segunda-feira, 18 de março de 2024


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 Fonte:BCEAO


   Gaza/Metade dos habitantes  enfrentam situação de fome "catastrófica"

Bissau, 18 Mar 24(ANG) - Mais de 1,1 milhões de habitantes de Gaza enfrentam "uma situação de fome catastrófica", o que constitui "o número mais elevado alguma vez registado" pela ONU, que se baseia no relatório sobre segurança alimentar no mundo, hoje publicado.

O relatório, realizado por um grupo de organizações internacionais e instituições de ajuda humanitária conhecido como Iniciativa Integrada de Classificação da Fase de Segurança Alimentar, ou IPC, refere a existência de uma situação terrível para mais de metade da população de Gaza,

Segundo adianta o relatório, o cenário ameaça estender-se por todo o enclave, e coloca 2,2 milhões de palestinianos na mais ampla e grave crise alimentar do mundo.

Na classificação de crises alimentares, que o IPC distribui por cinco níveis, a Faixa de Gaza tem agora a maior percentagem de população a enfrentar o nível mais grave de insegurança e de carência alimentar (nível 5) desde que o organismo começou a reportar, em 2004.

O enclave palestiniano, controlado pelo grupo islamita Hamas desde 2007 e alvo de uma ofensiva militar israelita desde Outubro de 2023, ultrapassa situações registadas em países como Sudão, Somália ou Afeganistão, segundo explicou a vice-diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Beth Bechdol.

As pessoas no nível 5 são classificadas como "famintas" e enfrentam um risco real e agravado de desnutrição aguda e até de morte.

"O facto de Gaza ter 1,1 milhões de pessoas no IPC 5 não tem precedentes", garantiu a responsável da FAO, acrescentando que "esta é uma crise 100% provocada pelo homem: "Não há furacões, não há ciclones, não há inundações de 100 anos e não há secas prolongadas".

Este novo relatório deve se intensificar as duras críticas que têm sido dirigidas a Israel ao longo das últimas semanas, devido aos bloqueios de água, alimentos, energia e de ajuda humanitária, tendo hoje mesmo o chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, reiterado que Telavive está a usar a fome como "arma de guerra".

"Em Gaza já não estamos à beira da fome; estamos num estado de fome, que afeta milhares de pessoas", afirmou Borrell no início de uma conferência sobre ajuda humanitária, em Bruxelas.

De acordo com este novo relatório, praticamente todos os agregados familiares em Gaza saltam refeições todos os dias e os adultos estão a reduzir as suas refeições para que as crianças possam comer.

No norte de Gaza, quase dois terços de todos os agregados familiares tiveram membros a passar dias e noites inteiros sem comer pelo menos 10 vezes nos últimos 30 dias, com uma em cada três crianças com menos de 2 anos de idade "gravemente desnutridas".

Nas zonas a sul do enclave, cerca de um terço dos agregados familiares enfrentam dias e noites sem comida.

Mais de 20 pessoas, na sua maioria crianças, morreram no norte do enclave devido a subnutrição aguda, de acordo com informações recentes do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.

O relatório atribui as condições ao "conflito generalizado, intenso e implacável" que forçou aproximadamente 1,9 milhões de pessoas, ou 85% da população de Gaza, a fugir das suas casas, e fez mais de 31.000 mortos e 73.000 feridos, segundo as autoridades de saúde de Gaza.

A isto acrescentam-se perdas importantes de infra-estruturas, incluindo para produção e distribuição de alimentos, e um acesso humanitário extremamente limitado.

A avaliação anterior do IPC sobre Gaza, divulgada em Dezembro, referia que toda a sua população sofria de elevada insegurança alimentar e estava em risco de fome.

Embora as hostilidades em curso sejam um fator-chave para a rápida deterioração da situação, o "acesso humanitário extremamente limitado" à Faixa de Gaza agravou a situação, denunciou ainda o relatório hoje publicado.

A publicação do relatório irá agora desencadear uma avaliação por parte de um Comité de Revisão da Fome, composto pelos principais especialistas internacionais independentes em segurança alimentar, nutrição e mortalidade.

A guerra em curso entre Israel e o Hamas foi desencadeada por um ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano em solo israelita, em 07 de Outubro, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas. ANG/Angop

Praia/Cabo Verde e Guiné-Bissau defendem criação "urgente" de uma rede lusófona dos defensores de direitos humanos

Bissau, 18 Mar 24(ANG) – Os presidentes das Redes de Defensores dos Direitos Humanos da Guiné-Bissau e de Cabo Verde defenderam hoje a necessidade da criação de uma rede lusófona visando dar respostas aos desafios em matéria dos direitos humanos na lusofonia.

Em declarações à Inforpress, o coordenador da Rede de Defensores dos Direitos Humanos da Guiné-Bissau (RDDH), Vitorino Indeki, que chefia uma delegação que está de visita, por seis dias, a Cabo Verde destacou a importância desta parceria no fortalecimento dos laços entre as duas nações no que diz respeito aos direitos humanos.

“Estamos cá durante seis dias para podermos discutir e passar em revista informações importantes relativamente à experiência que Cabo Verde tem no domínio da proteção dos defensores de direitos humanos e também nós trazemos conosco a nossa própria experiência do trabalho no terreno”, salientou.

Lembrou que a Guiné-Bissau é um país de instabilidade que enfrenta vários desafios em matéria de proteção e garantia dos direitos humanos, daí a importância da criação de uma plataforma lusófona dos defensores dos direitos humanos.

“Essa plataforma é importante não só no aspecto da coordenação, mas no aspecto da pressão quando os defensores estão em uma situação difícil. E pode ser estratégia a contar não só o aspecto de disseminação dos mecanismos internacionais de proteção dos defensores de direitos humanos que é uma coisa relevante para a nossa atuação”, reforçou.

O presidente da RDDH da Guiné-Bissau destacou, por outro lado, os avanços que Cabo Verde tem alcançado em matéria de proteção e garantia dos direitos humanos através da implementação de algumas iniciativas ressaltando que o seu país tem todo interesse em beber da experiência e melhores práticas de Cabo Verde.

Por seu turno, o presidente da Rede Cabo-verdiana de Defensores de Direitos Humanos (Recaddh), Felisberto Moreira, explicou que ao promover um projeto de intercâmbio, ambas as redes têm como intuito aprimorar as suas capacidades institucionais e colaborar de forma mais eficaz na promoção e proteção dos direitos humanos em suas respectivas regiões.

“Acreditamos que juntos vamos poder visualizar os desafios e ver até que ponto nós poderemos mobilizar também recursos para implementar projetos conjuntos, que permitam reforçar a capacidade dos membros da rede e reforçar a nossa capacidade de intervenção, por forma a que possamos influenciar as decisões públicas na perspectiva da melhor proteção e defesa dos direitos humanos”, afirmou.

Declarou ainda que esta iniciativa marca um passo significativo no fortalecimento dos laços entre as duas nações no que diz respeito aos direitos humanos, e que estão comprometidos em trabalhar para que todos possam ter acesso aos bens básicos, fundamentais para a garantia da qualidade de vida.

Destacou a necessidade de criação de uma rede de defensores de direitos humanos nos países de língua oficial portuguesa, afiançado que estão a envidar os esforços para que a curto prazo este projeto seja uma realidade.

A Rede Cabo-verdiana dos Defensores de Direitos Humanos (Recaddh) foi oficializada em Agosto de 2022 e projetada para zelar pela defesa e proteção dos direitos dos defensores dos direitos humanos e das liberdades fundamentais.

A referida rede é constituída por um grupo de cidadãos cabo-verdianos, ativistas sociais dos direitos humanos, enquanto membros e representantes das organizações da sociedade civil e parceiros regionais.

ANG/Inforpress

Bélgica/Chefes da diplomacia da UE tentam hoje acordo sobre sanções ao Hamas e colonos

Bissau, 18 Mar 24(ANG) – Os chefes da diplomacia da União Europeia (UE), hoje reunidos em Bruxelas, vão tentar acordos políticos sobre sanções ao grupo islamita Hamas, aos colonos israelitas na Cisjordânia e às pessoas ligadas à morte do opositor russo Alexei Navalny.

A informação foi revelada por fontes europeias na antecipação do acordo, que deram conta também da participação por videoconferência do Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, bem como do ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba.

Relativamente ao Médio Oriente, espera-se que na reunião de hoje, que começa pelas 10:30 (horas locais, menos uma em Lisboa) haja ‘luz verde’ preliminar (apenas ao nível político, com a adoção a acontecer mais tarde) para a União Europeia (UE) avançar com medidas restritivas contra o Hamas e os colonos israelitas na Cisjordânia.

Enquanto no primeiro caso a UE pretende sancionar os envolvidos em crimes sexuais cometidos por membros do grupo islamita Hamas no contexto do ataque terrorista de outubro passado contra Israel, no segundo a ideia é responder ao comportamento de alguns colonos israelitas extremistas.

A Hungria tem vindo a recusar qualquer tipo de sanções contra colonos israelitas na Cisjordânia, razão pela qual os 26 restantes ministros dos Negócios Estrangeiros precisam de convencer o homólogo húngaro ou avançar de outra forma com esta medida.

Em cima da mesa neste Conselho de Negócios Estrangeiros – no qual Portugal estará representado pelo responsável da tutela, João Gomes Cravinho – estará também uma discussão sobre as relações da UE com Israel, quando a diplomacia comunitária equaciona uma eventual suspensão do acordo de cooperação com Telavive devido à intervenção militar em Gaza.

Caberá aos chefes da diplomacia europeia avaliar politicamente se existe ou não uma base para suspender o acordo de associação entre Bruxelas e Telavive.

Israel começou a bombardear Gaza na sequência dos ataques do Hamas no sul do território israelita, perpetrados em outubro de 2023, justificando a intervenção com a necessidade de anular as capacidades militares do Hamas.

A invasão de Gaza é o mais recente episódio de um conflito com mais de sete décadas entre Israel e a Palestina, que ainda não é reconhecida como um Estado pela totalidade da comunidade internacional.

Já relativamente a Alexei Navalny, que morreu numa prisão no Círculo Polar Ártico em meados de fevereiro, a UE vai tentar um acordo político para sancionar indivíduos e entidades ligadas aos abusos e à morte do político russo.

Fontes comunitárias adiantaram que, por proposta do Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e Política Segurança, Josep Borrell, será discutida a possibilidade de criar um quadro jurídico específico para sancionar as violações dos direitos humanos na Rússia, regime ao qual seria dado o nome de Alexei Navalny. ANG/Inforpress/Lusa

Cuba/Centenas de cidadãos saíram às ruas para denunciar escassez energética

Bissau, 18 Mar 24 (ANG) - Centenas de cubanos saíram às ruas de Santiago de Cuba no domingo,(17), para protestar contra os longos cortes de energia, escassez de combustíveis e o aumento do custo de vida.

O Presidente Miguel Díaz-Canel reagiu à manifesta
ção , a maior desde 2022, alertando “contra os inimigos da revolução que exploram este contexto para desestabilizar o país”.

Foi através da rede social X que o Presidente cubano reagiu às manifestações deste domingo em Santiago de Cuba, a segunda maior cidade da ilha. Miguel Díaz-Canel reconheceu o descontentamento dos cubanos com o serviço eléctrico do país e com a distribuição de alimentos, sublinhado que este contexto de protesto pode ser aproveitado pelos “inimigos da revolução”.

“Existem terroristas radicados nos Estados Unidos que incentivam estas ações para desestabilizar o país”, referiu.

 A embaixada dos Estados Unidos em Havana apelou ao governo cubano para “respeitar os direitos dos manifestantes”.

 Em resposta, o ministro cubano dos Negócios Estrangeiros, Bruno Rodriguez, exortou Washigton a “não interferir nos assuntos internos do país”.

Cuba enfrenta uma vaga de cortes de energia devido às obras na central termoelétrica de Antonio Guiteras, a maior da ilha. Os cortes de energia e a escassez de alimentos levaram as pessoas para a rua, com a população denunciar ainda o aumento do custo de vida.

Em 2022, Cuba registou uma baixa de produção energética, sem precedentes, provocada pela passagem do Furacão Ian, tendo a situação melhorado um pouco em 2023.

Todavia, o sistema de produção e energia baseia-se em oito velhas centrais-eléctricas e em oito barcos-geradores que aluga a Turquia, país afetado pela escassez de combustíveis.

A economia cubana não consegue reerguer-se desde da pandemia do COVID, um contexto agravado pelo embargo americano em vigor desde 1962. Em 2023, o PIB da ilha fixava-se nos 2%. Em 2021, Cuba registou uma vaga de protestos anti-governamentais com a população, de forma inédita, a denunciar a ditadura e a forme. Centenas de manifestantes foram presos e condenados até 25 anos de prisão. ANG/RFI

 

Desporto/Jornal Nô Pintcha vence torneio quadrangular de futebol entre órgãos públicos de Comunicação Social

Bissau, 18 Mar 24 (ANG) – O Jornal Nô Pintcha foi o grande vencedor do torneio quadrangular de futsal entre os quatro órgãos de Comunicação Social do Estado, ao bater  no final a equipa da Televisão da Guiné-Bissau (TGB) por um expressivo 6 a 1.

O torneio  foi organizado pela direção do Jornal Nô Pintcha no quadro das celebrações dos 49 anos desta publicação, que se assinala no dia 27 de Março.


Falando no ato do encerramento do torneio, a Ministra da Comunicação Social felicitou a Direção-geral do jornal pela vitória merecida diante da congênere da TGB, frisando que, “quem marca mais é que ganha”.

Quanto a organização da gala pelo jornal Nô Pintcha, Maria da Conceição Évora afirmou que a direção do jornal pode contar com apoio do Governo.

Évora disse que constitui papel do Governo, na medida do possível, criar condições necessárias e apetrechar os órgãos da comunicação estatais e privados com equipamentos e materiais, para melhor desempenharem as suas funções.

Segundo a dirigente, o Governo está ciente  das necessidades do jornal, que precisa de meios , por forma a passar de semanário para bi-semanário.

Questionado se o estatuto remuneratório está no projeto do Ministério da Comunicação Social, ministra respondeu que sim, mas diz que, atualmente, o Governo está empenhado em relançar  o programa com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

“O Ministério da Comunicação Social junto com o das Finanças vão estudar formas de implementar o estatuto remuneratório”, disse Maria da Conceição Évora.

Por sua vez, o presidente da comissão organizadora dos festejos de mais um  aniversário do único jornal do Estado do país manifestou-se satisfeito com o clima de fair-play demonstrado pelas equipas participantes no torneiro quadrangular.   

Domingos Meta Camará disse que a organização do torneio faz parte de um conjunto de atividades que a Direção-geral do Jornal Nô Pintcha está a levar acabo no quadro das celebrações dos 49 anos da publicação. 

“A próxima atividade vai ser a exposição fotográfica de diferentes fases que caracterizam os 49 anos de vida do Nô Pintcha, começando pela Luta Armada, Multipartidarismo entre outras”, anunciou Meta Camará.

No torneiro tomaram parte as equipas da Agência de Notícias da Guiné (ANG), Jornal Nô Pintcha, Radiodifusão Nacional (RDN) e a Televisão da Guiné-Bissau(TGB). ANG/MSC//SG

Religião/PR promete organizar um jantar com todos os fiés religiosos da Guiné-Bissau antes de fim de Jejum

Bissau, 18 Mar 24(ANG)O Presidente da República  prometeu  organizar um jantar com todos os fiéis religiosos da Guiné–Bissau, antes de fim de Jejum,   tal como tem feito  com  fiéis islâmicos.

A promessa de Umaro Sissoco Embaló foi feita,  sábado, num dos hotéis da capital, no âmbito de uma reunião com fiéis muçulmanos de jantar de interrupção do jejum.

Agradeceu a compreensão dos fiéis muçulmanos sobre a decisão de suspender os  subsídios em  produtos alimentares  para jejum, com alegações de que  a  Guiné-Bissau é um país laico , pelo que não deve haver descriminação no tratamento  de crenças religiosas.

Lembrou que neste momento os fiéis cristãos também estão a jejuar no âmbito da “Quaresma”, mas que não pediram nada ao Governo.

“No passado os políticos ofereciam alimentos aos muçulmanos para tirar proveito político”, disse.

Revelou que estão a falar da peregrinação à Meca , mas com a intensão de se tirar proveitos políticos.

Acrescenta que  os cristãos também vão à perigrinação à Fátima, em Portugal e no Israel mas que  políticos não falam nada disso.

Aconselha aos fiéis muçulmanos para não esperarem pelo dinheiro dos outros para irem  a peregrinação, que se esforcem para pagar todos os custos com fundos próprio.  “A benção será  sua se o dinheiro é seu,  se for do seu patrocinador as benções serão para ele. ANG/JD//SG



Sociedade/PR recomenda capacitação de citadinos  sobre   cultura de limpeza da cidade

Bissau, 18 Mar 24 (ANG) - O Presidente da República (PR) recomendou  sexta-feira, a  capacitação de citadinos de Bissau sobre a necessidade de se manter a cultura de limpar a cidade. Porque, na sua opinião ter uma cidade limpa exige a colaboração de todos.

Umaro Sissoco Embaló falava  na cerimónia de abertura oficial da comemoração dos 332 anos da existência de cidade de Bissau.

“Na realidade, ter uma cidade limpa não é uma tarefa fácil uma vez que os próprios utentes não colaboram as vezes. Mas tudo na vida é feito na base de um processo, no qual deve existir a vontade e empenho de todos, de modo a promover benefícios comum”, disse o Presidente da República.

Embaló salientou  que Bissau é uma cidade bastante antiga, com um percurso  histórico de “grande bravura” . e diz que  que essa marca nacionalista é sem dúvida um traço da sua própria identidade.

“Hoje, estamos a celebrar a história de progresso  do ordenamento territorial e administrativo da nossa cidade de Bissau. A sua  situação está a mudar, rapidamente, no ciclo político que iniciei em 2020 que corresponde ao meu próprio mandato presidencial. Podemos dizer que,  Bissau tornou-se um exemplo de transformação urbana atualmente”, considerou.

O Chefe de Estado guineense disse que, felizmente, Bissau velho transformou-se em Bissau novo, porque,   foi invertido por completo a tendência de degradação urbana daquele sítio.

Salientou que, agora  se pode olhar para cidade de Bissau e ver nela sinais consistentes de progresso urbano e diz que a mesma era exposição da vergonha nacional, mas que, felizmente passou a ser um espelho da autoestima recuperada.

“Bissau cresceu muito em termos de expansão dos centros urbanos, forte densidade populacional, a população residente continua à crescer. Esse dinamismo demográfico trouxe e traz novos desafios que a Câmara Municipal de Bissau deve estar a altura de responder”, reconheceu o Presidente da República.

Umaro Sissoco Embaló  recomendou à Câmara Municipal de Bissau a promoção de  parcerias com os órgãos da Comunicação Social para sensibilizar a opinião pública sobre a vantagem de ter a cidade limpa, nos domínios da  saúde da população em geral.

Bissau ganhou a categoria de Câmara Municipal a 06 de Fevereiro de 1948(Anuário da Guiné-Portuguesa). ANG/AALS//SG

sexta-feira, 15 de março de 2024

Diplomacia/Embaixador dos EUA analisa  com autoridades nacionais desafios de combate ao tráfico de drogas e seres humanos

Bissau, 15 Mar 24 (ANG) – O Embaixador dos Estados Unidos da América para a Guiné-Bissau e Senegal, Michael Raynor está em Bissau a analisar  com as autoridades nacionais os desafios que enfrentam no combate ao tráfico de drogas e seres humanos.

Em declarações à imprensa, à saída de uma audiência com o ministro do Interior e da Ordem Pública, o diplomata norte-americado disse que no encontro falaram sobre os desafios e as prioridades das autoridades guineenses no combate ao tráfico de drogas e  seres humanos,e ainda sobre  como se pode continuar a respeitar a democracia, liberdade das pessoas e seus direitos.

Michael Raynor referiu  que num país  democrático, o Ministério do Interior tem sempre dificuldades entre manter a paz e a segurança, mas diz que  existem príncípios que,   se forem respeitados, será fundamental para a salvaguarda da imagem da  Guiné-Bissau .

“E estamos juntos neste trabalho e hoje foi o inicio de um diálogo que penso que vai continuar para encontrar maneira de trabalharmos juntos para o bem deste país”,garantiu.

Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades, Carlos Pinto Pereira, a embaixada dos Estados de América deve,em breve, reabrir as suas portas em Bissau, depois de 26 anos de encerramento.ANG/MSC/ÂC//SG

 

 

Caju/”Governo tem estado a trabalhar no sentido de viabilizar a campanha de 2024”, revela o prirmeiro-ministro

Bissau,15 Mar 24(ANG) – O Primeiro-ministro Rui Duarte Barros disse que o  Executivo tem estado a trabalhar para viablizar a campanha de comercialiação da castanha de caju do presente ano..

O Primeiro-ministro falava, hoje,  na cerimónia da abertura oficial da campanha de comercialização e exportação da castanha de caju/ 2024, realizada nas instalações de Arrey África, sita em João landim, região de Cacheu, norte do país.

“A castanha de caju é crucial para a economia do nosso país, pelo que o Governo tem estado a trabalhar no sentido de viabilizar a campanha de 2024, salvando assim milhares de guineenses que dependem desta cultura”, salientou.

Rui Barros destacou que, cerc
a de 85 por  cento da população depende da castanha de caju para a sua subsistência, e o combate a pobreza no mundo rural.

Sublinhou que a castanha de cajú tornou-se o principal produto de exportação do país, de 1996,desempenhando um papel crucial na formação do Pruduto Interno Bruto(PIB)

“O grande desafio neste setor para o nosso país é a valorização local do produto, antes de exportação, ou seja, a transformação de parte da produção anual em produtos processados, para aumentar  o rendimento gerado pelo caju”, frisou.

O primeiro-ministro disse que, por isso o Executivo almeja uma verdadeira revolução neste setor , apostando não só no reordenamento das plantações, mas também na transformação local, evitando incertezas que advém da sua comercialização no exterior.

“Por exemplo, quando o mercado estiver bom, em termos do preço ao produtor, todos os transformadores choram, e no ano em que o preço ao produtor for mau, todas as pessoas pensam na transformação”,disse Rui Duarte  Barros.

O ministro do Comércio e Indústria, Orlando Mendes Viegas sublinhou na cerimónia que a presente campanha, que decorre sob o lema: “Tolerância Zero ao Contrabando”, representa um desafio para todos, na medida em que o sucesso dela depende de uma fiscalização aturada e consequente, que cobre as etapas que vão desde a produção, passando pela intermediação  até a exportação.

Mendes Viegas afirmou que esta tarefa só será uma realidade se a população, as autoridades locais  e os atores da fileira de caju assumirem, plenamente, as suas responsabilidades.

“As campanhas dos anos anteriores não tiveram grandes êxitos, por várias razões. Os seus resultados deixaram sequelas na economia e na vida quotidiana da população”, salientou.

O governante sublinhou que a lição que se tirou dessas campanhas motivou  grandes reflexões, promovidas pelo Governo, particularmente a Presidência da República, os Ministérios do Comércio, da Economia, das Finanças, da Agricultura e dos Transportes, numa abordagem participativa com o setor privado e todos os atores concernentes.

“É importante sublinhar que em 2023, a previsão de exportação que estava fixada  em 226 mil toneladas não foi alcançada, tendo sido registada a exportação de  170 mil toneladas, registando um défice na ordem de 56 mil toneladas”, disse.

Orlando Mendes Viegas anunciou que a previsão de exportação para a presente  campanha   é de cerca de 200 mil toneladas.

A campanha de comercilaização da castanha de caju traduz-se na compra da castanha pelos intermediários junto dos produtores, e os intermediários a vendem aos  exportadores.

A Índia tem sido o maior comprador da castanha da Guiné-Bissau , mas o Governo tem diligenciado outros compradores, nomeadamente a China. O Governo fixa para este ano como preço base de compra da castanha junto ao produtor, o valor de 300fcfa, o quilo.ANG/ÂC//SG

Cooperação/ Turquia oferece três embarcações para patrulha do mar à Guiné-Bissau

Bissau, 15 Mar 24 (ANG) – O Governo da Turquia disponibilizou três embarcações para ajudar a Guiné-Bissau a patrulhar as suas costas maritimas no âmbito do combate à  pesca ilegal e ao tráfico de drogas.

O embaixador de Turquia  na Guiné-Bissau, Ali Sait Akim procedeu hoje a entrega das referidas embarcações  ao Governo guineense, através do Estado-maior da Armada, na presença do Presidente da República,Umaro Sissoco Embaló, Chefe de Estado-maior General  das Forças Armadas, Biaguê NTan e do ministro da Defesa Nacional, Nicolau dos Santos.

As  três embarcações  dispõem de  equipamentos para  vigilância marítima.

Na ocasião, o embaixador da Turquia no país declarou a disponibilidade de seu país continuar a  apoiar a Guiné-Bissau no processo de desenvolvimento, principalmente, na requalificação e na construção das infraestruras marítimas.

“É neste quadro que o Governo da Turquia doou estas embarcaçãoes ao Governo guineense para reforçar a sua capacidade de fiscalização maritima”, disse o diplomata turco.

O Presidente da República agradeceu ao seu homólogo da Turquia, Erdogam pela doação das  embarcações ao país,destinadas ao reforço das suas  capacidades de fiscalização, através do Estado-maior da Armada (Marinha).

Umaro Sissoco Embaló disse que, para além dessas embarcações, o país vai ainda beneficiar da Turquia, de cinco embarcações de transporte de passageiros, por forma a reduzir as dificuldades de ligação  entre a capital Bissau e as ilhas.

Estas jangadas, segundo o chefe de Estado, serão colocadas na travessia de Tchetchi, Farim,  Cubumba e de Bissau para Ntchudé.

Umaro Sissoco Embaló anunciou ainda para breve a recepção do Governo português  de um navio de transporte de cargas e passaseiros.

Disse que essas ações se enquadram nas celebrações do centenário do nascimento de Amilcar Cabral e de 60 anos da criação das Forças Armadas.

O chefe de Estado Guineense lamentou a situação da Força Aérea, em termos de materiais, por isso assegurou que vai diligênciar juntos dos parceiros equipamentos para  este ramo das Forças Armadas.

“Temos uma Força Aérea na teoria, mas na prática nada existe, porque uma Força Aérea tem que ser adopta  de meios, sobretudo de aviação, não só para garantir a segurança territorial, mas também ajudar na questão de evacuação sanitária”, afirmou.

Para que isso aconteça, segundo o chefe de Estado, é preciso que haja estabilidade no país.

Umaro Sissoco Embaló recomendou ao chefe de Estado-maior da Armada a fazer o bom uso das embarcações  recebidas do Governo da Turquia.

O Presidente guineense afirmou que as embarcações não servem só para fiscalização marítima, mas também para combate ao tráfico de drogas no mar.ANG/LPG/ÂC//SG



Desporto-futebol/FFGB lamenta morte do selecionador nacional da equipa feminina de futebol Romão dos Santos

Bissau, 15 mar 24 (ANG) – A Federação de Fetubol da Guiné-Bissau(FFGB) lamentou ,hoje , a morte súbita, na quinta-feira, do selecionador nacional da equipa feminina de futebol, Romão dos Santos.

Em nota de condolência publicada na sua página oficial de Facebook, a entidade máxima que gere o futebol nacional refere ter recebido recebido com “profunda tristeza”, a noticia sobre o desaparecimento fisico do técnico.

Neste momento de dor e consternação endereça à família as mais sentidas condolências.

Romão dos Santos, para além de orientar a equipa do Sport Bissau e Benfica, foi o seu Diretor Técnico, foi  adjunto de Baciro Candé no comando  técnico dos Djurtus, e técnico princiapal da selecção sub 23, e antes foi treinador da equipa de  FC de Bula.ANG/LPG/ÂC//SG


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