal, Macky Sall, a União Africana também nos vai mandar e nós também vamos comprar, estamos a ver onde vamos comprar se à Rússia, à China, à Europa", afirmou o chefe de Estado.

Questionado pela Lusa sobre que vacina vai ser adquirida pela Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló disse que serão "todas as vacinas que estão homologadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde)".

O representante do Banco Mundial em Bissau, Amadou Ba, anunciou no sábado que está a ser preparado um projecto de apoio à vacinação contra a covid-19 na Guiné-Bissau no valor de cinco milhões de dólares (4,1 milhões de euros), que deverá ser aprovado até Abril.

A União Europeia já tinha anunciado que a Guiné-Bissau vai receber 144 mil doses da vacina AstraZeneca até ao final de Março ao abrigo da iniciativa Covax, que junta vários parceiros internacionais.

Desde que foram detectados os primeiros casos de covid-19 na Guiné-Bissau, em Março de 2020, o país já registou mais de 3.260 casos de infecção pelo novo coronavírus e 48 vítimas mortais.

No âmbito do combate à pandemia, o Presidente guineense promulgou no final de Fevereiro o estado de calamidade por mais um mês, até 25 de Março. ANG/Angop

 

Ensino/Aulas retomadas  parcialmente na capital Bissau após 30 dias de suspensão para mitigar Covid-19

Bissau, 03 Mar 21 (ANG) – Algumas escolas retomaram as aulas hoje de forma parcial na capital Bissau, após a suspensão de 30 dias, medida tomado pelo Governo guineense no mês passado para mitigar o vírus de covid 19.

De acordo com uma constatação feita pela ANG, nesta manhã, constatou-se que algumas Creches, Escolas do Ensino Básico Unificado  e Liceus funcionaram normalmente na cidade de Bissau.

A decisão de reabertura das escolas foi tomada numa altura em que  o Alto Comissariado para combate ao covid 19 submeteu um projeto de medidas sanitárias ao executivo, para ser executado nas escolas, e que brevemente serão anunciadas.

O repórter da ANG ainda constatou que algumas escolas públicas mantêm-se fechadas por causa da greve contínua dos sindicatos dos professores.
ANG/CP/ÂC//SG

            Covax/Distribuição equitativa da vacina em todo o mundo

Bissau, 03 Mar 21 (ANG) - A Covax faz parte do Acelerador ACT, a ferramenta criada pela Organização Mundial da Saúde, OMS, e parceiros internacionais para desenvolver recursos de combate à Covid-19, como testes, tratamentos e equipamentos de proteção.  

Segundo a  OMS  a iniciativa apoiou o esforço global mais rápido, coordenado e bem-sucedido da história para combater uma doença. 

O objetivo da Covax é assegurar a distribuição equitativa da vacina em todo o mundo. Este ano, ela quer fornecer até 2 bilhões de doses, principalmente a nações mais pobres, imunizando 27% dos cidadãos desses países. 

“Ninguém está seguro até que todos estejam seguros” é o que diz a OMS desde o início da crise de saúde. No entanto, os países mais ricos puderam comprar grandes quantidades de vacinas, garantindo o primeiro lugar da fila a seus próprios cidadãos.  

Uma situação que levou especialistas em direitos humanos da ONU a alertar contra o "acúmulo de vacina" ou “nacionalismo de vacinas”, insistindo que as doses devem estar disponíveis a todos. 

Lançada nos primeiros meses da pandemia, a Covax é financiada por países de alta renda e doadores privados, que arrecadaram mais de US$ 2 bilhões.  

O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, em colaboração com a Organização Pan-Americana da Saúde, Opas, lidera a licitação e distribuição das doses.  

Cerca de 92 países de baixa e média rendas estão comprando vacinas com o apoio da Covax e espera-se que os cidadãos mais pobres sejam vacinados gratuitamente. 

Cerca de 80 economias de alta renda anunciaram que financiarão as vacinas com seus próprios orçamentos.  

No final de 2020, a OMS tinha assegurado a compra de quase 2 bilhões de doses de vacinas já aprovadas e ainda em desenvolvimento.  

Nem todas serão eficazes contra o vírus, mas a montagem de um reservatório tão grande significa que a agência pode dizer com segurança que a Covax distribuirá doses suficientes para proteger os trabalhadores de saúde e de assistência social em todos os países participantes até meados deste ano. 

Cerca de 1,2 milhão de doses da vacina Pfizer-BioNTech, que requer armazenamento em cadeia ultra-fria, devem ser entregues a 18 países no primeiro trimestre de 2021, de um total acordado de 40 milhões. 

Um lançamento muito maior, de cerca de 336 milhões de doses, chegará da vacina AstraZeneca-Oxford, que será despachado para quase todos os países participantes, do Afeganistão ao Zimbábue. 

No dia 24 de fevereiro, cerca de 600 mil doses da vacina AstraZeneca-Oxford, produzida sob licença na Índia, chegaram a Gana. A OMS saudou a notícia como um passo histórico em direção ao objetivo de garantir a distribuição equitativa de vacinas em todo o mundo.  

A remessa foi rapidamente seguida por mais de 500 mil doses da AstraZeneca-Oxford entregues à Cote d’Ivoire, também conhecida como Costa do Marfim. 

Essas remessas iniciais são parte de 90 milhões de doses enviadas para a África no primeiro semestre, apoiando a imunização de cerca de 3% das pessoas que mais precisam de proteção, como trabalhadores de saúde.  

Até o final de 2021, com a disponibilidade de mais vacinas e aumento da capacidade de produção, 600 milhões de doses serão entregues e cerca de 20% dos africanos serão imunizados. 

A Covid-19 tem causado um enorme dano humano matando mais de 2 milhões de pessoas em todo o mundo. Muitas mais foram hospitalizados e continuam sofrendo com consequências de longo prazo.  

Além disso, bilhões de vidas foram afetadas pelas restrições de viagens, confinamentos sociais e outras medidas para combater o vírus. Milhões de empregos desapareceram à medida que a economia global desacelerou e os serviços de saúde ficaram sobrecarregados, tornando mais difícil para os pacientes receber tratamento. 

As vacinas fornecidas pela Covax devem ajudar a reverter essas tendências e retornar o mundo à normalidade. 

O diretor-geral da OMS, Tedros Ghrebeyesus, afirmou que Covax não é um esforço de caridade. Segundo ele, numa economia global altamente interconectada, vacinas eficazes, disponíveis em todos os países, são a maneira mais rápida de acabar com a pandemia, retomar a economia e garantir uma recuperação sustentável. 

Nas palavras do chefe da OMS, ou “afundamos ou nadamos juntos”. ANG/ONU NEWS

 

 

 

 

 

 Covid-19/Farmacêuticas devem acabar com pandemia em vez de ganhar mais dinheiro

Bissau, 03 Mar 21(ANG) – As farmacêuticas devem concentrar-se em a
cabar com a fase mais aguda da pandemia da covid-19 em vez de procurarem ganhar mais dinheiro com acordos bilaterais para venda de vacinas, defende o presidente da Aliança Global para as Vacinas, Durão Barroso.

“Os fabricantes devem comprometer-se a ajudar a acabar com a fase aguda da pandemia e isso significa trabalhar directamente com a [plataforma internacional de distribuição equitativa de vacinas] Covax em vez de buscar maiores ganhos financeiros por meio de acordos bilaterais”, considera Durão Barroso numa entrevista à agência Lusa feita por escrito.

O ex-primeiro-ministro português e ex-presidente da Comissão Europeia salienta que “este vírus não respeita fronteiras” e que o caminho para acabar com a pandemia que desencadeou “não é entrar em competição desenfreada entre uns e outros”, uma lógica que considera que deve valer também para os governos.

Questionado sobre a escassez de vacinas que afecta vários países por causa das limitações de produção, defende que o caminho para resolver o problema e apoiar os países em desenvolvimento é “investir na capacidade de manufactura nesses mesmos países e apoiar o seu fabrico por meio de acordos de transferência de tecnologia”.

Foi o que a plataforma Covax, liderada pela GAVI, Organização Mundial de Saúde e pela coligação CEPI fez ao assinar “dois acordos deste tipo com o Serum Institute of India”, que deram acesso a “potencialmente mais de mil milhões de doses de vacina”.

Sobre a possibilidade de levantamento de patentes para licenciar a produção de vacinas tal como acontece com os medicamentos genéricos, José Manuel Durão Barroso não vê que seja possível por se tratar de “um desafio muito difícil”.

“Além, obviamente, da grande divergência entre os interesses em jogo, [a abertura da propriedade intelectual para vacinas] não leva em consideração a complexidade do seu desenvolvimento científico e tecnológico, que geralmente envolve milhares de etapas e um grande ‘know-how’”, o que as torna diferentes dos medicamentos que podem ser fabricados por produtores de genéricos, argumenta.

É um processo que “vai bem além do mandato da GAVI” e cuja resolução estaria dependente dos governos do mundo, “o que já foi por vezes tentado no âmbito da Organização Mundial do Comércio, mas sempre sem nenhum resultado concreto”.

Durão Barroso lança outro alerta à indústria farmacêutica por causa das mutações do vírus: “parece cada vez mais claro que os fabricantes poderão ter que se ajustar à evolução viral, incluindo, potencialmente, o fornecimento de futuras doses de reforço”.

“Isso torna a necessidade de acesso equitativo às vacinas mais importante do que nunca, pois quanto mais tempo deixarmos o vírus espalhar-se sem controlo, maiores serão as oportunidades de ele sofrer mutações e de haver reinfecções e mesmo novos surtos da pandemia”, aponta o presidente da GAVI

Além disso, as mutações “podem diminuir a eficácia das vacinas já existentes”, salienta. ANG/Inforpress/Lusa

  Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

  
ANP
/Sessão parlamentar adiada devido aumento de casos de covid-19 no país

Bissau, 02 Mar 21 (ANG) – A segunda sessão ordinária da décima legislatura inicialmente marcada para  25 de Fevereiro foi adiada devido o aumento de casos de covid-19.

A informação foi avançada pelo Diretor do gabinete do Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Ansumane Sanhá .

Segundo Mané o adiamento da sessão se deve ao agravamento da situação sanitária provocado pelo aumento de mais casos de contaminação por Covid-19, no país.

que informou que, como a situação da pandemia está crítica no país, fez com que os órgãos competentes que intervêm no ato da convocatória da sessão reuniram e chegaram a conclusão de que não faz sentido iniciar a sessão tendo em conta a situação da pandemia.

“Os órgãos competentes, nomeadamente, a Mesa, Conferência dos Líderes e depois Comissão Permanente reuniram-se e tendo em conta a situação atual de covid com o gráfico a subir e com três variantes no país, nomeadamente a variante tradicional inicial, a britânica e a sul africana, e com tudo isso, entende-se que não era prudente realizar a sessão diante das recomendações do Alto Comissariado”, disse.

Sanhá disse ainda que com a renovação do estado de calamidade a ANP entendeu que deve dar um tempo para ver como vai evoluir a situação da doença.

Aquele responsável acrescentou que a data de 25 de Fevereiro, por outro lado,  coincidiu com a data de cerimónia fúnebre do deputado João Seidiba Sane que era um membro da mesa e 1º secretário.

Avançou que a ANP pretende convocar uma sessão extraordinária para o dia 11 do mês corrente e que tudo vai depender da evolução da pandemia, justificando que há pontos na agenda, nomeadamente, os acordos internacionais, convenções e tratados que a Guiné-Bissau assinou e que é preciso ratificar.

“A não ratificação desses documentos está a criar problemas ao país ao nível das organizações a que pertencem. Por isso, entendeu-se por bem convocar esta sessão extraordinária para o dia 11 deste mês, mas a sua realização na prática dependerá da situação do covid-19.Caso continuar a aumentar como está agora, não vai se realizar”, disse Sanhá.

Ansumane Sanhá referiu que a ANP  tomou algumas medidas para aliviar o risco de contaminação da doença, nomeadamente a colocação de recipientes de lavagem das mãos, do álcool e gel, uso obrigatório de máscaras e redução dos funcionários.

“Dividimos os dias de trabalho em dois grupos. 50% dos funcionários trabalham uma semana e outro descansa e vice-versa. Tudo isso é para poder reduzir a presença das pessoas em cumprimento das medidas de prevenção da covid”, explicou.

O aumento de casos de contaminação por covid-19 levou o chefe de Estado, por recomendação do Governo, a decretar novo Estado de calamidade, em vigor até finais de Março.ANG/DMG/ÂC//SG

 

 

terça-feira, 2 de março de 2021

Comunicação Social/”Tudo  pronto para 1ª Assembleia Geral da Confederação Nacional dos Jornalistas e Profissionais dos Media”, diz Presidente da Comissão organizadora 

Bissau, 02 Mar 21 (ANG) – O Eusébio Nunes, Presidente da Comissão Organizadora da 1ª Assembleia Geral da Confederação Nacional dos Jornalistas e Profissionais dos Media, afirmou hoje que tudo está pronto para a realização do evento no próximo sábado(6).

De acordo com Eusébio Nunes,  em coordenação com Alto comissariado de covid 19 a comissão já definiu tudo, tendo em conta as medidas sanitárias de prevenção da pandemia, e por isso decidiu-se credenciar apenas 20 delegados vindos de diferentes órgãos de comunicação social do país.

Nunes disse que a organização que será formalizada no dia seis, vai ser   uma  mais-valia para a classe dos Jornalistas e Profissionais dos Media,  ao contrário das suposições de algumas vozes contra a iniciativa.

Disse  que a comissão já dispõe de  uma lista com manifestações de  interesse em liderar a Confederação e um nome que ainda não formalizou a sua intenção, pelo que pode  haver duas listas a concorrer na assembleia-geral.

"Não criamos essa organização para fazer afronta à outras que já existem na classe dos jornalistas, mas sim criamo-la para ajudar como interlocutor, para solucionar os problemas existentes" disse Eusébio Nunes

Antes de se avançar para a realização da Assembleia Geral, segundo Eusébio Nunes,  uma equipa entabulou contatos com todas as organizações da classe com o objetivo de comunicar a ideia, e por isso, segundo Nunes,  conta-se com apoio e participação  de todas no ato.

Este responsável afirmou que um dos motivos- fortes da criação desta organização tem a ver com a condição precária em que os profissionais dos media operam ao longo dos anos e sem solução a vista.

Referiu que a única classe que não tem promoções e regalias no sistema é a classe da Comunicação social, ao contrário de outras classes, por exemplo, os juízes, que gozam de muitas regalias.

Eusébio Nunes exorta à todos os jornalistas e profissionais dos media a abraçarem este projeto para, em conjunto, dignificar a classe dos homens e mulheres da Media.  ANG/CP//SG