Saúde pública/Primeiro-ministro pede responsabilidade na utilização da Plataforma de Telemedicina instalada no Hospital Militar
Bissau, 26 Mar 24 (ANG) - O
Primeiro-ministro pediu hoje uma maior responsabilidade na utilização da
Plataforma de Telemedicina instalada no Hospital Militar com o objetivo de facilitar
os trabalhos dos técnicos de saúde guineense e a orientação de especialistas
estrangeiros sobre difirentes patologias que afetam a população.
O primeiro-ministro disse
ser a primeira Plataforma da Telemedicina instalada na Guiné-Bissau e que requer
muita responsabilidade na sua utilização , de forma a servir não só os pacientes
do Hospital Militar mas também de outros
centros hospitalares do país.
O ministro da Saúde Pública,
Domingos Malú considera de importante ter uma Plataforma de Telemedicina na
Guiné-Bissau, uma vez que segundo ele, o sistema de saúde da Nação guineense é
precário e a referida Plataforma vai ajudar na redução da morte materna
infantil.
“Com esta Plataforma é
possível superar algumas dificuldades que temos na área de saúde. Deste modo,
agradeço o gesto da União Europeia em apoiar o progresso do setor de Saúde do
nosso país”, referiu Domingos Malú.
O Embaixador da União
Europeia na Guiné-Bissau, Artis Bertulis
reafirmou o compromisso da organização que representa de apoiar o desenvolvimento institucional do
setor de saúde e de mobilizar mais fundos para ajudar no desenvolvimento de
outras áreas, com a finalidade de promover o benefício comum no país.
“Na realidade, já fizemos
muita coisa para este país, mas a nossa vontade de dar continuidade às ações de
promoção do desenvolvimento sustentável é enorme, por isso, vamos continuar a
trabalhar, de mãos dadas com o Governo guineense, no sentido de concretizar
mais realizações”, garantiu aquele responsável.
O Diretor-geral do Hospital
Militar Principal, Ramalho Cunda informou que, a concretização de instalação da
Plataforma de Telemedicina foi possível graças à um projeto que está dentro do
plano estratégico do mesmo hospital.
“Estamos ciente de que ,
vivemos num país no qual os paramédicos são insuficientes para responder a
cobertura nacional. Também carecemos de especialistas, o que leva os nossos pacientes
a atravessar fronteira, muitas das vezes, mesmo que, o caso não seja tão
complicado”, referiu o Diretor-geral.
Salientou que, a importância
do serviço da Telemedicina, é de permitir que os técnicos do Hospital Militar, bem como de outros centros hospitalares do país, terem uma
orientação dos especialistas exteriores sobre os casos das patologias que não
conseguem solucionar ou detetar no país.
Questionado sobre o custo para
beneficiar do serviços de Plataforma de Telemedicina, respondeu que, durante os
dois primeiros anos vão beneficiar do apoio de União Europeia e que devido a isso,
o custo será razoável para os pacientes.
Acrescentou que, na realidade, a medicina tem custo
sempre, tendo em conta as despesas com revisão e manutenção que o aparelho pode exigir com o tempo.
“Enquanto beneficiários do
apoio da União Europeia, teremos que cobrar metade do preço para cada patologia.
Por exemplo, para fazer o Checap é cobrado 70.000 francos CFA, mas se vamos
fazer o mesmo teremos que cobrar 35.000 fcfa, com finalidade de ter a
sustentabilidade no futuro”, informou.
O novo equipamento foi
adequirido no âmbito do Programa de
União Europeia “apoiar saúde reprodutiva, Materna, neonatal e Infantil rumo à
um Sistema Universal de Cobertura de Saúde na Guiné-Bissau.ANG/AALS/ÂC//SG
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