Caju/”Governo tem estado a trabalhar no sentido de viabilizar a campanha de 2024”, revela o prirmeiro-ministro
Bissau,15 Mar 24(ANG) – O Primeiro-ministro
Rui Duarte Barros disse que o Executivo
tem estado a trabalhar para viablizar a campanha de comercialiação da castanha
de caju do presente ano..
O Primeiro-ministro falava, hoje, na cerimónia da abertura oficial da campanha de comercialização e exportação da castanha de caju/ 2024, realizada nas instalações de Arrey África, sita em João landim, região de Cacheu, norte do país.
“A castanha de caju é
crucial para a economia do nosso país, pelo que o Governo tem estado a
trabalhar no sentido de viabilizar a campanha de 2024, salvando assim milhares
de guineenses que dependem desta cultura”, salientou.
Rui Barros destacou que,
cerc
a de 85 por cento da população
depende da castanha de caju para a sua subsistência, e o combate a pobreza no
mundo rural.
Sublinhou que a castanha de
cajú tornou-se o principal produto de exportação do país, de 1996,desempenhando
um papel crucial na formação do Pruduto Interno Bruto(PIB)
“O grande desafio neste
setor para o nosso país é a valorização local do produto, antes de exportação,
ou seja, a transformação de parte da produção anual em produtos processados, para
aumentar o rendimento gerado pelo caju”,
frisou.
O primeiro-ministro disse
que, por isso o Executivo almeja uma verdadeira revolução neste setor , apostando
não só no reordenamento das plantações, mas também na transformação local, evitando
incertezas que advém da sua comercialização no exterior.
“Por exemplo, quando o
mercado estiver bom, em termos do preço ao produtor, todos os transformadores
choram, e no ano em que o preço ao produtor for mau, todas as pessoas pensam na
transformação”,disse Rui Duarte Barros.
O ministro do Comércio e
Indústria, Orlando Mendes Viegas sublinhou na cerimónia que a presente campanha,
que decorre sob o lema: “Tolerância Zero ao Contrabando”, representa um desafio
para todos, na medida em que o sucesso dela depende de uma fiscalização aturada
e consequente, que cobre as etapas que vão desde a produção, passando pela
intermediação até a exportação.
Mendes Viegas afirmou que esta
tarefa só será uma realidade se a população, as autoridades locais e os atores da fileira de caju assumirem,
plenamente, as suas responsabilidades.
“As campanhas dos anos
anteriores não tiveram grandes êxitos, por várias razões. Os seus resultados
deixaram sequelas na economia e na vida quotidiana da população”, salientou.
O governante sublinhou que a
lição que se tirou dessas campanhas motivou grandes reflexões, promovidas pelo Governo,
particularmente a Presidência da República, os Ministérios do Comércio, da
Economia, das Finanças, da Agricultura e dos Transportes, numa abordagem
participativa com o setor privado e todos os atores concernentes.
Orlando Mendes Viegas
anunciou que a previsão de exportação para a presente campanha
é de cerca de 200 mil toneladas.
A campanha de
comercilaização da castanha de caju traduz-se na compra da castanha pelos
intermediários junto dos produtores, e os intermediários a vendem aos exportadores.
A Índia tem sido o maior
comprador da castanha da Guiné-Bissau , mas o Governo tem diligenciado outros
compradores, nomeadamente a China. O Governo fixa para este ano como preço base
de compra da castanha junto ao produtor, o valor de 300fcfa, o quilo.ANG/ÂC//SG
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